OAB acompanha investigação da morte de advogado

A subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Maringá vai acompanhar a investigação do evento que resultou na morte do advogado Ricardo Eli Diniz (foto), 45, ocorrido na manhã de hoje. De acordo com a Polícia Militar, houve confronto e, além de Diniz, um outro homem morreu (não teve o nome divulgado) e Rubens Monteiro, 37, foi preso. A família do advogado, que foi assessor do deputado federal Ricardo Barros e das administrações Silvio Barros II e Carlos Roberto Pupin, contraria a informação de que os policiais estavam cumprindo mandado de busca e apreensão. Familiares alegam que Ricardo Eli Diniz não tinha ficha criminal, nunca envolveu-se em caso de violência e não possuía arma de fogo. Ele foi morto com um tiro no abdome.

A versão contesta a existência de mandado judicial e diz que os PMs pularam o muro da residência, na rua Maringá, Jardim Aclimação; o local parecia abandonado, por causa de falta de limpeza. Ricardo Diniz morreu em seu quarto. A munição e armas apreendidas pertenceriam a clientes que o procuraram um dia antes; Diniz era criminalista e teria morrido no exercício de seu dever.

Na residência estavam dois automóveis – um Corsa e um Lancer – de propriedade do advogado, além de um Fox que estava com busca e apreensão, pertencente a um cliente. A informação inicial é de que uma equipe da Rotam foi recebida a tiros, na tentativa de abordagem, o que é negado por familiares. Segundo a PM, foram localizados dois automóveis roubados que estavam escondidos no quintal, três pistolas calibres 9mm e .40, uma escopeta calibre 12, capuz, dois coletes balísticos e munições. O material estaria no carro de um cliente do advogado. O Serviço Reservado da PM (P2) estaria monitorando os autores do roubo de um Hyundai Azera ocorrido recentemente na região de Iretama.

O corpo de Ricardo Eli Diniz está sendo velado na sala 1 do Cemitério Parque, onde será sepultado. (Atualizado)

(Foto: Redes sociais)