Servidores demonstram insatisfação com diretor do Cras indicado politicamente e “ganham” transferência de unidade

De um leitor, que denuncia (mais um) caso de suposta perseguição:

“O modus operandi de retaliação da atual gestão e que já é velho conhecido de muitos servidores, continua mais vivo do que nunca. A equipe do Cras Santa Felicidade elaborou um documento e apresentou ao Comas (Conselho Municipal de Assistência Social), onde demonstrou sua insatisfação com a incompetência e falta de comprometimento do diretor que estava nomeado naquela unidade por indicação política. Diante a essa ação tiveram como “castigo” a transferência de uma técnica da equipe, que atuava naquela unidade havia mais de 10 anos.

A transferência para outra unidade de Cras foi segundo informações uma determinação do secretário, sem que houvesse nenhuma justificativa. A estranheza é ainda maior porque o Cras Santa Felicidade é a unidade com maior demanda de atendimentos do município e por consequência também o que tem maior número de reclamações na ouvidoria, devido principalmente a demora nos agendamentos para atendimento, causado principalmente pela quantidade insuficiente de técnicos.

Em contraponto a unidade para a qual a servidora foi transferida, já possuía a quantidade de técnicos suficientes para atender a demanda daquele território. Além de que, a unidade não tem sequer espaço físico que comporte mais um técnico. A questão é: a gestão prefere sacrificar a população e os servidores, para manter uma indicação política e pior sem competência para o cargo”.