Como um camaleão

Vejam matérias sobre um assunto, que o próprio Bolsonaro, mais por medo do que juizo, decidiu encerrar:

Em 1993, segundo o site Brasil de Fato,Bolsonaro participou de um evento no Clube Militar para definir estratégias para a “salvação do Brasil”.

Jornal do Brasil de 21 de agosto de 1993 trouxe a  noticia que o então deputado federal de primeiro mandato Jair Bolsonaro (PPR-RJ) (…). Na ocasião, o capitão da reserva defendeu a informatização da apuração dos votos. Teria dito, Bolsonaro

“Esse Congresso está mais do que podre. Estamos votando uma lei eleitoral que não muda nada. Não querem informatizar as apurações pelo TRE. Sabe o que vai acontecer? Os militares terão 30 mil votos e só serão computados 3 mil.” A notícia foi divulgada mais cedo no site da revista Época e confirmada em uma busca na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional, que conta com as edições digitalizadas do Jornal do Brasil. A urna eletrônica foi utilizada pela primeira vez no Brasil nas eleições de 1994, em caráter de teste. Em 1996, um terço do eleitorado já votou em urnas eletrônicas, que foram utilizadas em 57 cidades com mais de 200 mil habitantes. Em 1998, mais de 50% dos eleitores já votaram por meio do equipamento eletrônico. A universalização do voto eletrônico ocorreu dois anos mais tarde, na eleição de 2000. Leia mais aqui.

Agora depois de todo o carnaval feito contra o voto eletrônico, com alguns ingênuos ainda duvidando, Bolsonaro vem e diz: “Tenho tranquilidade, porque o voto eletrônico vai ser confiável ano que vem. Por quê? Porque tem portaria do presidente do TSE, o Barroso, convidando entidades para participar das eleições, entre elas as nossas, as suas Forças Armadas”, afirmou o presidente, que esteve no interior do Paraná para participar de entrega da ampliação de sistemas de abastecimento de água. Leia mais aqui.

É, esse Bolsonaro muda de opinião como o camaleão muda de cor. Aguinaldo Vieira, diria: ‘só os trouxas acreditam em tudo que ele fala e faz’.

(Fotos: Pixabay)