Na terra de Jesus
Do padre Orivaldo Robles:
Há coisa de 25 anos, numa visita à cidadezinha onde nasci, levou-me tio Antônio Guarnieri a conhecer a capela em que fui batizado, hoje perdida no meio do pasto. Setenta anos passados, ainda me deixo atrair pela construção minúscula que me viu nascer para a fé cristã. Se a ermida pobre, esquecida no pasto, significa tanto para mim, fácil é entender a veneração dos cristãos pelos lugares onde o Senhor viveu e operou a nossa salvação. Quem definiu os pontos hoje visitados foi Santa Helena (250-330), mãe de Constantino, que para lá viajou com esse intuito. Tarefa não muito complicada na época. Três séculos ainda não tinham provocado radicais mudanças. Até hoje milhões de fiéis peregrinam a essa região, que chamam Terra Santa.
Muita coisa mudou depois de 2000 anos. Mas a terra, o ar, o clima, a geografia pouco diferem do que Jesus conheceu. Rio Jordão e Mar Morto são os mesmos. Cidades descritas na Bíblia estão no mesmo lugar, ainda que uma ou outra com nome moderno. À Terra Santa não se vai como turista curioso, mas como peregrino movido pela fé. Com essa disposição lá esteve, de 23 de julho a 1° de agosto, o Coral Infantojuvenil Arquidiocesano de Maringá. Na íntegra.