Consumo sem freio

Do padre Orivaldo Robles:
Na infância, ouvi uma frase que muita gente cansou de escutar também. Embora pobres, comida em casa jamais faltou, graças a Deus. Mas fomos educados a evitar o desperdício. Se no prato erguíamos uma montanha mais alta que nosso apetite, a mãe observava: “Você tem o olho maior do que a barriga”. O mesmo ainda se poderia dizer para muita gente. Gente adulta. Entendo a febre consumista como um saco sem fundo. Quanto mais nele despejamos bugigangas que compramos, tanto mais ele espicha no comprimento e na largura. O espaço vazio não para de crescer. Na íntegra.