Confira mais um resultado da pesquisa encomendada pela Jovem Pan Maringá e Maringá News
Pesquisa encomendada pela Jovem Pan Maringá e o site Maringá News à Ágili Pesquisas, de Londrina, apontou a classificação do trabalho realizado pelos vereadores da cidade. O levantamento foi feito de 26 de setembro a 1º de outubro, com 822 entrevistas por telefone com eleitores com 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de 3 pontos para mais ou para menos.
A maioria considera o desempenho como regular (42,70%), mas com uma parcela significativa que o considera péssimo (18,60%) e ruim (10,20%), somando 28,8%. O trabalho foi considerado bom por 16,70% dos entrevistados, e ótimo por 1,50%. Não souberam ou não quiseram responder 10,30%.
De acordo com os dados – coletados antes de os vereadores votarem o aumento do IPTU 2026 -, três em cada dez maringaenses têm uma percepção negativa da atuação dos vereadores.
A crítica mais dura ao Legislativo está concentrada em dois grupos: a faixa entre 45 e 59 anos, em que o “péssimo” chega a 29,3%, quase o dobro da média geral, e entre o eleito com ensino fundamental, onde a nota atinge 42,1%. A classificação “regular” na Zona Sul, atinge 50,7% dos entrevistados, enquanto a avaliação “bom” tem seu maior índice na Zona Oeste (26,7%) e nos distritos (21,4%). Na Zona Oeste o percentual “ruim” (23,3%) é mais elevado.
A CLASSIFICAÇÃO “REGULAR” NA ZONA SUL, ONDE ATINGE 50,7% DOS ENTREVISTADOS. JÁ A AVALIAÇÃO “BOM” ENCONTRA SEU MAIOR ÍNDICE NA ZONA OESTE (26,7%) E NO DISTRITO (21,4%), SUGERINDO UM MAIOR RECONHECIMENTO DO TRABALHO LEGISLATIVO. NA ZONA OESTE QUE O PERCENTUAL DE “RUIM” (23,3%) É MAIS ELEVADO.
As mulheres são mais propensas a classificar o trabalho como “regular” (46,1%) e os homens são mais críticos, com a avaliação “péssimo” atingindo 22,8%. O levantamento da Ágili Pesquisas mostra que a Câmara de Maringá tem uma avaliação majoritariamente regular e tem reprovação em grupos específicos, como a população de meia-idade e aqueles com menos escolaridade. Veja a estratificação ao final).
Vários fatores contribuem para a avaliação, como a criação de 25 cargos comissionados e a divulgação dos altos vencimentos mensais dos vigias da casa; um deles recebeu mais de R$ 48 mil em abril.
Foto: Marquinhos Oliveira/CMM