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João Ivo no Orkut

O ex-prefeito João Ivo Caleffi (PMDB) está com perfil no Orkut, mas em nada parece com página de político. A não ser a expressão “Busco fazer do Paraná um estado para todos os paranaenses!”, nada está disponível para quem passa pela página, como dados do perfil, recados e fotografias.

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Sobre o respeito às normas

Quando o ex-deputado José Borba pianou, em 1998, votando em lugar de Valdomiro Meger, o que não faltou foi gente contemporizando. Seria um crime menor, apontavam; afinal, que há de tão grave  um deputado votar em lugar do outro? Ora, o voto é a essência da democracia; a partir do momento em que frauda-se o voto, manifestação pessoal, frauda-se o processo democrático como um todo.

Da mesma forma, tentam relevar o fato de o prefeito de Maringá, Sivio Barros II (PP), ter ferido o decreto-lei 201/67 ao descumprir lei aprovada pelo Legislativo no ano passado, nominando uma creche. Por conta própria, ele passou por cima do ritual político-administrativo estabelecido e mudou o nome do homenageado, contrariando uma lei existente. Quando um agente político descumpre de forma proposital a lei, para atender interesses pessoais, é sinal de que todo o processo político está viciado por um viés autoritário, personalístico, típico de quem se acredita todo-poderoso. Se esse desrespeito às leis acontece num simples caso de nominação de próprio público, imaginem em algo, digamos, de maior relevância. E é de se lamentar que a maioria prefira fechar os olhos e fingir que não viu (mais) esse atentado à legislação.

Política

A guerra dos chatos

De Carlinhos Brickmann:

Serra anuncia que é candidato à Presidência – novidade que até as olheiras de Sua Excelência já conheciam há meses. Dilma faz campanha antes do prazo legal – novidade que até as garças que vivem nos jardins palacianos já se cansaram de descobrir. O mais divertido é Ciro, que não veio para explicar, mas para confundir. O problema é que a movimentação de Ciro, o anúncio de Serra, a campanha de Dilma são notícia todos os dias. A mesma notícia, nos mesmos termos, com as mesmas dúvidas e indagações, as mesmas análises. Eta, campanha mais chata!
Falar a verdade, que é bom, isso se evita ao máximo. Dizem que Aécio dará votos a Serra se for seu vice. Jô Soares tinha um personagem ótimo que não queria ser vice: não existe nenhuma ponte, nenhuma estrada, com o nome “vice Fulano”. Nem se vota em vice: o vice faz parte da chapa. Responda rápido: quem foi, durante oito anos, o vice de Fernando Henrique? Serra faz tanta questão de ter Aécio como vice só para garantir que não será traído por ele. Serra sabe: em 1992, como candidato à Presidência, teve mais punhais nas costas do que votos.
Da campanha antecipada de Dilma também não se diz o óbvio: quando alguém se define como candidato, entra automaticamente em campanha, sem esperar que algum cuco eleitoral lhe sopre a hora certa. Aí, como a campanha é proibida, toca a inaugurar pedra fundamental e assistir a batizado de boneca. A lei está errada, engessa a disputa. Mas mudar a lei, não: já pensou se isso tira voto?

Político, como jogador de futebol, não muda a frase. Tudo chato, muito chato.

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Uma sugestão aos prefeitos

Taí uma ideia para alguns prefeitos – incluindo os de nossa região: façam como o prefeito de Niederzimmern, na Alemanha, que está vendendo buracos de ruas pela internet. Lá, os buracos foram causados principalmente pela neve. Cada buraco custa 50 euros. Leia mais.

Opinião

Quando a ficção mostra realidades

Novelas, certamente, não são os programas prediletos de muitos, mas temos que reconhecer que algumas , ultimamente, têm tratado de temas de grande utilidade para a  sociedade, mostrando a realidade  das drogas, homossexualidade, preconceitos religiosos, dentre outros, chamando-a à reflexão.
Em Esperança, exibida em 2002 pela Rede Globo, o autor trouxe  à discussão  as “influências espirituais”, assunto que  mereceu destaque jornalístico, também, através do Globo Repórter e no Fantástico. Realidade ou ficção? Continue lendo ›

Opinião

Demagogia e o aeroporto

Do engenheiro mecânico Horácio Nelson Wendel, em artigo hoje no jornal A Notícia, de Joinville (SC):
– É impressionante ver como empresários e autoridades enganam a população sobre o Aeroporto de Joinville. A médio e longo prazos, o local será fechado, e Navegantes atenderá a região. É uma tendência nacional suprimir aeroportos onde o turismo não ajuda o movimento gerado pela indústria, como é o caso de Joinville, onde a atividade mercantil não gera receita aeroportuária para mantê-lo (…). Em Maringá, a tendência também é fechar o aeroporto, porque Londrina, a
50 km [são 100 km], atenderá à região industrial, onde também o turismo é zero. Na íntegra.

Opinião

Diretora de escola exibe o seu rebolation

Ontem, em rede nacional de televisão, foi exibido um vídeo mostrando uma diretora de escola pública dançando o rebolation numa confraternização com os alunos. O fato ocorreu na cidade de Papagaio, no interior de Minas Gerais e as imagens foram gravadas por uma aluna. Segundo a reportagem os pais ficaram indignados quando souberam do ocorrido mas a diretora achou sua atitude normal. A música de péssima qualidade, a dança sensual e provocante e uma diretora tentando igualar-se aos alunos da escola que dirige. Não bastassem tantos outros sinais da crise educacional, temos que assistir a esse espetáculo grotesco.

Ivana Veraldo

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Em pré-campanha

Os secretários Luiz Sorvos (ex-prefeito de Nova Olímpica, é uma raridade aparecer em fotografia), José  Roberto Ruiz (ex-prefeito de Floresta, deu IPTU de graça em ano de eleição) e Carlos Roberto Pupin (vice-prefeito, na oportunidade prefeito em exercício), ontem pela manhã durante visita a uma emissora de rádio – a foto é do blog de Agnaldo Vieira. Os três, em horário de expediente, acompanhavam a pré-campanha do senador Osmar Dias (PDT), aquele que avalizou politicamente Milton Martini, Jairo Gianoto, Derli Donin e Ricardo Barros. A pergunta que fica, neste caso, é a de sempre: quem está tomando conta do lojinha?

Akino

Acervo

Para tirar dúvidas publicamos cópia do OOM, edição de 06/11/09, em que foi publicado o Ato de Inexigibilidade de Licitação – Processo 45.028/2009- assinado pela Secretária Márcia Socreppa e ratificado pelo prefeito Silvio II.  Ressalto a nossa perplexidade com o fato de  constar 6 coleções com 427 unidades ‘aproximadamente’. Como poderia a secretaria adquirir algo sem saber a quantidade certa ? Outras dúvidas são quanto à legalidade da inexigiblidade e a utilidade para a educação. É preciso explicar. Na página de licitações não encontramos mais nada.  [Ampliado]

Akino Maringá, colaborador

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A encrenca continua

O deputado federal Ratinho Junior (PSC) e o tarólogo Chik Jeitoso, de Curitiba, travam uma briga há anos, por causa do pai apresentador, numa história que mistura denúncia de perseguições e política. escreveu: “Fiquei sabendo que o Luiz Carlos Alborghetti antes de morrer te deu alguns DVDS, faça o que quiser, o Brasil ama meu pai”.

Geral

Vapt-vupt

Vapt – Uma parceria entre o STF e a PF vai assegurar que políticos suspeitos de crimes sejam julgados e punidos durante o mandato.
Vupt – Acontece amanhã à tarde a posse de dom Vicente Costa (ex-Umuarama) como bispo de Jundiaí (SP).

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Discurso e prática

Quem ouviu algumas entrevistas de Osmar Dias (PDT) ontem em Maringá ficou com a sensaç;ão de que ele não quer mesmo o PT ao seu lado nesta campanha e que prefere estar com os partidos que sempre o acompanharam – casos do PSDB e do DEM. Mas o discurso, garante um tucano, é de encomenda: PDT e PT, abençoados por Lula, estão mais acertados do que nunca.

Geral

A apreensão da droga

As fotos mostram o cachorro da PM encontrando a droga (que estava numa mochila, num saco plástico, dentro de saquinhos de salgadinhos chips) e a prisão do rapaz que levava o crack no  ônibus, apreendido ontem à tarde em Doutor Camargo.

(Fotos: Andye Iore)

Maringá

Futebol? Aguarde sentado

De Lauro Barbosa:

O secretário de Planejamento, Walter Progiante, deu uma luz ontem sobre o caso das melhorias e readequações necessárias no Estádio Willie Davids para poder sediar jogos oficiais – conforme exigência da Federação Paranaense de Futebol. Disse que os projetos encomendados a ele já estão prontos, com a previsão de construção de banheiros nas arquibancadas cobertas, cabines novas e decentes para a imprensa, alambrados seguros em torno das arquibancadas cobertas e etc. Sobre a previsão de início das obras, disse que nada sabe. É com o prefeito.

PS – A prefeitura sabe o que tem que fazer no estádio, para ter futebol, há anos. Não faz por um motivo só. E não é falta de dinheiro.

Geral

PM aprende crack em ônibus

A Polícia Militar apreendeu no final da tarde desta sexta-feira, em Doutor Camargo, 1 quilo de crack e prendeu Alexandro de Paula, 30, que levava a droga num ônibus que fazia o trajeto Guaíra-Londrina. Várias viaturas estavam na rodovia aguardando o ônibus, já que a PM havia recebido denúncia. A droga estava numa mochila, colocada numa poltrona distante da de Alexandro, que acabou confessando transportar o produto. A operação durou cerca de uma hora, e um cão farejador chegou a ser usado dentro do ônibus.

Geral

Fraude na Ciretran: TJ vai julgar recurso

O julgamento da apelação crime envolvendo ex-servidores da 13ª Ciretran e um diretor do Detran-PR deve acontecer ainda no primeiro semestre deste ano, na 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná. Um esquema de fraudes na Ciretran resultou na condenação de 14 pessoas pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Maringá, Devanir Manchini, entre elas dois filhos do apresentador de televisão Carlos Roberto Massa, o  Ratinho, e o diretor operacional do Detran-PR, José Miguel Grillo, todos acusados de falsidade ideológica. Na apuração dos crimes constatou-se formação de quadrilha, falsidade ideológica e concussão (exigência de vantagem indevida), já que parte do grupo era responsável pela “venda” de carteiras de habilitação. Apesar da condenação de 2 anos e 15 dias de reclusão e multa, Grillo é uma das pessoas mais influentes junto ao  governador Roberto Requião e deve ser lançado candidato a deputado estadual este ano e a prefeito, em 2012 pelo PMDB maringaense. Leia mais.

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Que decepção, Mazarão…

Com apenas um mês à frente da Associação dos Funcionários Municipais de Maringá, Marcelo Mazarão já está decepcionando boa parte da turma que acreditava que iriam acontecer mudanças na entidade. Uma de suas promessas era a ampliação do número de convênios, em especial na área de farmácias. Quando todos aguardavam que os privilégios chegassem ao fim, o que ele acabou fazendo foi tirar a Farmácia São Paulo do convênio e substituir por outra rede concorrente, a Farmácia Nossa. Para dar uma aparência de que houve mudança, permitiu-se ainda a entrada da Farma10, que só tem uma unidade em Maringá, funciona somente até as 19h durante a semana, até as 12h aos sábados e não abre aos domingos.

Na prática, portanto, houve mera substituição  – e o acesso dos servidores às farmácias permanece restrito. Nos bastidores corre que Mazarão sucumbiu à vontade de um diretor, mas a atitude da AFMM não deixa de ser decepcionante.