Esqueça a corrupção e venha

Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj)

De Alysson Mattos, em O Bastidor:

O Tribunal de Contas da União abriu caminho para que a empreiteira Mendes Junior volte a participar de contratações públicas após ser condenada pela Lava Jato por corrupção.

A empresa foi acusada de participar de fraude em licitações na construção do do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e da Refinaria Abreu e Lima (Renest), em Pernambuco.

Foi acusada também de formação de cartel com outras empreiteiras – no caso, Odebrecht, Engevix, OAS, UTC, Camargo Correa, Techint, Andrade Gutierrez, Promon, MPE, Skanska, Queiroz Galvão, Iesa, Galvão Engenharia, GDK e Setal (leia mais).

Dessas, a Mendes Junior e a Galvão Engenharia tiveram ligação com Maringá. A empreiteira mineira caminhava para ganhar a construção do túnel ferroviário no Novo Centro, mas houve um desencontro de valores no meio do caminho, envolvendo um então diretor da Urbamar e o prefeito Said Ferreira. A segunda integra ação em que o mesmo político é acusado, em delação premiada, de receber propina dentro do paço municipal, na gestão Carlos Roberto Pupin.

Foto: PAC