Meio Ambiente

Inquéritos

O Ministério Público do Meio Ambiente instaurou recentemente dois inquéritos em que o denunciado é a Prefeitura de Maringá.
Um apura a queima de pneus e depósito de troncos de árvores em terreno da PR-317, e outro relata danos às árvores plantadas em fundos de vale, causados por cavalos.

Recomendações buscam evitar degradação da Bacia do Alto Ivaí

A Coordenação Regional da Bacia do Alto Ivaí, integrante da Rede Ambiental do Ministério Público do Paraná, expediu duas recomendações administrativas requerendo a adoção de práticas adequadas de uso e conservação do solo em propriedades agrícolas da região.
Também foi remetida recomendação ao chefe regional do Instituto Ambiental do Paraná para que não conceda licenças de instalação, operação e funcionamento de aterro sanitário em Itambé, micro-região de Maringá. A notícia, já antecipada pelo blog, foi divulgada hoje pelo MP-PR.Continue lendo ›

Aterro em Itambé: MP faz recomendação ao chefe do IAP

A promotora de justiça Rosana Araújo de Sá Ribeiro, coordenadora regional da Bacia do Alto Ivaí, encaminhou hoje a quarta recomendação administrativa sobre o aterro sanitário que pretendem instalar em Itambé, micro-região de Maringá.
Desta vez, a recomendação foi dirigida ao chefe do escritório regional do Instituto Ambiental do Paraná, José Roberto Francisco Behrend. O documento tem dez páginas.Continue lendo ›

Aterro: prefeito de Itambé acata recomendação do MP

oficio

O prefeito de Itambé, Antonio Carlos Zampar (PT), decidiu acatar na íntegra a recomendação administrativa feita pelo Ministério Público Estadual em relação ao projeto, recentemente aprovado pelos vereadores, que autoriza a implantação de um aterro sanitário regional naquela cidade da micro-região de Maringá.
Ele fez o comunicado à promotora Rosana de Araújo Sá Ribeiro, coordenadora regional da Bacia do Alto Ivaí. O prefeito só irá cumprir a lei quando houver um estado de impacto ambiental regional, em especial junto à bacia do rio Ivaí.Continue lendo ›

Viapar participa da soltura de peixes no Parque Alfredo Nyfeller

Diadorio

O Parque Alfredo Nyffeler, o antigo Buracão da Vila Morangueira, em Maringá, possui um dos maiores lagos do município, cujas nascentes dão origem ao ribeirão Morangueira, um dos afluentes do rio Pirapó.
O local foi o recanto escolhido para sediar na manhã desta segunda-feira, a abertura da Semana do Rio, uma iniciativa da Secretaria de Meio Ambiente.
Representada pelo engenheiro de Meio Ambiente Guilherme Giandon e o assessor de Comunicação Marcelo Bulgarelli, a Viapar participou da solenidade, que foi seguida da soltura de 10 mil peixes de espécies nativas. Continue lendo ›

Juiz suspende lei que autorizou aterro sanitário em Itambé

O juiz Max Paskin Neto, da Vara da Fazenda de Marialva, concedeu liminar solicitada pelo Instituto Lixo e Cidadania Maringá e Região e suspendeu os efeitos da lei municipal nº 1.219/2015, aprovada recentemente em Itambé, micro-região de Maringá.
A justiça considerou que a lei, que autorizou a instalação de aterro sanitário naquela cidade, sem a realização de um estudo de impacto ambiental, poderá ocasionar danos irreparáveis ao meio ambiente.Continue lendo ›

Sintonia

Ofícios

Desde o começo da história envolvendo vereadores de Itambé para transformar a cidade no lixão da região, suspeitou-se que haveria a conivência de gente ligada a órgãos públicos.
Nas redes sociais há relatos até de perseguição de veículos públicos flagrados em situação suspeita com interessados no aterro.Continue lendo ›

Almoço limpo

Ontem, em restaurante da avenida Brasil de Maringá, estavam juntos vereadores de Itambé, que na noite anterior, sob protestos da população, haviam derrubado o veto do prefeito ao projeto que implanta aterro sanitário de resíduos perigosos naquela cidade, e Ananias Soares Vieira, do escritório regional da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Continue lendo ›

Tarumã: STJ nega recurso ao MP

tarumã

O ministro Mauro Campbell Marques, do STJ, negou seguimento a recurso especial apresentado pelo Ministério Público Estadual e manteve decisão do Tribunal de Justiça do Paraná, que concluiu por não ter existido irregularidade ambiental no loteamento do Residencial Tarumã, feito pela Empreendimentos Imobiliários Ingá Ltda., de Maringá. Laudos técnicos informaram que não é possível afirmar que houve aterramento de nascentes e olhos d´água no local (foto). O MP buscava reparar eventuais danos causados ao meio ambiente no bairro, cujos problemas foram objeto de dissertação na UEM. Continue lendo ›

Secou por quê?

O Ministério Público Estadual em Maringá abriu inquérito civil, na semana passada, após ouvir um proprietário rural que relatou que o poço artesiano localizado em sua propriedade secou. A área fica próximo a empresas de grande porte, como Cocamar, Bunge e o abatedouro de aves Cidade Canção. Em época em que água vale ouro, a suspeita é de que houve perfuração irregular de vários outros poços nas proximidades.

Um ano se passou… e nada!

Parque do Ingá
No último dia 8 fez um ano que, pressionada, a administração Barros/Pupin reabriu o Parque do Ingá, que havia ficado dois anos fechado – algo inédito nos mais de 40 anos de existência do local de maior atrativo turístico de Maringá. Quando reabriram, anunciaram que as supostas obras que estavam em andamento seriam concluídas; um ano depois confirmou-se a mentira, a reforma não aconteceu e tudo continua como antes. A administração não foi capaz de em oito anos revitalizar o Parque do Ingá, por absoluta incompetência. E o Sr. Avião dando uma de gostoso na Rio+20…

Uma lagoa da Era Glacial

Lagoa entre Jussara e São Tomé
Texto: Donizete Oliveira
Foto: Divulgação
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Enquanto é realizada a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), belezas naturais são esquecidas na região. Um exemplo é a mata de uma fazenda da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná entre Jussara e São Tomé, que guarda um tesouro da Era Glacial. Trata-se de uma lagoa de água azul e límpida, conhecida por lagoa azul.
O professor Paulo Eduardo de Oliveira, quando fazia parte do departamento de Paleontologia e Estratigrafia do Instituto de Geociência da USP, coletou material do fundo da lagoa e enviou ao Center For Accelerator Mass Spectrometry dos Estados Unidos para teste radiocarbônico. O teste feito pelo professor Thomas Guiderson revelou que os sedimentos basais coletados no fundo da lagoa têm 20 mil anos. Oliveira diz que a lagoa é herança glacial de grande importância para cientistas que pesquisam mudanças climáticas e ambientais ocorridas no Brasil na fase glacial.Continue lendo ›