O prefeito de Doutor Camargo, Sergio Borges dos Reis (PSDB), passa a tarde em Maringá. Ele estaria prestando depoimentos no Ministério Público Estadual. Ontem, uma equipe do Gaeco esteve na vizinha cidade para conferir denúncia de que maquinários (retroescavadeira e caminhões) da prefeitura estavam fazendo trabalho numa propriedade particular. Além do prefeito, funcionários que supostamente trabalharam na propriedade particular serão ouvidos.
O médico e deputado estadual Dr. Batista (PMN) estará hoje à noite na posse do especialista em cirurgia geral e gastroenterologia Minao Okawa, que assumirá a presidência da Sociedade Médica de Maringá. Okawa, vice-presidente da gestão que se encerra agora, substituirá Kemel Jorge Chammas, assessor da Secretaria Municipal de Saúde. Em 2009, Minao Okawa recebeu o título de cidadão honorário do Paraná, junto com Paulo Sakai, em iniciativa de Dr. Batista.
De Celso Nascimento, na Gazeta do Povo, em nota intitulada “Plenamente”:
Pelo menos dez prefeituras do Paraná estão na expectativa de uma ação da Polícia Federal que investiga a atuação da empresa Plena Consultoria, que tem sede em São Paulo. Sua especialidade é convencer prefeitos e gestores dos fundos de previdência dos servidores municipais a fazer investimentos que rendem muito à Plena e pouco (ou nada) aos fundos. Diretores da Plena já foram processados e presos em São Paulo em razão de irregularidades que cometeram principalmente em municípios paulistas e fluminenses. No Paraná, pelo menos três grandes prefeituras constam da lista – as de Cascavel, Colombo e Maringá.
PS do Blog do Rigon: Em março, quando sete diretores foram presos, falou-se na responsabilidade de servidores municipais (aqui).
Leitor envia print do Maringá da Deprê, página do Facebook, com a foto de viaduto do Contorno Norte pichado contra o tucano Aécio Neves (PSDB). Ao responder um dos internautas, afirmou: “Isso é pago pelo próprio partido. A militontância está sendo muito bem paga no mundo real e no mundo virtual para tocar o terror!”. O partido estuda processar a página.
Para ler a coluna diária de Verdelírio Barbosa, clique aqui. O boletim de ocorrências policiais desta quinta-feira também está no portal, assim como as colunas diárias de Carmen Ribeiro e Dayani Barbosa. Em algumas semanas o Blog do Rigon passará a ser uma das colunas do Maringá News, que também terá outros colaboradores. O portal tem notícias que interessam a Maringá e região atualizadas ao longo de todo o dia.
O ex-vereador Mário Hossokawa (PPS), chefe de Gabinete da administração municipal, foi chamado para comparecer à Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público. O MP quer saber de Hossokawa o que ele fez, quando esteve à frente da câmara municipal, para economizar combustível utilizado pelos carros oficiais do Legislativo. Soube-se que a redução foi significativa, se comparada com a quantidade gasta na gestão anterior (de John Alves).
Na última segunda-feira, na reunião informal do CAD (Conselho de Administração) da Universidade Estadual de Maringá, com a presença do novo reitor, Mauro Baesso, discutiu-se sobre um reajuste nos vencimentos de FGs e CCs da instituição, que pode chegar a 30%. Trata-se de reposição de inflação, reivindicação que não é nova. A questão voltará a ser discutida oportunamente, e não amanhã, dia da reunião formal, como alguns aguardavam. O assunto veio à tona no mesmo dia em que o governador Beto Richa anunciou corte de 30% nas despesas de custeio do governo estadual.
A propósito da nova administração: antes de optar por Marialva Taques, que voltou à Assessoria de Comunicação Social, Baesso ouviu “não” ao convite que fez a pelo menos outras três pessoas.
O jornalista Everton Barbosa (na foto, à esq., ao lado de Ganchão e do promotor Cruz), vai continuar na Câmara de Maringá. Hoje ele assessora o vereador Carlos Mariucci (PT), que se despede do Legislativo na próxima quinta-feira, mas permanecerá como assessor do presidente da Câmara de Maringá, vereador Ulisses Maia (SD).
José Manoel Patriarca, o Sodinha, 64, ex-síndico do Condomínio Sandra Regina, ao confessar à Polícia Civil que gastou o dinheiro dos condôminos com jogo ilegal, citou o jogo do bicho. Disse inclusive que apostava “no Salim”, referindo-se a uma das bancas locais. Resta saber se haverá desdobramentos.
Depois do tratoraço no Legislativo, em julho, a administração Pupin/Barros desiste de atender a Arquidiocese e o Observatório Social de Maringá: o prefeito Pupin confirmou na manhã de hoje que não vai suspender o processo de privatização do lixo como queriam entidades maringaenses (leia mais). Ele nada mais fez que obedecer o chefe, Ricardo Barros (PP), que comanda a proposta ao lado do irmão mais velho, o ex-prefeito Silvio II (PHS). A privatização, que tem odor de cartas marcadas, pesará 63,64% a mais no bolso do contribuinte maringaense. O contrato é de 35 anos (mais que a idade de alguns deputados eleitos), que é pra não ter dúvida. Com a decisão de RB, a situação sai do plano político e vai para a esfera jurídica. Se bem que o jogo que se avizinha é pesado…
Ao longo do tempo em que está à frente da Prefeitura de Maringá (não necessariamente à frente do poder de José Luiz Bovo e Leopoldo Fiewski, por exemplo), o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) só manifestou interesse pelo andamento de um projeto no Legislativo: o da PPP do lixo. Para outros projetos polêmicos nunca deu pelota. O do lixo, não: fez questão de acompanhar de perto, do início ao fim das votações.
A conversa nos bastidores sobre a terceirização é de fazer apertar o nariz, tal a fedentina que exala…
Do blog Avio International Group – The fraud – Luigino Fiocco:
Avio apresentou o novo helicóptero que diz que quer produzir, na cidade de Maringá. Um helicóptero bonito. Um helicóptero com luzes vermelhas e verdes. O helicóptero mais seguro do mundo. O helicóptero que não pode cair no chão. Você sabe por quê? Por que não voa!
Enquanto todos os fabricantes presentes na feira mostrou a aeronave em voo, Luigino foi o único que apresentou um helicóptero que não voa! Parecia um parque de diversões para as crianças, mas não pago pelo bilhete. O prefeito Pupin fez um passeio no carrossel. Ele ficou muito satisfeito e disse que vai comprar uma dúzia para as crianças de Maringá. Maringá será a única cidade do mundo que terá helicópteros em parques públicos! Hooray!
O reitor Mauro Baesso convidou a jornalista Marialva Taques para chefiar a Assessoria de Comunicação Social da Universidade Estadual de Maringá. O cargo era ocupado por Paulo Cesar Pupin. Marialva, ex-apresentadora da TV Cultura (Globo) e assessora de imprensa da instituição de 1990 a 2006, ultimamente é responsável pela TV UEM. Ela ainda não respondeu ao convite.
A Sanepar, que anunciou no início da semana um consumo recorde de água em Maringá (passou de 81,6 para 93,6 milhões de litros/dia), começou oficiosamente o racionamento do liquido na cidade. A companhia ainda não se manifestou sobre o fato de que algumas regiões da cidade estão com o abastecimento interrompido de forma seletiva, como um rodízio, sem qualquer ligação com as justificativas de “serviços de melhoria e manutenção” que a Sanepar costuma divulgar, ultimamente com mais frequência.
Nesta sexta-feira moradores da região da Mandacaru notaram que não havia água nas torneiras de casas. Ao reclamar, ficaram sabendo que não havia água em função do alto consumo; na prática, racionamento. O fornecimento de água foi cortado das 16h de sexta-feira até as 3h deste sábado. O mesmo aconteceu durante a semana na região da Vila Nova. Oficialmente, porém, a Sanepar só confirmou a interrupção em bairros da zona norte por causa de manutenção e falta de energia por conta do temporal de quarta-feira.
O maringaense está ressabiado com a Sanepar há algum tempo e o corte temporário no fornecimento da água em regiões da cidade, sem que a empresa tenha informado, é mais um motivo de preocupação. A questão é que o possível rodízio não foi admitido nem anunciado pela Sanepar, que deve satisfações ao consumidor.
No final do ano passado e no início deste ano a Companhia de Saneamento do Paraná distribuiu água com cheiro e coloração estranhas, que teria sido resultado do vazamento de criadouros de peixes e suínos ao longo do rio Pirapó, que abastece a cidade.
Wanderley Noveli, 47, ex-funcionário da Câmara de Paiçandu, decidiu que irá processar oito ex-vereadores daquela cidade por danos morais. Dos oito, seis foram condenados (com trânsito em julgado) e estão na fase de devolução de dinheiro ao erário, pois, de acordo com ação ajuizada pelo Ministério Público Estadual, desviaram dinheiro de diárias do Legislativo; dois deles perderam o mandato, em 2012. Noveli, na época da apuração dos fatos, acabou descobrindo que usaram seu nome para a emissão de diária, que nunca recebeu. Até agora sabe-se de uma diária de R$ 570,00, cujo empenho foi pago em março de 2004, mas podem existir outras, emitidas em seu nome.Continue lendo ›
Aparentemente calma, a situação entre os guardas municipais de Maringá ainda é de decepção com a administração municipal. São várias, mas a principal reclamação hoje é em relação aos baixos salários.
A ideia de uma manifestação defronte o paço municipal não foi definitivamente arquivada, mas há quem defenda protestos “dentro da lei”. É esperar para ver.
A propósito do ex-vereador Zebrão (PP), arrolado em ações trabalhistas de ex-funcionários de dois supermercados que foram adquiridos pelo presidente do PT do B de Maringá, João Luiz Bresciani Dias, e tempos depois fechados, causando grande prejuízo aos antigos donos, empregados e fornecedores, ele fez sua defesa esta semana junto à Justiça do Trabalho. Nela, nega que era dono oculto da Rede Rio de Supermercados e anexa até declaração de Bresciani em seu favor. Ele conta que os dois se conheceram quando foram nomeados pelo prefeito Pupin (PP como assessores da Secretaria de Assuntos Comunitários e que se tornaram amigos, mas nunca mandou em nada nem assinou nada. Zebrão, que assinou a própria defesa, acusou os advogados dos ex-trabalhadores dos mercados de má-fé ao colocá-lo no pólo passivo das ações.
O esquema seria montado para aproveitar o tal vale-alimentação dos servidores municipais. Por alguma razão, ainda desconhecida, não deu certo.
Os veículos de comunicação já podem tirar a palavra “interino” ao se referir a Dorvalino Lopes de Macedo, que assumiu a Secretaria Municipal de Serviços Públicos de Maringá quando Vagner Mussio pediu férias (e, depois, exoneração) para cuidar da parte operacional da campanha regional de Beto Richa. O mais cotado até então era Gilson Roberto da Silva, que já havia ocupado a pasta, mas acabou indo para a SBMG. Mussio, que indicou Dorvalino (que era assessor da secretaria), decidiu que não voltará à Semusp, deve descansar mais algumas semanas e aí então decidir sobre os convites que recebeu após comandar a campanha vitoriosa.
Andou circulando dias atrás que José Luiz Bovo (PP), ex-prefeito de São Jorge do Ivaí e principal nome da administração municipal Pupin/Barros (manda em duas secretarias, uma que manda fazer e a outra que tem a chave do cofre), poderia ser substituído por Gilton Bonneau, atual secretário da Semat (responsável pelas compras feitas pela Prefeitura de Maringá). Tudo indica que é mais um boato que não se sustenta.
“O Bovo só sai da administração se ele quiser”, resumiu um secretário que sabe das coisas.
O novo reitor da Universidade Estadual de Maringá, Mauro Baesso, que empossou os auxiliares na última segunda-feira, chegou ao final da semana sem ter ainda nomeado a chefia da Assessoria de Comunicação Social da instituição, que era ocupada pelo jornalista Paulo Cesar Pupin. Será que acreditam que comunicação não é importante?
PS – Por falar nisso, tomara que agora deem um jeito no site da UEM.
Tem muita gente especulando sobre o futuro de Vagner Mussio (PP), ex-secretário de Serviços Públicos de Maringá. Uma das últimas conversas é a de que ele passará a trabalhar em Brasília, possivelmente com o deputado federal eleito Ricardo Barros (PP).
Certo mesmo é que Mussio não voltará para a Semusp.
A campanha tucana em Maringá continua rendendo. Além das brigas, sopapos, pagamentos em dinheiro e rolos com cheques trocados com ágio, o comitê regional da campanha continua deixando muita gente irritada. Leitora conta que foi contratada para fazer campanha para Beto, Aécio Neves e Alvaro Dias nas redes sociais: cerca de 60 pessoas, divididas em quatro turnos. O combinado, diz, eram R$ 50,00 por dia. Na última segunda-feira, 13, data do pagamento, ela foi contar e constatou que havia R$ 760,00 quando deveriam ser R$ 950,00, relativos a 19 dias de trabalho.
Quando questionou, lhe responderam que houve engano e que a diária era de R$ 40,00. “Eu e todos meus colegas estamos muito revoltados com essa situação, temos contas pra pagar, gastamos com comida e passagem de ônibus e eles fazem isso? Na última hora nos dizem que era um valor inferior?! O pior de tudo é não saber de quem é a culpa, se é do coordenador do comitê, dos administrativos, ou do povo lá de cima, de Curitiba que estão comandando de lá! Olha, eu gosto muito de política (…) mas situações como essa me dão nojo e me deixam desacreditada do Brasil”, diz a cabo eleitoral, que faz uma observação: quando foi assinar o recibo, reparou que o valor a ser entregue estava em branco.
A mais recente confusão no comitê tucano abre um espaço para questionamento: a legislação eleitoral proíbe peremptoriamente a propaganda paga na internet. Várias pessoas foram condenadas pela Justiça Eleitoral por isso, inclusive. Agora, uma campanha pode pagar pessoas para fazer propaganda (a favor de um grupo e contra outro) em redes sociais?
PS – Sem contar que, em tudo isso, lamenta-se o silêncio de todos os envolvidos, inclusive do presidente municipal do PSDB, senador interino Wilson Matos da Silva, que chegou a ter o nome usado no rolo dos cheques.
O Ministério Público Estadual pediu e a 2ª Vara da Fazenda Pública de Maringá determinou o afastamento do cargo e a indisponibilidade de bens do secretário municipal de Turismo de Paiçandu, o ex-vereador Valdir da Fonseca (PT). O assunto foi notícia no primeiro dia do mês. No entanto, somente ontem o oficial de justiça notificou oficialmente o prefeito Tarcísio Marques dos Reis (PT) da decisão. Fonseca e outras três pessoas são acusadas de apropriação indevida de 145 pneus que o município ganhou da Receita Federal em setembro do ano passado.
Na manhã desta quarta-feira o Observatório Social de Maringá expôs a vereadores indícios do que deve ser uma bela encrenca para a administração Pupin/Barros. Como se sabe, a EAB Air Show, realizada no final de agosto, recebeu R$ 1,5 milhão do contribuinte maringaense, apesar de ser da iniciativa privada e nunca ter recebido dinheiro público nas cidades em que foi realizada. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público Estadual, mas o Observatório Social e a Câmara de Maringá também fizeram sua parte e pediram ao prefeito uma prestação de contas do evento.
Carlos Roberto Pupin (PP) limitou-se a enviar ao OSM e ao Legislativo uma papelada contendo cerca de 500 folhas explicando sobre a feira aeronáutica, sua história, organização etc. Mas não há, ao longo de todo o material enviado pelo Executivo, sequer uma nota fiscal ou uma linha sobre onde foi parar o dinheiro do maringaense dado à empresa Expo Air Exposições e Eventos, localizada à rua Augusto Ribeiro Filho, 20, em Campo Belo, São Paulo (SP).
A feira de aviação, que acontecia em cidades do interior paulista, veio para Maringá por iniciativa do prefeito de fato da cidade, Ricardo Barros (PP). O plantonista encampou e os vereadores da base aliada aprovaram o presente milionário aos organizadores; para tentar dar uma sustentação ao repasse, passou-se a veicular que a cidade seria pólo aeronáutico. O custo do evento, computados todas as obras, serviços e licitações realizadas podem ter superado os R$ 3 milhões com facilidade. Na reunião de hoje no Observatório Social o Executivo baixou em peso: estavam lá os secretários Rene Pereira da Costa, Fernando Camargo (ex-Semop, atendendo atualmente na SBMG), Luiz Carlos Manzato e Mário Hossokawa, além de vários assessores.
Após a apresentação do que se vislumbra ser uma bela naba para a atual administração de Maringá, o procurador geral Luiz Carlos Manzato disse que em 15 dias a prefeitura encaminhará as devidas explicações. Seguiu-se então uma debandada: todos os representantes de Pupin, à exceção de Hossokawa, saíram um atrás do outro, abandonando a reunião.
Uma má notícia para quem se incomoda com o trabalho da atual diretoria do Observatório Social de Maringá: a eleição do próximo dia 12 vai reconduzir a diretoria para o mandato até 2016. Apenas uma chapa se inscreveu e amanhã acaba o prazo para impugnações. Fábia dos Santos Sacco permanecerá na presidência, na chapa integrada por Giuliana Maria Delfino Pinheiro Lenza (vice-presidente), Marcos Luchiancenkol (primeiro tesoureiro), Cristiane Mari Tomiazzi (segundo tesoureiro), Paulo Cesar Bandolin (secretário-geral), Vicente Pedatella Neto, Antonio Tadeu Rodrigues e Rosa Fátima dos Santos (Conselho Fiscal).
Entre as várias atrações da 1ª Festa Literária de Maringá, de 21 a 25 próximos, estará o escritor Milton Hatoum, que terá o romance “Dois Irmãos” adaptado pela Rede Globo com direção de Luiz Fernando Carvalho. Hatoum foi notícia política nesta campanha eleitoral: no início de setembro ele anunciou o apoio à candidata Marina Silva e depois o retirou, assim que soube que o PSB retirou das propostas trechos sobre a aprovação da lei da identidade de gênero, do projeto que regulamenta o casamento homossexual, do que criminaliza a homofobia e do material didático que conscientizasse as crianças sobre a diversidade sexual e as novas formas de família. “São questões que eu considero fundamentais em um Estado laico, sem interferência de qualquer religião”, disse ele à época, ao se dizer desencantado com o fato. Foto Walter Craveiro.
