Alvorada pede restaurante popular e abrigo para moradores em situação de rua

Com mais de 100 mil habitantes, Alvorada regista muitos desempregados, imigrantes e moradores de rua

Na mesma semana em que uma vereadora criticou a qualidade da proteína doada por um restaurante ao Centro do Imigrante de Maringá – crítica que, dada a repercussão e mentira fez a boa ação cessar, prejudicando dezenas de pessoas de baixa renda -, a secretária de Ação Social e Cidadania, Sandra Jacovós, recebeu três pedidos do presidente do Conselho Local de Saúde do Jardim Alvorada, Valdeci José Ponceti.

O presidente do CLS do maior bairro de Maringá, considerando que lá vivem mais de 100 mil habitantes, muitas delas desempregadas e entre elas inúmeros imigrantes principalmente do Haiti e da Venezuela, solicitou primeiramente a implantação de um restaurante popular, que seria voltado aos desempregados ou pessoas que sejam detentoras de rendimento familiar igual ou inferior ao salário mínimo oficial vigente no país. O restaurante garantiria o acesso a duas refeições diárias por R$ 1,00, de acordo com a sugestão. O terceiro pedido do CLS foi a “disponibilidade de abrigos “padrão pandemia”, capazes de acolher pessoas que dormem ao relento e que são notadamente identificadas pela denominação de moradores de rua”. Poncetti, que também integra a Conferência Vicentina São Francisco de Assis do Jardim Alvorada, encaminhou o ofício à secretária na quinta-feira.

Nesta semana também o governo federal continuou com a campanha de que a economia “está bombando” e o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu a desindexação do salário mínimo e da aposentadoria da inflação.

Foto: Google Maps