Professora de Deus

O que o futuro reserva para essa árvore política que sufoca sua própria base?

Entre as densas folhas da selva política, uma experiente vereadora do jogo intrigante vem desencadeando um enredo repleto de traições e fogo amigo em uma importante cidade do Paraná. Inicialmente, como uma ávida principiante em seu primeiro mandato, ela mergulhou de cabeça na gestão, desfrutando dos privilégios da floresta de cargos comissionados.

Contudo, a canastrona política, outrora em sintonia com o atual prefeito, parece ter decidido trilhar um caminho sombrio. Trocou a mão dada por golpes políticos, alvejando aquele que outrora era seu parceiro de expediente. Em seus discursos, a incansável defensora das mulheres surpreendentemente apoia uma indicada que, ao invés de proteger, persegue ferozmente as mulheres subordinadas em sua própria selva de intrigas.

Nossa toda-poderosa vereadora, que costumava ditar a melodia, agora enfrenta o desafio de lidar com uma indicada que não mais dança conforme sua batuta. Seu gabinete na Câmara de vereadores mais se assemelha a uma selva em constante metamorfose, onde a lealdade é trocada por votos na dança política.

A nobre figueira branca, árvore que cresce sobre as outras, parece correr o risco de ser sufocada pela sombra das intrigas que ela mesma plantou. O que o futuro reserva para essa árvore política que sufoca sua própria base? Resta aguardar enquanto os galhos se entrelaçam em uma trama que promete surpresas e reviravoltas para a nossa “professora de Deus” na selva de pedra política.

Um até logo, da sua feroz, felina, e selvagem Madame Savage.