A mobilização pela unificação da categoria de servidores administrativos no ensino médio (auxiliar, agente e assistente) não parou, e o pessoal não esconde a decepção com a promessa de isonomia feita em campanha eleitoral. Embora haja nova promessa para que aconteça ainda este ano, o município está contratando outros administrativos de nível superior. A correção deveria ter ocorrido há 10 anos, na gestão Pupin.

“Empurrando com a barriga” é como servidores classificam a atual situação. Os administrativos estão mobilizados e continuam cobrando da administração. “Várias categorias ja foram atendidas [como a dos motoristas] e agora chegou a vez dos administrativos. Estamos aguardando desde começo desta segunda gestão este pedido já aprovado pela comissão do PCCR da prefeitura e pelo Sismmar, tudo conforme determina a lei, porém existe uma má vontade politica”, avalia um deles.

“Não queremos reviver o passado quando um prefeito teve pular a janela para fugir dos servidores em fúria e muito menos ver novamente catar lixo na rua. Alguns vereadores já têm se demonstrado preocupados porque isso que pode refletir nas eleições do próximo ano. Os servidores administrativos são numerosos, cerca de 1.500, são o parachoque da prefeitura, estão em todas as secretarias e envolvem todos os andamentos dos trabalhos e estão pedindo somente o cumprimento daquilo que foi prometido”, avalia.

Se dependesse de parte da turma, haveria algum tipo de manifestação pública cobrando a unificação, como um panelaço, uso de nariz de palhaço ou mesmo uma paralisação.

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