Uma situação constrangedora
Recentemente o Conselho Municipal de Planejamento e Gestão Territorial de Maringá viu-se diante de uma questão constrangedora. Em 2008, a Construtora Lotus solicitou alteração de finalidade de projeto aprovado (Edifício Rui Cesare) e se propôs a fazer uma compensação de área permeável. Verbalmente, em agosto daquele ano, informaram que lhe seria solicitado um patrocínio para uma ATI especial a ser doada à Apae; a empresa chegou a entrar em contato com o ex-secretário Roberto Nagahama, que cuida da franquia, e com a direção da entidade.
Em outubro de 2008, porém, um ofício do presidente do conselho, Jurandir Guatassara Boeira, informava o Seduh que a medida compensatória, além da ATI, incluiria um patrocínio para o Parque Memorial Trópico de Capricórnio. Em 30 de novembro de 2009, mais de um ano depois, portanto, reunião do CMPGT formalizou, em ata, que a medida compensatória por parte da empresa seria “proceder a doação de 1.000 mudas nativas para o Parque Trópico de Capricórnio”.