O líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP), sugeriu que para conter o movimento grevista, nenhum servidor público federal terá reajuste salarial este ano, nem mesmo as categorias de Polícia Federal que espera uma reestruturação prometido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação é de Thiago Resende, no site da Folha de S. Paulo.

Como o ano começou com grande mobilização em servidores públicos por reajuste, e vários órgãos anunciaram paralisações e decidirão greve em fevereiro, seria uma forma de se evitar o caos. Ele defende que Bolsonaro recue da promessa que fez à PF e que os salários de todos os servidores federais não sejam reajustados este ano. “Não dê nada a ninguém”, defendeu Barros à Folha. De greve, Barros entende. Seu irmão, Silvio II, enfrentou a maior delas já ocorrida em Maringá, em 2006 e ele próprio, ao final de sua administração, em 1992, teve que fugir do funcionalismo em greve deixando o paço municipal pela janela.