EstaR deixa região central amanhã

Prédio do EstaR passa a ser ocupado pela Selog a partir de amanhã; nem todos gostaram, mas prefeitura diz que sistema não seguirá normalmente
Foi comunicada somente na sexta-feira a mudança do local de atendimento presencial do Estacionamento Rotativo (EstaR), que era na rua Néo Alves Martins, será transferido para novos endereços. O atendimento passará a ser realizado na sede da Secretaria de Mobilidade Urbana, na avenida Colombo 3.114, e em um guichê no segundo piso da Rodoviária, na avenida Tuiuti, 180. Nos dois locais, os atendimentos serão de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h às 17h.
O prédio do EstaR, que ficava na rua Néo Alves Martins 2.597, região central de Maringá, será ocupado pela Secretaria Municipal de Logística e Compras. De acordo com a prefeitura, apesar da mudança de endereço o funcionamento do sistema seguirá normalmente. A compra de créditos e a consulta da situação do veículo pode ser realizada pelo aplicativo Estacione Legal, que está disponível para download gratuito nas versões Android e iOS. Além disso, há opção de ter acesso aos serviços por meio dos 20 totens de autoatendimento instalados em prédios públicos da região central e em mais de 60 pontos de venda espalhados pela cidade (clique aqui para consultar os locais).
O secretário de Segurança Pública e Mobilidade Urbana, Delegado Luiz Alves (PL), explicou que o objetivo da mudança é promover a integração das atividades administrativas. “O sistema permanece em pleno funcionamento, com fiscalização e atendimento operacional mantidos”, diz. A fiscalização do EstaR segue de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30 e aos sábados, das 9h às 12h.
Temor – Nem todos gostaram da mudança, inclusive servidores. Circula entre eles que os agentes de estacionamento rotativo serão retirados do trabalho de fiscalização de rua. O trabalho seria feito 100% por carros do EstaR e os agentes remanejados para trabalhos internos. “Os motoristas só vão saber que foram autuados se olharem no aplicativo”, explica outro agente, para quem a população ainda não está preparada para usar o aplicativo sem a ajuda dos agentes.
Foto: Rafael Macri/PMM