Ícone do site Angelo Rigon

Construtora que ficou em 3º lugar é chamada para construir centro de vôlei

Área destinada pela prefeitura para a construção do centro da Associação de Vôlei de Praia

A Engedelp Construções Civis e Incorporações Ltda. vai assumir a construção do Centro de Desenvolvimento em Vôlei de Praia de Maringá; ela foi a terceira colocada na licitação realizada em 6 de junho. A concorrência, cujo valor máximo era de R$ 2.628.254,07, foi vencida pela Construtora Zavarezzi, de Cascavel, com proposta de R$ 2.358.654,92. O edital de notificação foi publicado esta semana.

A Zavarezzi não assinou contrato com o município de Maringá, e então a Secretaria Municipal de Obras Públicas notificou a Barros Engenharia, com sede em Maringá, que havia ficado em segundo lugar, com proposta de R$ 2.386.697,78, mas esta também não manifestou interesse. Foi chamada, então, a Engedelp, também de Maringá, que ofereceu R$ 2.575.360,92 – um valor R$ 52.853,15 menor que o máximo estabelecido no edital.

A obra, com prazo de 180 dias para ficar pronta, trata-se do mesmo projeto que tinha o nome de Centro de Excelência do Vôlei de Praia e que, segundo a associação maringaense do esporte, teve as obras iniciadas em 2020, conforme reportou a federação da modalidade. Em 2021, segundo a publicação da Secretaria Especial de Esporte do Paraná, o projeto foi aprovado em nível estadual; em 2018 foi incluído no ProEsporte, do governo estadual.

A prefeitura já havia doado um terreno de 17.909,40 metros quadrados para que a AMVP pudesse construir o centro, que, agora, será bancado com recursos públicos e não mais captados por leis de incentivo ao esporte. A entidade foi presidida por Robson Xavier, atual secretário de Esporte e Lazer de Maringá, que ocupa o cargo indicado pelo Partido dos Trabalhadores.

O procurador municipal José Antonio Faustino de Carvalho Andrade Neto aprovou o parecer da Procuradoria-Geral do Município, exarado em março, com a ressalva de que “a autoridade administrativa deverá zelar pela correta condução do processo administrativo submetido a exame, sendo de sua inteira responsabilidade a observância das normas legais de regência e as recomendações constantes do opinativo”. São cinco recomendações, como a “observância das recomendações do TCE/PR quanto à planilha de preços e formatação das propostas (…), cuja análise e certificação compete à unidade técnica de origem”. (Corrigido)

Foto: Google View

Sair da versão mobile