E se fosse com você?


O contribuinte maringaense paga seus impostos para ser bem servido
Pois é, essa pergunta não quer calar, e se fosse com você? Tudo seria diferente, sairia da comodidade, soltaria a voz, gritaria… Basta!!! Fora!!!. Chega!!!. mas foi com os outros, aqueles do andar de baixo, esses que dependem da saúde pública, da escola pública…. os das ajudas que parecem nunca terminar… Esses costumam não reclamar, pois é de graça e de graça até injeção na testa.. as frases estão prontas, e justificam inclusive que dor é pedagogia para o conhecimento.
Mas, se alguém natural da capital, agente político de uma cidade do interior, que esteve à frente das gestões municipais nos anos de 2006-2008; 2009-2012; 2017-2020; 2021-2024, ou seja, dezoito anos, e que agora está com a caneta de um dos orçamentos mais polpudos de todo o Estado (R$ 636 milhões), na melhor cidade para se viver, dissesse por aplicativo de mensagem que na falta de óleo para a merenda escolar você “Em uma panela previamente aquecida, coloque a cebola e o alho. Quando começarem a grudar no fundo formando uma ‘crosta marrom’, adicione um pouco de água fervente para que os temperos se desgrudem do fundo da panela e fiquem dourados”.
O contribuinte maringaense não paga seus impostos para saber de receita de cozinha, paga para ser bem servido. Afinal de contas, a luta pelos direitos, bem pode começar em pequenos lugares, agora, desde as cozinhas.
Foto: IA/Copilot