O Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado – “grampeou” telefones de vereadores e funcionários da Câmara Municipal de Maringá, como parte de investigação envolvendo alguns nobres edis e seus assessores. Problema: as escutas, que vinham sendo feitas desde 15 de abril deste ano, podem ser consideradas completamente irregulares e, se captaram dados sobre eventuais crimes, dificilmente poderão servir como prova em inquérito policial. O desembargador José Maurício Pinto de Almeida, do Tribunal de Justiça do Paraná, ao conceder habeas corpus para o gerente da área de quebra de sigilo da filial da empresa telefônica Oi, afirmou que o ofício do juízo da 1ª Vara Criminal de Maringá, que autorizou os grampos, é “confuso e não específico” e não respeita a resolução 59 do Conselho Nacional de Justiça. Ou seja, a se confirmar a trapalhada, terá sido uma das maiores pisadas no tomate de que se tem notícia.

O fato veio a público depois que este modesto blog, ontem, fez esta postagem. Detalhes em breve.

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