Dos 15 vereadores da Câmara de Maringá, apenas cinco votaram pelo veto do Executivo ao projeto que dá o nome de um ex-vereador, que foi preso por ameaçar a mulher, seu companheiro e um legislador, a um próprio público (um parque linear).

O veto foi derrubado com os votos dos vereadores Altamir Antonio dos Santos (Pode), Belino Bravin (PSD), Cris Lauer (PSC), Delegado Luiz Alves (Republicanos), Dr. Manoel (PL), Maninho (PDT), Mário Hossokawa (PP), Onivaldo Barris (União), Paulo Biazon (União) e Rafael Roza (Pros). Votaram para a manutenção do veto: Adriano Bacurau (Rede), Alex Chaves (MDB), Mário Verri (PT), Professora Ana Lúcia (PDT) e Sidnei Telles (Avante).

Além de ficar preso por violência doméstica, o homenageado – o ex-vereador Luis Steinte de Aráujo, o Luizinho Gari – foi alvo de ao menos duas comissões processantes no Legislativo. O projeto homenageando ele foi aprovado em março, o Mês da Mulher.

Para uma representante de entidade que defende os direitos das mulheres, o que os 10 vereadores que votaram para derrubar o veto fizeram hoje foi uma completa falta de respeito com as mulheres. A eleição de 2024 terá 23 cadeiras, uma oportunidade para buscar representantes que não homenageiem agressores de mulheres.