Acredite, se quiser!
A secretária municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Terezinha Pereira (PP), indicada pela vereadora Ana Lúcia Rodrigues (PDT) e pelo grupo Mais Mulheres no Poder, será uma das debatedoras da mesa redonda sobre cidadania que será promovida pela Prefeitura de Maringá, através da Gerência de Ações voltadas a Cidadania, por sua vez vinculada à Secretaria de Juventude, Cidadania e Migrantes.
Entre os temas que serão debatidos na terça-feira, 11, estão a violência, crimes sexuais e o assédio sexual no ambiente de trabalho. Não se sabe se foi de propósito, para deixar a secretária de saia justa, já que ela, junto com sua ex-superintendente, é acusada de assédio moral no ambiente de trabalho. Apesar de ter deixado a prefeitura, a ex-superintendente Eliany Alves Feitoza tem postado mensagens sobre ingratidão nas redes sociais, mas acompanha a secretária da Mulher em eventos.
Aparentemente, o prefeito Ulisses Maia está “amarrado” a Terezinha Pereira, numa, digamos, corda que dizem ter a marca RB.pode ser chamada de RB. Ele não pode exonerá-la como fez com outras três – as de Compliance e Controle (Camile Faccin), Criança e Adolescente (Aline Câmara) e Educação (Tania Corredato Periotto). Contra nenhuma delas havia qualquer tipo de denúncia.
Todas saíram após agosto do ano passado, quando foi formalizado o pedido de investigação, feito pela subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, das denúncias contra Terezinha Pereira e sua então superintendente, também junto ao Ministério Público e à Procuradoria da Mulher do Legislativo, além do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, hoje presidido pela secretária.
Eventos como este, e a permanência da secretária acima de tudo, são ingredientes que justificam a popularidade do chefe do Executivo, de acordo com apontado em recente pesquisa encomendada pela administração.
O evento, que vai durar das 8h às 11h30, faz parte da ação Cidadania em Debate do Projeto Construindo a Cidadania e acontecerá no Auditório Hélio Moreira. Foram anunciadas representantes do MP, Procuradoria Federal e do Nucria; a OAB, não.
PS – A propósito, esta semana a Câmara de Maringá aprovou, por 9 votos, projeto de lei dando o nome de um ex-vereador, que foi preso acusado de ameaçar a ex-mulher e seu companheiro. A Semulher não se manifestou a respeito.