Hora de puxar a orelha


Temos eventos e atos oficiais que, claro, não são apenas anúncios simples, mas verdadeiras produções de cinema, custando os olhos da cara para nós, pobres contribuintes
Ah, ano de eleição no Brasil, o verdadeiro carnaval fora de época! Já vimos de tudo, desde inauguração de poste a promessas que só o Papai Noel poderia cumprir. E nossa querida cidade não está atrás nessa corrida insana. Temos eventos e atos oficiais que, claro, não são apenas anúncios simples, mas verdadeiras produções de cinema, custando os olhos da cara para nós, pobres contribuintes.
Vamos falar a verdade: alugar estruturas de ferro e produzir aqueles banners gigantescos só para serem usados uma única vez é o cúmulo do desperdício. E qual é o objetivo? Claro, enaltecer administrações e fazer propaganda de candidatos que mal começaram a trabalhar e já querem ser endeusados.
O maior crime aqui, meus caros, é o mau uso descarado do dinheiro público. Chegou a hora de puxarmos a orelha desses gestores e candidatos que acham que o nosso bolso é saco sem fundo. Vou levantar todos os gastos dessas ações desnecessárias e trago tudinho para vocês. Porque, se tem uma coisa que não suporto, é ver nosso suado dinheirinho indo pelo ralo para alimentar egos inflados.
Fiquem atentos, queridos leitores, meus dedos estão dispostos a revelar tudo que está oculto aos nossos olhos.
Da sua secretária extraordinária dos assuntos não comentados, Madame Savage.