Administrações municipais fazem Maringá colecionar buracos
Maringá não é uma cidade construída à base do suor e força dos pioneiros, vindos de várias partes do país em busca da prosperidade. É também uma cidde feita de buracos.
Hoje, em tom de brincadeira, comentava-se sobre o buraco da gestão Maia Kotsifas, referindo-se à cratera na avenida Paraná com Horácio Raccanello, sobre a linha férrea rebaixada, e que creditou-se à Sanepar – que, por sinal, não construiu o rebaixamento nem a parte da avenida que passa por cima, que no início, dado ao “calombo”, foi apelidado de bumbum da dançarina do Tchan, Carla Perez.
Antes disso, havia o buracão da Morangueira, que, depois de muitos anos enfeiando aquela região, tornou-se um belo local para repouso físico e mental. Mantendo a tradição de suportar muita coisa ruim, Maringá chegou a ter um grande buraco nas contas da administração Jairo Gianoto, um dos maiores escândalos de desvio público até hoje registrado.
E eis que, outros buracos esquecidos pelo caminho, surge o da administração Silvio Barros II. O túnel que passa no canteiro centro, levando água da chuva para o Parque do Ingá, é da época do então prefeito Said Ferreira e é considerada uma obra exemplar. O buraco abrir-se não é o problema, a questão é não cair nele.
Fotos: CB/André Almenara