E se Silvio Barros II tivesse ganhado de Ulisses Maia na eleição de 2016? (II)
Se o funcionalismo certamente teria o que reclamar se Silvio Barros II (PP), irmão mais velho e obediente de Ricardo Barros (PP), como o não pagamento da trimestralidade, do vale-alimentação e do não armamento da Guarda Municipal, teríamos nesta hipótese talvez uma greve de servidores municipais pior que a de 2006 – que foi a maior registrada na história a categoria em Maringá.
Além da mobilização de funcionários e uma união entre eles jamais vista, que terminou num triste episódio de retirada dos manifestantes de dentro do paço municipal (a “liberdade de expressão” pregada até há pelos mesmos na época não era tolerada), a greve deixou graves consequências.
Inclusive no crescimento do número de Sujismundos na cidade: sem coleta de lixo por falta de conversa entre prefeito e servidores, as pessoas passaram a deixar sua produção de entulhos e lixo nos canteiros centrais, uma prática que até hoje não se conseguiu reverter.
Talvez o número de secretarias terceirizadas fosse bem maior do que hoje, assim como os secretários que se destacam pela prepotência e pelo assédio moral fosse igualmente maior. Talvez mais religiosos estivessem nomeados (havia inclusive uma espécie de capelão no Gabinete do Prefeito), embora o estado continue laico, mas a suposição de um outro resultado na eleição municipal de 2016 poderia estar negativamente afetando muito mais o funcionalismo público municipal de Maringá.
Foto: Arquivo MN