Tarifa terá novo valor na terça-feira

Transporte coletivo, com tarifa congelada há dois anos, terá reajuste; prefeitura investirá mais de R$ 39 milhões; com subsídio, é a menor entre as três maiores cidades do Paraná

Sem reajuste desde fevereiro de 2023, a tarifa do transporte coletivo urbano de Maringá vai ter novo preço a partir de terça-feira, já que junho é o mês da data-base dos motoristas da empresa concessionária, um dos componentes par a precificação. A tarifa passará de R$ 4,80 para R$ 5,20.

A nova tarifa, com reajuste de 8,33%, continuará sendo a menor cobrada entre as três maiores cidades do Paraná. Em Londrina, ela custa R$ 5,75; em Curitiba, R$ 6,00. Em Maringá, graças a uma composição entre a prefeitura e a concessionária do transporte coletivo (TCCC), o reajuste foi menor.

Através da Secretaria de Mobilidade Urbana, a prefeitura ampliou o valor do subsídio para o transporte coletivo e investirá mais de R$ 39 milhões ao longo de 2025, o maior valor dos últimos anos. Com o subsídio, o município garante as gratuidades, como de estudantes e idosos, e a menor tarifa entre as três maiores cidades do Paraná.

O valor da tarifa em 2025 será alterado para R$ 5,20 a partir de terça-feira, 3, com subsídio de R$ 2,70 por passagem. Se não houvesse o subsídio da prefeitura, o a passagem custaria 7,90.

Com o subsídio, além do valor da redução em relação a tarifa técnica, o município garante as seguintes gratuidades: pessoas com deficiência; idosos acima de 65 anos; pessoa com transtorno mental em tratamento contínuo; população indígena que comercializa artesanato; pessoas com transtorno do espectro autista e acompanhante; crianças e adolescentes portadores de patologias crônicas; e gestantes.

O decreto do reajuste também prevê que fica mantido o bônus de 15% do valor da passagem, em crédito eletrônico, a cada viagem em que o passageiro pagante da tarifa integral passar pela catraca entre as 8h30 e 11h e entre às 13h30 e 16h, utilizando o Cartão Passe Fácil. Além disso, há passagem de estudante com desconto de 50%, paga por meio do Cartão Passe Fácil.

A tarifa atualizada segue fórmula paramétrica prevista em contrato, que considera a data-base dos motoristas da empresa responsável pelo transporte coletivo, média de passageiros transportes, aumento nos insumos ligados ao transporte coletivo e no preço do óleo diesel, entre outros.

Foto: Arquivo/PMM