Além da revolta natural de ver árvores que até ontem aparentemente estavam saudáveis e hoje são meros tocos, símbolo da aquisição de títulos como o de cidade árvore, não há como esconder que sempre que se vê isso a gente lembre dos que estão na fila.
No caso acima, relatado antes, as árvores foram dizimadas, possivelmente sem conhecimento da prefeitura, e da fila faz parte de um respeitado profissional maringaense hoje descrente.
“Enquanto os mortais têm as suas intactas, devido à misericórdia de cupins não tão esfaimados…”, filosofa o contribuinte, que há quase um mês voltou a cobrar do poder público o corte de uma árvore já condenada por laudo e que está arrebentando sua residência. A danação beira uma década, nas proximidades.
Já um profissional do setor de planejamento urbano faz um resumo do resumo, dessa diferença que a cidade apresenta e que a cada dia salta aos olhos, mesmo os de quem não quer enxergar: “Maringá é a melhor cidade para se viver – no Centro”.