O Quintal Espetinhos é notícia no blog desde que surgiu, em 2009, na Zona 5. Mudou para a Zona 2, trocou de dono, mas os problemas só aumentaram. Enquanto o bar não estiver instalado ao lado da casa de um juiz, infelizmente, parece que os problemas não acabarão. A foto mostra o catatau de documentos que existe contra o Quintal, reunindo queixas, laudos, abaixo-assinado e boletins policiais. Em funcionamento na avenida JK desde março do ano passado, ele até hoje não tem alvará da prefeitura e sequer o relatório de impacto de vizinhança, obrigatoriedade legal, chegou a ser feito.
O estabelecimento, que saiu do antigo endereço devido a inúmeras reclamações e despejo por falta de pagamento de aluguel (ali funcionava a Infoli Informática, do mesmo dono, investigada pela polícia devido a muitas reclamações, conforme se verifica até hoje na internet), é recordista de reclamações – que vão da perturbação do sossego à poluição da chaminé, passando pelos veículos dos clientes estacionados irregularmente. No entanto, o Judiciário tem sido legal com o proprietário do local (já fechado numa Aifu), apesar dos antecedentes e das denúncias ao Ministério Público. O prefeito viajante, Silvio Barros II, que mora no mesmo bairro, já ouviu as reclamações dos moradores, mas não teve coragem de tomar providências. Afinal, não são as famílias dos juízes nem do prefeito que têm que aturar a bagunça, que aumenta em dias de jogos, com oito aparelhos de televisão ligados.