Vereador do PP estaria provocando rebuliço no comando de escolas municipais; William Gentil diz que não tem poder para tirar ninguém de lugar algum

São muitas as reclamações que chegam à administração municipal envolvendo o vereador William Gentil (PP). Em especial quanto à sua intromissão em escolas da rede municipal de ensino, dizendo a professores que haverá mudanças nas equipes que cuidam dos estabelecimentos. Ele chegou a conseguir algumas indicações, mas agora está “passando do limite”, apesar de a legislatura/administração ter acabado de começar.

Como o prazo para que os profissionais fizessem a troca de escolas já passou, os comentários que ele tem feito nos bastidores soam como ameaça capaz de atrapalhar o bom andamento nas equipes de coordenação e orientação das escolas. “O Gentil tá tocando o terror”, resumiu uma pessoa ligada à Secretaria de Educação, com disposição de procurar o Ministério Público sob alegação de assédio moral.

Fala o vereador – William Gentil disse que não tem poder para tirar ninguém de lugar algum e que no que se refere a ocupantes de cargos em comissão, seja FG ou CC, por ser indicação política é natural a substituição. “Isso sempre aconteceu em todas as gestões, inclusive na Seduc nos cargos de orientação e supervisão e até mesmo cargo de direção escolar, isso quando não há eleição”, acrescentou, ressaltando que cabe ao prefeito fazer ou não as nomeações.

Gentil negou que não procede qualquer denúncia envolvendo ameaça. “Até porque a pessoa que se sentir ameaçada não vai denunciar para a imprensa, mas sim para a polícia, pois todo cidadão tem a lei para lhe dar amparo, podendo ela acionar Ouvidoria do servidor 1550, quando servidor público municipal em Maringá ou até mesmo a delegacia de polícia para registrar boletim de ocorrência “.

“Vale destacar que sou à favor da alternância de poder e fico feliz pela atual gestão está dando oportunidade na Seduc para outras pessoas também capacitadas colocarem em prática a suas habilidades e assim contribuir com uma educação de qualidade para nossas crianças. E bom destacar também que é natural, aqueles que são substituídos(as), reclamar da sua “Não” permanência nos cargos, que estão sendo ocupado por outros(as) profissionais, pois da mesma forma ocorreu quando elas ocuparam o espaço de outros(as) também da mesma forma”, concluiu.

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