Busca: dinheiro

Akino

Contorno Norte continua sob suspeita

O Diário trouxe em sua edição de domingo matéria confirmando, através de informações de auditor de TCU, que a construção do contorno norte continua sob suspeitas de irregularidades graves, superfaturamento. Só para lembrar a construtora é muito ligada ao deputado Ricardo Barros e a obra é apresentada com uma das grandes realizações do grupo Barros, para Maringá. A vereadora Marly tem  se interessado pelo assunto e como fiscal do dinheiro público continua trabalhando para que as irregularidades sejam sanadas.

Akino Maringá, colaborador

Maringá

Deputado consegue novos recursos para praça

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O deputado federal Odílio Balbinotti (PMDB) entregou ontem ao prefeito Silvio Barros II (PP) recursos no valor de R$ 600 mil para a revitalização da praça da Catedral. Originalmente, o dinheiro de emenda do parlamentar havia sido destinado em 2006/2007, mas o prefeito pediu (inclusive para a Igreja) que fosse aplicado no tal Parque do Japão, obra que era para ser parceria com a iniciativa privada mas ficou só na conversa. Silvio II ficou de repor o dinheiro no ano seguinte, mas tudo não saiu da teoria. O deputado teve que conseguir tudo novamente, através de emenda, já que a prefeitura não quis colocar do bolso (do orçamento), conforme prometido. Tomara que desta vez a administração não repita o erro e destine os recursos para outra obra tão importante como o Parque do Japão.

Akino

Urbamar é o canal

Quando da sua presença na Câmara, em 8 de abril último, dia em que por coincidência os vereadores Humberto e Marly estavam em Foz do Iguaçu e não participaram da sessão, o presidente de Urbamar disse que a empresa estava trabalhando no projeto do Contorno Sul Metropolitano. Estranhei, até então não sabia que estava se pensando em outro Contorno Sul. O leitor Almofariz nos lembrou, em pitaco na postagem sobre o Acervo, que o dinheiro é do Dnit (provamos que não é tudo) e que é um projeto da Urbamar. O único sinal que identificamos é a presença do diretor técnico na comissão que ‘analisou’ as propostas (a empresa perdedora nem mandou representante). No mais nada tudo foi feito pela Prefeitura. Há uma gíria que diz: ‘é o canal’.  Há quem diga que a Urbamar é um canal e serve a interesses que nos sabemos muito bem de quem. Há um caso de pagamentos de honorários para um escritório de Curitiba, numa ação ganha em primeira instância que é um escândalo e estranhamente seu julgamento foi adiado, como está acontecendo em quase todos os casos, no TJ- PR, que envolvem um grupo de políticos de Maringá. Dizem que há um ‘santo’ protetor, o ‘São Ricardo’, que opera milagres.

Akino Maringá, colaborador

Maringá

Recursos federais no Parque do Japão

Pelo menos R$ 5,7 milhões em recursos federais foram investidos no Parque do Japão, obra idealizada pelo prefeito Silvio Barros II (PP) e anunciada como auto-sustentável, com participação da iniciativa privada, com direito a constituição de uma Oscip para levantar recursos, inclusive no Japão.

Tomando como base dados disponibilizados nos sites do governo, foram aplicados até agora pelo menos R$ 5.755.000,00. Os ministérios do Esporte e do Turismo foram os que mais deram dinheiro para a obra. Além de construções, como o ginásio de esportes e lagos, a verba foi destinada para a recepção ao príncipe Naruhito, que esteve no local por 15 minutos em 2008. No mesmo ano, R$ 600 mil de emenda do deputado Odílio Balbinotti (PMDB), inicialmente destinados à reforma da praça da Catedral, a pedido do prefeito foram aplicados no Parque do Japão. Até hoje a promessa de repor a verba para a praça não foi cumprida pela administração.

Akino

Contorno ou anel?

Buscamos no site da CGU o valor das liberações para o projeto do que, segundo os empenhos da PMM, é  para o Contorno Sul Metropolitano. Lá consta um convênio de R$ 1.500.000,00,  liberado em duas parcelas, a primeira  de R$ 1.275.950,00, em 21/9/2009, e  a segunda  de R$ 223.950,00 em 31/12/2009. Há previsão de uma contrapartida de R$ 375.000,00 do município.  O objeto é : “Projetos de Engenharia das Obras do Anel Rodoviário Sul na região Metropolitana de Maringá- BR 376”. Curioso que este convênio consta no site da Prefeitura de Maringá com o valor de R$ 15.000.000,00.
Nossa opinião: Não importa se o dinheiro vem do Dnit (a maior parte). O certo é que vai se gastar um absurdo com este projeto e R$ 375.000,00 sairão do orçamento de Maringá.  R$ 1.704.090,61 é muita coisa. Tenho sérias dúvidas se não há superfaturamento e interesses não claros  e que este contorno ou anel saia do papel pelos próximos 20 anos. Para mim este projeto é tão útil quanto seria o acervo da TV Cultura. Como diria um vereador da ‘base’, “aí tem esquema” e participação importante de algum deputado, que não quer ser mais deputado.

Akino Maringá, colaborador

Blog

Paolicchi entrega Safira à Justiça Federal

Exclusivo – O ex-secretário de Fazenda de Maringá (gestões Ricardo Barros, Said Ferreira e Jairo Gianoto), Luiz Antonio Paolicchi, decidiu entregar a Mineradora de Águas Rainha, localizada em Iguaraçu, para a Justiça Federal. A empresa agora é administrada pela Justiça Federal de Maringá, que tomou posse ontem. Paolicchi entregou a empresa, construída numa área de 87 mil metros quadrados e que industrializa a água mineral Safira, depois de desentendimentos com seu sócio minoritário, Fábio Volpe. Há algumas semanas ele procurou por iniciativa própria a Vara de Execuções Fiscais da Justiça Federal e fez a proposta de repassar a mineradora, que deve altos valores em tributos federais. Ontem, um administrador nomeado pela Justiça Federal tomou posse da empresa e iniciou os trabalhos de gestão, que devem incluir o saneamento e a sua venda, em prazo ainda não estabelecido.

Além da Safira, na mineradora é envasada a Acqua Bonna, produzida pela fonte Bela Vista, e que pertence ao presidente do Sebrae-PR, o maringaense Jeferson Nogaroli (Supermercados São Francisco). Nogaroli tem o controle sobre a água envasada em garrafa e copo, enquanto Paolicchi, que detinha cerca de 99% das ações, ficava com a parte da água em galões. O contrato do presidente do Sebrae-PR poderá ser revisto, na administração temporária da Justiça Federal. O ex-secretário de Fazenda de Maringá construiu a empresa em 1998, terceiro ano da administração Gianoto; no final de 2000 ele foi preso, acusado de desvio de dinheiro público, permanecendo na Penitenciária Estadual de Maringá boa parte dos quase cinco anos de detenção.

Akino

Alguns pagamentos da prefeitura de Maringá

Estes são alguns dos pagamentos efetuados pela Prefeitura de Maringá, que nos deixam em dúvida se foram, ou não, corretos:  Meta Propaganda R$ 158.380,70, dia 11/6/2010: Quem foram os beneficiados indiretos? Acredito que os vereadores poderiam requerer informações. As rescisões de dois comissionados ligados ao Gapre nos valores de R$ 18.315,21 e R$ 2.254,74, também em 11/6: Gostaria de ver o demonstrativo, já que parecem muito altos os valores por menos de 10 meses de atividade, considerando a remuneração de cada. Como sabemos todos os comissionados foram exonerados em 31/7/ 2009, e devem ter recebido as verbas rescisórias. Pagamentos à CR Almeida, pelo rebaixamento da linha Férrea, R$ 771.152,59 e R$ 107.940,81. Vêm à nossa mente os índicios de superfaturamento levantado pelo TCU. Como gostaríamos de ter certeza de que parte dos dinheiro dos nossos impostos não está sendo mal empregada. Se os vereadores, a Controladoria e o Observatório Social, pudessem atestar a legalidade de tudo. Quem bom, se pudéssemos confiar.

Akino Maringá, colaborador

Geral

A vitória de Rose Leonel

O empresário Eduardo Gonçalves da Silva (World Importados/Avenida Center) foi condenado a 11 meses e 22 dias de detenção, em sentença da juíza Mônica Fleith, da 4ª Vara Criminal de Maringá, em ação movida por sua ex-companheira, colunista social Rose Leonel, por ter postado fotos íntimas do casal em sites de pornografia na internet. Edson Alexandre Domingues Moreno, acusado de o ajudar nas postagens, foi absolvido. O caso, durante muito tempo, foi ignorado pela mídia tradicional de Maringá, e a partir do momento que passou a ganhar espaço na mídia nacional finalmente a história chegou aos  jornais da cidade. Eu me recordo inclusive que alguns colunistas tentaram confundir a opinião pública e divulgaram exatamente o contrário do que foi provado ao longo da ação, que teve a fundamental ajuda do perito Wanderson Castilho – mas, geralmente, e a sentença é prova, a verdade se sobressai. Este modesto blog teve sua participação, desde 2005, quando começaram a circular as primeiras fotos; fui inclusive testemunha neste processo criminal, tendo oportunidade de comentar sobre os muitos doentes que utilizam a rede apenas pelo prazer da difamação e da vingança. Falta, agora, a parte cível, no que concerne aos danos morais e materiais.

Em seu blog, Rose Leonel, que no auge do caso deixou de ser colunista social em O Diário, comenta sobre o fato e adianta que no próximo sábado, em seu programa Bom D+, vai “contar tudo”. Ela diz ter sido vítima de um homem rancoroso e que destruiu sua vida, “um companheiro que não destruiu meu rosto físico, mas minha identidade”. “Fui assassinada. Minha vida tinha sido apagada, extinguida pouco a pouco, lentamente, quadro após quadro difamatório criado na internet. Como palha, frágil que somos, fui sendo queimada viva. Minha vida foi se desintegrando. Perdi tudo: emprego, moral, amigos, dinheiro. Hoje vi que existe um Deus soberano, acima de todas as coisas”.

Akino

Ciclovia da Mandacaru

Dentre as obras sob suspeitas de superfaturamento a ciclovia da Mandacaru é uma que não podemos esquecer. Fomos cobrados por alguns leitores e deixamos aqui alguns questionamentos: Os vereadores, fiscais do dinheiro publico poderiam atestar que está tudo certo? Que não houve superfaturamento? Que a construção se justificou, pelo uso de ciclistas, ou foi mais uma obra desnecessária, como acreditam alguns? Gostaríamos que os nossos nobres representantes se manifestassem, ou que o Observatório Social o fizesse.

Akino Maringá, colaborador

Blog

Julgamento no STJ

Está marcado para hoje o julgamento do agravo de instrumento do vereador paiçanduense Anísio Monteschio Junior (PP), condenado por desvio de dinheiro público (peculato). O julgamento está marcado para as 14h pela corte especial do Superior Tribunal de Justiça.

Os recursos arrastam-se há meses, embora a decisão esteja transitado em julgado.

Blog

O plano não deu certo

O espólio de um milionário morto em 2005, solteiro, sem filhos, está sendo dilapidado, vejam só, com a ajuda de alguns juízes. O caso está no jornal Centro-Oeste Popular desta semana. Olympio José deixou cerca de R$ 1,5 bilhão e uma juíza de Anaurilândia (MS) autorizou saque de R$ 3,9 milhões na conta-espólio para pagar uma dívida falsa. Apesar de ter morrido em 2005, a procuração que a juíza validou era de 2007 e estava em poder de um advogado; os dois foram condenados a devolver o dinheiro, corrigido. O jornal diz que em Várzea Grande um juiz autorizou, em tempo recorde, o saque de R$ 8 milhões, depois de “receber” o morto em sua sala.

Política

Lista do TCE não tem nome novo

O Tribunal de Contas do Paraná divulgou hoje a relação de administradores públicos com contas julgadas irregulares pela Corte, nos últimos cinco anos, em processos aos quais não cabe mais recurso. A lista, composta pelos nomes de 1.025 gestores e ex-gestores (alguns deles já falecidos), envolve as contas com trânsito em julgado até 2 de junho último e serve de subsídio para o Tribunal Regional Eleitoral decidir pela inelegibilidade – ou não – dos candidatos às eleições do próximo dia 3 de outubro. A lista parece furada, pois é a mesma da eleição passada, e sabe-se que algumas situações foram resolvidas.

Nenhum virtual candidato a deputado por Maringá aparece na lista, que traz Claudemir Romancini, presidente do PSol, e que foi candidato a prefeito em 2008, e o peemedebista Cláudio Ferdinandi entre os que tiveram contas consideradas irregulares. Romancini teve as contas de 2002 da Capsema, que dirigiu, reprovadas pelo TCE; Cláudia Regina da Costa aparece como tendo sido presidenten do Maringá Vôlei Clube, que teve problemas de prestação de contas de dinheiro público recebido em 1999; Cláudio Ferdinandi, dirigente do Cesumar, aparece como condenado pela falta de prestação de contas de convênio feito entre a instituição e o governo do estado em 2006; Ivanor Nunes do Prado, como presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico de Maringá, teve problemas em 1999; e Jairo Gianoto, ex-prefeito, tem contra si no TCE quatro infrações; Jorge Luiz Fabbro da Silva, da Associação de Amparo à Criança e Adolescente (2005); José Eudes Januário, ex-presidente da Saop, com três infrações (2001, 2002 e 2003); Nehemias Curvelo Pereira, tamvém ex-presidente da Fadec (2003); Telma Maranho Gomes, ex-presidente da Fundação de Desenvolvimento Social e Cidadania, com duas infrações (2002 e 2003); Valdécio de Souza Barbosa, ex-presidente do Saop (2004); e Victor Hugo Marmelo dos Passos, da Apae (2002).

Blog

Aposentadoria com recursos públicos

A mais recente condenação do prefeito de Jandaia do Sul, José Borba, só para lembrar os de memória curta, deu-se porque há pouco mais de 10 anos, com a proximidade do fim do Instituto de Previdência do Congresso, ele quitou antecipadamente sua aposentadoria, entregando ao IPC da Câmara dos Deputados cerca de R$ 100 mil. Por causa do escândalo envolvendo Jairo Gianoto e Luiz Paolicchi, descobriu-se que ele pagou a aposentadoria com um cheque da Prefeitura Municipal de Maringá. Ele devolveu o dinheiro posteriormente, mas o crime já havia sido cometido.

No mesmo dia, seu vizinho, colega de partido e amigo Ricardo Barros, hoje pré-candidato ao Senado apoiando Beto Richa (PSDB), também quitou antecipadamente sua aposentadoria, que receberá caso não se eleja a nenhum cargo eletivo este ano. Barros, porém, carregava no bolso um pacote de R$ 96 mil em dinheiro vivo, que, como disse uma vez numa roda do Maringá Clube, “não deixa rastro”. Nem Gianoto nem Borba nem Paolicchi nunca fizeram referência sobre a origem do dinheiro do deputado, o primeiro a nomear Paolicchi secretário de Fazenda de Maringá e parceiro de Borba e de Gianoto na construção do Hospital Municipal, obra suspeita de superfaturamento.

Blog

Relacionamento íntimo

Leitor pergunta: “Quais os beneficios que o prefeito de Maringá tem com o relacionamento intimo que mantém com a Construtora Sanches Tripoloni?”. A empreiteira constrói o Contorno Norte, suspeito de irregularidades. A pergunta é difícil de responder, mas a intimidade do irmão mais novo, o presidente do PP do Paraná, Ricardo Barros, é grande.

Recentemente, cobrado por um sócio para pagar despesas numa sociedade, Barros indicou ao sócio que procurasse a Sanches Tripoloni para pegar o dinheiro. Houve recusa.

Blog

Exame da Ordem teve trilha sonora tecno

De leitor, a respeito do Exame da Ordem realizado ontem no Instituto Estadual de Educação, em Maringá:

Desrespeito, desinteresse, incompetência, arrogância… essas foram algumas das características apresentadas pelo representante da OAB e da representante da Cespe que estavam presentes no colégio. A prova teve início as 14h, até aí, tudo tranquilo. Acontece, que a partir das 14h45, uma corrida que se denominava “Tecno Sport”, que acontecia exatamente em frente ao portão do Instituto de Educação, teve início, com música tecno, de boate, com aquele batidão, com som absurda e desrespeitosamente alto. As sirenes de polícia, Setran e sei lá o que mais, ficaram acionadas até as 18h30 horas, pois acompanhavam todas as baterias de corredores! Um absurdo gigante com os candidatos!
Como era de se esperar, a revolta tomou conta dos candidatos. Continue lendo ›

Akino

Precisamos de mais ‘aquinianos’

Fico lisonjeado pelo surgimento da expressão ‘aquiniano’, que o meu amigo Fuji tem divulgado na ‘briga’, contra alguns pitacos de leitores que insistem em considerá-lo um puxa saco do Akino Maringá. Como sabemos foi o leitor que se identificou como Almofariz que escreveu ao Rigon dizendo que a oposição em Maringá e constituída por ele, Rigon, e a ‘corja aquiniana’, naturalmente se referindo aos simpatizantes das opiniões deste modesto colaborador. Não nos sentimos ofendido, apesar da palavra corja ser pejorativa, mas não acredito que tenha sido esta a intenção do amigo ‘ Almofariz’. Respondemos que poderíamos ter usado a expressão ‘cambada barrenta’,( cambada e corja são sinôminas)  mas não o faríamos, em relação ao Almofariz e seus seguidores. Daí surgiu a expressão aquiniano, que ficaria melhor Akiniano, para designar, desculpem a presunção, todo aquele que está preocupado com o combate à corrupção, desvios de dinheiro público,enfim que pregam a ética e moralidade na política. Se for for assim, é uma honra ser aquiniano e precisamos de mais gente nesta corrente.  Tenho convicção de que o Fuji é um aquiniano autêntico, ficha limpa.  Há outros milhares em Maringá, só precisam aparecer. ‘”Mudanças são imprescindíveis”.

Akino Maringá, colaborador

Blog

Decreto do nepotismo atinge os sindicatos

Observação de um advogado maringaense, bem a propósito, a respeito do decreto 7.203/2010, publicado hoje no Diário Oficial da União e que proibe em definitivo o nepotismo no ambito da administração pública federal: vai haver uma verdadeira revolução nos sindicatos de Maringá e de boa parte do país. “Com a edição de uma súmula vinculante editada pelo Supremo Tribunal Federal, o nepotismo em todo o serviço público brasileiro foi banido definitivamente. Ocorre que os sindicatos, sejam eles de empregados ou empregadores esqueçeram que são equiparados por lei a órgão público, pois a principal fonte de receita destas entidades é imposto sindical. Nos sindicatos de Maringá e região o nepotismo é uma realidade. Em algumas entidades os empregados são na maioria parentes dos diretores. É proibido contratar parentes para trabalhar como empregado do sindicato, porque viola o principio constitucional da impessoalidade”, explica o causídico.

Em Maringá, algumas famílias (na Itália há algo parecido, também) dominam alguns dos principais sindicatos, com nepotismo explícito e às vezes cruzado. Parece ser o fim de um ciclo que deu muito dinheiro à turminha.

Blog

Julgamento adiado

O julgamento de mais um recurso protelatório do vereador Anísio Monteschio Junior (PP), de Paiçandu, no STJ, por desvio de dinheiro público (peculato), foi adiado para o próximo dia 16, às 14h, pela corte especial. Não é preciso falar, mas em Paiçandu corre que o adiamento ocorre novamente por influência do deputado federal Ricardo Barros, presidente do PP paranaense. Anisinho está condenado, transitado em julgado, desde o ano passado, mas sair do cargo que é bom…

O Observador

O dono é o município

Cine Plaza, para os que estavam esquecendo, foi adquirido em 1992, pelo então prefeito de Maringá Ricardo Barros, irmão do atual SilvioII . Está localizado na zona central e abandonado. Até há pouco tempo se falava de precárias condições de uso. Ele está de frente para a praça Raposo Tavares e praticamente encostado com a Rodoviária Velha. Esse foi dinheiro público.

Akino

A viagem ao Japão

Respondo ao leitor que se identifica como Júlio e que afirma que é picuinha ficar preocupado com o valor que vai se gastar com esta viagem ao Japão, que o o valor é muito pequeno, que Lula faz, que o futuro prefeito fará: Caro Júlio, concordo que o valor é pequeno, mas se fosse R$ 1,00 é o direito do cidadão, contribuinte reclamar. Questiono o característica de turismo, o arranjo feito para o casal Macieira viajar, e indicação de dois representantes pelo prefeito, o erro no cargo do diretor, com a informação de um que nem existe. Dá a impressão que as coisas são feitas no Executivo sem nenhuma preocupação com o ‘público’, parece que são donos do dinheiro. Alguém senta, digita um decreto sem nenhuma preocupação com o que legal ou não. Talvez, seja falta do Ulisses Maia. Por que  a notícia desta viagem não está na mídia? Apenas o Verdelírio deu uma nota, salvo engano. Entendam como crítica construtiva. E se o Lula faz, o Requião fez, está errado e devemos questionar. Neste caso, na minha opinião, as presenças do vereador Heine e da secretária Flor Duarte na comitiva não trarão qualquer benefício com municipalidade. Bastaria mandar o Shudo, que fala japonês, uns dois dias, e tudo bem.

Akino Maringá, colaborador

Blog

Um processo desaparecido

Até a semana passada, a responsável pelo Parque do Japão (aquela obra que seria bancada pela iniciativa privada e não o foi), Mary Cristina Yoshii Fugou, gerente de Projetos Especiais da Seplan, encabeçava uma busca na prefeitura de Maringá: mobilizou o pessoal para ajudar a Secretaria de Planejamento a localizar o processo 202/2010, referente à licitação de móveis para o Parque do Japão. O processo estava desaparecido. Achá-lo era vital, pois do contrário haveria perda de prazo. Ah: os móveis serão adquiridos com o seu dinheiro, caro contribuinte.

Política

TCU nega recurso a ex-prefeito

O Tribunal de Contas da União negou recurso feito pelo ex-prefeito de Jandaia do Sul, Manoel Fernandes Maciel (1997-2000). A 2ª Câmara do TCU, tendo o ministro Raimundo Carreiro como relator, manteve o acórdão 139/2001, que julgou irregulares as contas referentes à aplicação de recursos recebidos por aquele município da extinta Secretaria Especial de Políticas Regionais, por meio de convênio assinado em 1997. O dinheiro serviu para recuperação de 1.275 casas danificadas por um temporal. Cópia do relatório será enviada pelo TCU à Câmara Municipal de Jandaia do Sul, à Delegacia da Polícia Federal em Maringá, à Procuradoria Geral da República da 4ª Região, ai juiz da 1ª Vara da Justiça Federal de Maringá e ao presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná.

Estadual

MP pede afastamento de Justus e Curi

A Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público de Curitiba apresentou hoje duas ações na Justiça questionando supostas irregularidades quanto à contratação e manutenção de “funcionários fantasma” e o desvio de dinheiro público na Assembleia Legislativa do Paraná. Com uma ação cautelar, o Ministério Público requer, liminarmente, o afastamento do presidente e do primeiro-secretário da Casa Legislativa, deputados Nelson Justus e Alexandre CuriCom a segunda medida, uma ação civil pública, cobra a condenação de Justus, Curi e outras quatro pessoas por ato de improbidade administrativa. As ações foram protocoladas na 2ª Vara da Fazenda Pública da capital.Continue lendo ›

Blog

Rapidinhas

1) – Uma advogada processa um juiz – considerado muito sério, quase uma unanimidade – de Maringá. No final de maio, o 1º vice-presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, Ruy Fernando de Oliveira, despachou: a ação de indenização por danos materiais e morais foi equivocadamente proposta perante o TJ-PR. O feito foi remetido ao Cartório Distribuidor da comarca de Maringá.

2) – O chefe de um escritório regional de secretaria de estado em Maringá, da área de construção civil, comprou um carro Chevrolet e pagou com cheque sem fundos. Foi condenado em janeiro último pelo juízo da 4ª Vara Cível a pagar R$ 11.294,80, corrigidos, mais os honorários advocatícios. Semana passada o juiz decretou o bloqueio de dinheiro via Bacen.

3) – Um casal (ele, ex-juiz trabalhista), que ingressou com ação de reintegração de posse de imóvel que estava em poder da nora, perdeu a demanda, na 5ª Vara Cível.

Akino

Pedimos o empenho dos vereadores

Para que verifiquem os empenhos 9255 e 9256, pelos quais a Prefeitura de Maringá se compromete a pagar a Engemin Engenharia e Geologia Ltda, um total de R$ 1.704.090,61 para elaboração de projeto e estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental ( …)  e projeto básico para implantação e pavimentação do Contorno Sul Metropolitano de Maringá (…)
Duvidas:  Este não seria um trabalho para a Urbamar?  Por que pagar tanto dinheiro para uma empresa fazer estudos?  E o quadro próprio de engenheiros não poderia fazer? Atenção senhores vereadores, pedimos o empenho, exerçam a função de fiscalizadores da correta aplicação do dinheiro público. Se estiver tudo certo, daremos a notícia.

Akino Maringá, colaborador

Memória

De olho no que virá

Do leitor, sobre a desparopriação da rodoviária:

Bom, a desapropriação sempre é realizada no “interesse público”. Se o prefeito, depois de desapropriar, e pagar mais de cinco milhões  aos condôminos, não utilizar a área para uma finalidade pública, penso que estará caracterizado um verdadeiro golpe, com certeza, sujeitando-o a algum processo cível ou criminal.
Se a intenção era apenas repassar o imóvel à iniciativa privada, não era necessário desapropriar. Bastava o município vender a sua parte. Não precisaria desembolsar tanto dinheiro que poderia ser usado na saúde, educação e outras necessidades básicas.

Blog

Recurso vai a julgamento

Está marcado para a próxima quinta-feira, 2, a partir das 14h, o julgamento de mais um recurso do vereador Anísio Monteschio Junior (PP), de Paiçandu, condenado em última instância por ter desviado dinheiro público. O recurso – deve ser o sexto – será julgado pela corte especial do Superior Tribunal de Justiça.

Geral

Mais um golpe em Maringá

O fato, garante leitor, já aconteceu até agora com duas empresas bem conhecidas em Maringá. Dois  homens chegam à empresa, apresentam cartão e nota fiscal de sua suposta empresa, com o intuito de “arrumar” peças da oficina, falam que vão tratar, limpar dar banho de metal, dizem que as peças vão ficar novinhas, aí o funcionário da empresa entrega as peças e fica com a nota fiscal, que tem o endereço de Belo Horizonte. “Eles falam que são de Londrina, como se mudaram para o Paraná agora ainda não têm a nota de Londrina, que contém CNPJ e incrição falsos, na verdade incompletos, e ficam de devolver as peças até no máximo quinze dias. Passados os dias as pessoas ligam atrás e nada, ligam no celular do cartão e descobrem que caíram no golpe”, conta. Os golpistas costumam pedir dinheiro para devolver as peças e ainda ameaçam processar a empresa, por ter assinatura e dados da mesma.