Liturgia do cargo


A expressão foi criada pelo ex presidente José Sarney, salvo engano, e significa a postura que um presidente da República, por exemplo, deve ter, considerando a importância do cargo que exerce.
Ontem assistindo o Pingos nos Is, vimos um trecho de mais uma das tradicionais lives de Bolsonaro e mais um vez a liturgia do cargo foi mandada às favas. Falar dos deputados, ainda que sem citá-los diretamente, como Joice e Kim Kataguri, com a fofucha e o com cara de japonês, falar que mentir engorda, ou falta de vergonha na cara, algo assim, convenhamos que não fica bem, muito pelo contrário, para um presidente.
Repito, penso que e torço para o governo Bolsonaro dê certo. Tenho convicção que é infinitamente melhor do que seria um eventual governo de Hadadd, mas isso não nos impede de observar a verdade e a verdade é que Bolsonaro não tem postura de presidente, longe disso. Oremos para ‘São Guedes’ e outros santos menos cotados para que segurem o rojão. De são Moro, só um milagre muito grande para que possa fazer algo melhor no combate à corrupção. Oremos para que a expressão “Deus acima de tudo”, de tanto falada por Bolsonaro, prevaleça e a Mão Divina aja, até contrariando a lei do livre arbítrio dado a todos nós.
Akino Maringá, colaborador