É PSD, mas pode chamar de PP
Ao menos na área de planejamento, a atual administração maringaense lembra muito os tempos das gestões do PP. Em março de 2010, durante a 4ª Conferência Estadual das Cidades, realizada em Foz do Iguaçu, foi aprovada uma moção de repúdio proposta por Carla Almeida, à época representante da UEM no Conselho Municipal de Planejamento e Gestão Territorial de Maringá, e também por Márcio Lorin, representante da Academia de Arquitetos e Engenheiros e atualmente na equipe do prefeito Ulisses Maia (PSD).
A moção repudiava a atitude da administração municipal de Maringá, então comandada por Silvio Barros II (PP), que convocou uma conferência pública para aprovar alterações no Plano Diretor para o dia 21 de dezembro de 2009, uma segunda-feira, às 8h, às vésperas do Natal. “A data e o horário marcados dificultou sobremaneira a participação dos trabalhadores e trabalhadoras de Maringá que, em três (3) audiências marcadas para discutir o mesmo assunto anteriormente, haviam rejeitado as propostas de alteração do Plano Diretor apresentadas pela Prefeitura. No dia 21 de dezembro as mesmas propostas foram aprovadas, entretanto, sem participação popular efetiva. A grande maioria de presentes nesta Conferência era de representação governamental”, dizia a a moção.
Passados 12 anos, o Conselho Municipal de Planejamento e Gestão Territorial de Maringá convocou uma reunião extraordinária em pleno carnaval, contando prazo em dia não útil, sem expediente público. A reunião foi realizada, sem constrangimento, inclusive com presença de vereador dito de oposição, que não protestou. Mudou muito?
(Foto: Redes sociais)