Rebaixamento da linha férrea teve custos muito diferentes
Para se ter uma ideia do superfaturamento constatado na construção do rebaixamento da linha férrea em Maringá basta olhar no Google Earth.
A parte em vermelho custou R$ 45 milhões, e foi realizada de 2006 a 2011, nas gestões do PP. À época o valor ganhou nota na coluna de Claudio Humberto, como o trecho subterrâneo mais caro do país. Já a parte amarela, entre a avenida 19 de Dezembro e a avenida São Paulo, teve início na gestão Said Ferreira, com Jorge Tranjan presidindo o Saop e a Urbamar – e custou R$ 21,7 milhões.
Na campanha eleitoral de 2024 o atual prefeito Silvio Barros II (PP) chegou a gravar propaganda eleitoral dizendo ter sido o responsável pelo rebaixamento, só que as imagens mostravam justamente o que outros prefeitos tinham feito. Em sua gestão, o rebaixamento (aberto) foi feito da avenida Pedro Taques até a Tuiuti, além do trecho entre a 19 de Dezembro e a Arlindo Planas, que resultou em penalização à empreiteira C. R. Almeida pelo Tribunal de Contas da União.