Sem articulação política nem disposição ao diálogo, o Novo, com seus dois vereadores, não teria espaço, já que a distribuição das vagas se dá em processo democrático

A proporcionalidade não é uma premissa nos processos de distribuição do Poder no mundo, quem dirá na Câmara de Maringá.

Com relação ao espaço de cada partido nas comissões, vemos que o PP é dos poucos que ocupou, proporcionalmente, espaço em comissões conforme o tamanho de bancada: elegeram 6, ocuparam 8 vagas em comissões. Também o PDT, elegeu 3, é o segundo em número de vagas em comissões: 07. Preparamos uma planilha com a distribuição das vagas por partido:

O que chama a atenção é quando transformamos estes dados em gráfico (confira acima e abaixo), e observamos a representação percentual do espaço dos partidos com mais vagas em comissões com relação aos demais. Das 35 vagas disponíveis, o PP, com seus 6 eleitos, ficou com quase 23% delas. Já os 3 eleitos do PDT levaram 20% das vagas, e PSD e União, que elegeram 2 vereadores cada, abocanharam 11% das vagas em comissões cada.

Novidade nenhuma que, sem articulação política nem disposição ao diálogo, o Novo, com seus dois vereadores, não teria espaço, já que a distribuição das vagas se dá em processo democrático aos moldes do regimento interno, e não segundo as normas de rateio de milho roubado na volta de um final de semana em Porto Rico.