Um parque de diversões

A situação que envolve a suspensão da eleição na Sociedade Rural de Maringá, que deveria ocorrer hoje, parece uma mistura de roda-gigante com disko
A Sociedade Rural de Maringá será a mesma depois da realização, aguardada para acontecer até o final do mês, do pleito para mudar a diretoria? Nos bastidores reclama-se da quantidade de informações desencontradas que circulam envolvendo integrantes das duas chapas. Mas os motivos que levaram ao adiamento passam necessariamente por questionamento judicial.
“Se não houvesse suspensão da eleição, será que o assunto viria à tona?”, observa um associado, que lembra que a comissão foi nomeada pela atual diretoria. Até onde se pôde levantar, entenderam que dois candidatos da chapa Rural Raiz, que reclamava o acesso à lista de votantes, não apresentaram documentos suficientes para comprovar os requisitos estatutários. Eles estão sendo devidamente providenciados para demonstrar a regularidade do registro; não se sabe se o mesmo teria sido exigido da chapa situacionista.
A eleição, entenda-se, não foi suspensa por causa de eventual faltas de documentos de integrantes das chapas. O adiamento ocorreu porque existe um processo judicial, que determinou a entrega de informações essenciais para garantir a lisura do pleito e essas informações que não foram apresentadas em tempo hábil para a realização da votação que aconteceria hoje. A ação judicial, lembre-se, está coberta pelo sigilo.
PS – Tem gente de fora da entidade aguardando ansiosa os desdobramentos da disputa, por enquanto suspensa, por conta da destinação de recursos públicos (municipais, estaduais e federais) recebidos pela entidade nos últimos anos.
Foto: SRM
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