O referendo das candidaturas é sábado, mas tem pré-candidato a vereador do MDB abertamente fazendo campanha para o pré-candidato a prefeito do PP, mas o pessoal finge que não vê…

A convenção do MDB, PSD e PSB, para referendar a chapa Edson Ribeiro Scabora-Ana Nerry. A exemplo do card do PP-PL-Republicanos-PRD, a vice foi colocada à frente do pré-candidato a prefeito.

A convenção já é conhecida como “a da traição”, uma vez que alguns pré-candidatos a vereador têm feito, às escondidas, pré-campanha para um outro pré-candidato a prefeito do PP.

A pré-candidatura de Scabora tem demorado para ficar em pé desde o momento em que foi anunciada, e a culpa não é dele, é do suposto acordo existente, em Maringá, entre lideranças do PSD e do PP. O pré-candidato sequer tem o apoio (e voto) dos que estão no seu entorno.

A ‘Coronel Audilene’ da vez não deve saber, embora acredite que tudo saiba, que um dos pré-candidatos a vereador pelo MDB que deveria lhe apoiar, ex-colega de administração, tem “comprado” desistências e insinuando, em troca, pagamento mensal e até secretarias. A de Cultura, por exemplo, foi oferecida para ao menos um ex-secretário municipal.

Mas, e aí que está o “mas”, a secretaria seria numa futura administração do ex-prefeito que deixou a prefeitura com 40 processos e foi denunciado numa famosa operação do Gaeco, e que pertence a um outro partido. Entenderam? Uma pré-campanha milionária a vereador do MDB (que, em tese, estaria com Scabora) tem oferecida cargos na administração Silvio Barros II para obter apoio. E absolutamente ninguém faz nada, o que leva mesmo a crer que exista o tal acordo de bastidores entre os supostos opostos, que lutam a todo o custo polarizar a eleição. (Atualizado)