‘Ruim de volante’

Motorista maringaense é péssimo ou ruim para quase 70% das pessoas, mostra pesquisa
Para quase metade das pessoas (48,90%), os motoristas de Maringá são péssimos; quase outros 20% consideram que eles são ruins. O resultado é de levantamento encomendado pela Jovem Pan Maringá e o site Maringá News à Ágili Pesquisas.
A pesquisa foi realizada por telefone entre 26 de setembro e 1º de outubro; foram 822 entrevistas com eleitores com 16 anos ou mais. O estudo é quantitativo e tem um nível de confiança de 95%. A margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Trânsito – De uma maneira geral, o trânsito urbano é considerado ruim ou péssimo por 57,5% dos entrevistados. Apenas 13,4% dos maringaenses classificam o trânsito como “bom” ou “ótimo” – este último considerado apenas por 0,8%.Veja o gráfico acima.

As mulheres são as mais críticas, com 43,8% apontando o trânsito como “péssimo”, contra 33,1% dos homens. Curiosamente, a avaliação negativa é menos intensa entre jovens de 16 a 24 anos, onde a nota “péssimo” fica em 26%, o menor índice da pesquisa, e a “ruim” atinge 32%. Confira o quadro com os dados acima.

Como andam os motoristas de Maringá? – A esta pergunta, a grande maioria respondeu ruins e péssimos: 67,7%. Quase metade receberam a pior classificação (veja acima).
Apenas 8,1% classifica os motoristas como “bons” ou “ótimos”. A nota máxima não chega a 1%. Isso significa que, além dos problemas de infraestrutura, o comportamento imprudente e a falta de cortesia são vistos como a principal causa da percepção negativa no trânsito.

A região central e a Zona Leste são os locais onde a convivência no trânsito é mais difícil: respectivamente, 57,6% dão a nota “péssimos” e 56,7%. Confira os dados acima.

Radares aprovados – A pesquisa da Ágili mostrou ainda que a maioria dos maringaenses aprova os radares de controle de velocidade. Como se verifica no quadro acima, a maioria (63,40%) entende que a fiscalização eletrônica é uma forma eficaz de conter a imprudência, especialmente após a reprovação do comportamento dos motoristas.
As mulheres são as maiores defensoras da medida, com 71,5% de aprovação, em comparação com 55,1% entre os homens. No público acima de 60 anos a aprovação chega a 75,5%.
A reprovação, que soma cerca de um terço do total, é mais concentrada entre os homens (44,1%) e na faixa de 45 a 59 anos (40,6%). Confira os dados estratificados no quadro abaixo.
