Servidor de carreira x comissionados


“Encher o paço de CCs, terceirizados, prestadores de serviços… isso sim é uma ofensa ao servidor público”
Um amigo, jornalista, a quem darei o crédito no final do texto, fez uma postagem, com conhecimento de causa, porque foi CC. Em resumo, escreveu:
‘Um aspecto que deveríamos considerar, antes de fazer defesa de qualquer número possível de CC’s, no Executivo e/ou Legislativo.
Primeiro: A prefeitura de Maringá tem hoje em torno de 13.000 servidores. A questão dramática que afeta essas relações não é essa gestão, a anterior ou a futura, mas a cultura de usar espaços e recursos públicos para atender interesses políticos (fosse só!!).
É impossível, com o mínimo de boa vontade, não encontrar entre 13.000 servidores, algo em torno de 200/400, com capacidade técnica, formação acadêmica e experiência para tocar a demanda do serviço público. Literalmente impossível. (…)
Ora!!! É preciso recorrer a profissionais de outras cidades? fora da folha do paço? Não, não é preciso. Que, alguns cargos possam exigir a pessoalidade da confiança, vá lá. Seria coisa de 30/50, se tanto. Agora encher o paço de CCs, terceirizados, prestadores de serviços… isso sim é uma ofensa ao servidor público.
É um fator de desânimo. Que se troque e se alternem nos cargos mais relevantes, a cada gestão, é admissível. Mas dentro do quadro. (…)’
E completou, o jornalista Paulo Vergueiro, citando uma postagem do Rigon, em resumo: ‘Numa discussão no Facebook, ontem, o professor Paulo Fernando Correa do Valle Vergueiro admitiu que deixou o cargo de assessor III do Gabinete do Prefeito porque “não tinha ocupação definida que justificasse qualquer remuneração”. Paulo Vergueiro foi nomeado assessor do Gapre, mas dando expediente no gabinete do vice-prefeito Claudio Ferdinandi (PMDB), em 8 de janeiro de 2013; em 14 de maio daquele ano ele foi exonerado.’