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Não foram suficientes?

De José Luiz Boromelo:
stfO país assistiu de camarote aos últimos capítulos da longa e tumultuada novela ambientada nas dependências da mais alta Corte desse país. O julgamento dos réus da Ação Penal 470, popularmente denominada como “Mensalão” direcionou as câmeras e holofotes aos eminentes ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante todo o processo, mas especialmente na fase final chamou a atenção pelas manobras dos advogados de defesa dos acusados. Após o estabelecimento da dosimetria da pena agora os julgadores se vêem às voltas com o recurso chamado embargo infringente, que na prática concede o direito de um novo julgamento a pelo menos dez réus. Com o acatamento desse pedido pela maioria do colegiado, a decisão final para o cumprimento efetivo das penas certamente será procrastinada por um bom tempo, deixando no ar a sensação de impunidade num momento de agitação social por que o país passa atualmente.Continue lendo ›

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Dez anos sem o Zé

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Por Enio Verri:
Era uma terça-feira de manhã. O esperado, infelizmente, chegou. O câncer no intestino venceu e levou Zé Cláudio para o céu. Ele se foi, mas ficou guardado no fundo do coração de cada maringaense que há 10 anos se despediu do amigo e prefeito José Cláudio Pereira Neto.Continue lendo ›

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Caminho perigoso

depredaçãoDe José Luiz Boromelo:
O país tem experimentado momentos de tensão nos últimos tempos por conta de manifestações violentas em algumas capitais. Os protestos voltaram-se indiscriminadamente contra tudo e contra todos e foi a senha para que determinados grupos tomassem para si o direito de reivindicar privilégios dos mais inusitados possíveis, transformando locais públicos em verdadeiras praças de guerra. Os objetivos que nortearam as primeiras passeatas foram deixados de lado, num evidente sinal de que se perdeu definitivamente o foco da questão. Se antes os manifestantes bradavam contra a corrupção e os desmandos políticos, agora não se consegue compreender (muito menos identificar) os motivos para tamanha selvageria.Continue lendo ›

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Educação de qualidade exige boas escolas

Por Evandro Junior:
evandrojrOs argumentos em defesa da educação e de sua importância para o desenvolvimento de um povo geralmente são incontestáveis. Não se pode contrariar nunca a necessidade de mais investimentos em todas as etapas do processo do aprendizado, da educação básica à formação superior, e na qualificação dos professores, assim como pagamento de salários mais justos e condições mais adequadas de ensino. Eis, no entanto, aspecto pouco lembrado nos debates sobre educação: a precariedade da infraestrutura das escolas, em particular dos estabelecimentos estaduais.
Governos anteriores pouco ou nenhuma atenção consagraram à manutenção e ampliação dos colégios, como bem demonstra levantamento junto às escolas que integram o Núcleo Regional de Educação de Maringá (NRE). Continue lendo ›

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Os limites da incompetência

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De José Luiz Boromelo:
O governo brasileiro viabilizou uma medida polêmica para tentar resolver o problema da falta de médicos no país, segundo sua versão sobre o caso. A chegada dos primeiros profissionais vindos do exterior, recebidos no aeroporto pelo ministro da Saúde é uma mostra evidente que o programa tem prioridade sobre as demais iniciativas oficiais. Além da imagem midiática que a presença de altas autoridades provoca nessas situações, há que se atentar para intenções mais sutis dos dirigentes da república. Não por coincidência a medida efetivou-se num momento em que as pesquisas apontam uma queda acentuada na popularidade da presidenta. Nada mais oportuno que alavancar os números dos institutos de pesquisa com ações de impacto, tentando passar ao eleitor uma imagem de competência e desenvoltura, coisa que o governo atual não possui. No embalo dessas “importações” desregradas sobressai-se um ineditismo constrangedor, uma vez que Cuba ficará com a maior parte dos salários de seus enviados. Estaremos, portanto contribuindo involuntariamente para uma maior qualidade de vida dos ilhados “hermanos” caribenhos. Com a possibilidade de descumprimento dos dispositivos das leis trabalhistas brasileiras.Continue lendo ›

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Desespero e falta de ética tomam conta da divulgação do Governo do Estado

De Zeca Dirceu:
zecaAo contrário da dura realidade que o Paraná vive atualmente com a falta de obras, presenciamos o esforço contínuo do Governo do Estado para maquiar a realidade e criar a imagem de uma gestão eficiente. O investimento exorbitante em mídia e a apropriação de ações federais têm sido práticas comuns do governo tucano. Tudo isso, utilizando a pompa de grandes cerimônias comemorativas de entregas de equipamentos, inaugurações e divulgação de recursos do Governo Federal, como se fossem suas iniciativas próprias e exclusivas. Um cenário que beira a verdadeira comédia, se não fosse o drama da população paranaense que tem a sua inteligência menosprezada, com a farsa batendo à porta diariamente.
A lista de apropriações indevidas é vasta. Como exemplo, temos a mudança de nome do programa Minha Casa Minha Vida e a distribuição de tablets aos professores dos colégios estaduais. Porém, a última situação foi a entrega de 40 micro-ônibus às Apaess, como aquisição do Governo do Estado, quando na verdade o investimento foi feito com recursos federais, fruto de um convênio com o Ministério da Educação – MEC.Continue lendo ›

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Irresponsabilidade ao volante

De José Luiz Boromelo:
pareNa década de 50 os Estúdios Walt Disney produziram uma trilogia de desenhos animados protagonizados pelo inesquecível Pateta, materializado num tranqüilo cidadão que mostrava toda sua ira quando assumia a direção de um veículo. O objetivo foi representar a dupla personalidade de alguns motoristas que transitam pelas ruas diariamente, sendo considerada uma das melhores obras sobre prevenção de acidentes de trânsito e uma valiosa contribuição para a formação de motoristas mais prudentes e responsáveis. Saudosismos à parte, a realidade do trânsito invariavelmente remete ao motorista do insuperável desenho animado de outrora. O que se observa em nossas vias públicas é digno das estripulias do carismático personagem, amplificado pela evolução natural da indústria automobilística. Veículos potentes, seguros, ágeis e carregados de tecnologia fazem a alegria dos irresponsáveis, transformando as ruas em cenário para as mais ousadas demonstrações de irracionalidade motorizada.Continue lendo ›

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O papa é brasileiro!

Papa Francisco
De José Luiz Boromelo:
O papa virou brasileiro, pelo menos durante os dias em que esteve por aqui. O papa Francisco fez sua primeira viagem oficial ao maior país católico do planeta trazendo consigo muitos ensinamentos para a Jornada Mundial da Juventude. Os fiéis aguardaram com ansiedade a chegada do peregrino da fé, sempre acompanhado de sua já tradicional humildade, que encanta e atrai pessoas de todas as idades. Seu jeito simples e despojado de ser, sua instigante tranquilidade e a esmerada atenção dispensada aos seus interlocutores provoca empatia imediata, característica principal dos grandes líderes da humanidade. A visita ilustre despertou as mais diferentes emoções, renovando as esperanças, a confiança e a fé de milhões de pessoas desprovidas de sentimentos outros que não o respeito ao próximo e o amor incondicional àquele que é o motivo maior de nossa existência.Continue lendo ›

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Entre aviões, helicópteros e meias

verri9De Mário Verri:
O apressado como cru. Enfim, esse ditado popular não pode ser direcionado a todas as pessoas, pois há aqueles carnívoros que preferem carne mal passada. Há ainda os vegetarianos. Mas não me refiro à alimentação. Evento recente em Maringá ilustra o significado desse ditado que tem tudo para terminar em outro ditado: quem fala demais dá bom dia a cavalo. O crescimento de uma cidade está relacionado com o aumento de renda de seus habitantes, geração de emprego e investimentos em educação e saúde. Isso pra começar bem qualquer planejamento. Contudo tem de ser feito com parcimônia, ou no embalo dos ditados, “com muita calma nessa hora”.
No final da semana passada fomos surpreendidos com o anúncio da vinda de uma fábrica de aviões e helicópteros para Maringá, diretamente da Suíça. Com direito a diretor dando entrevista na TV e falando que serão investidos R$ 174 milhões na construção da unidade e que a produção – quando em pleno vapor -, seria de 600 helicópteros e 200 aviões por ano.Continue lendo ›

Opinião

O que é isso, minha gente?

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De José Luiz Boromelo:
Houve uma época em que as pessoas carregavam naturalmente consigo alguns sentimentos em vias de extinção hoje em dia: a educação e o respeito. Que não se restringiam a obrigatórios “bom dia, por favor, obrigado”. As instituições, os poderes constituídos e as autoridades eram tratados com extrema deferência, sinal de elevada consciência cívica e salutar apreço aos valores morais de uma sociedade. Os tempos são outros, os conceitos seculares foram gradativamente substituídos e os resultados não tardaram em aparecer. Tornou-se fato comum no Brasil as pessoas tomarem, em momentos distintos, algumas atitudes reprováveis. Em compromissos oficiais recentes autoridades foram vaiadas sem constrangimento algum, mostrando muito mais que sintomas de rebeldia juvenil. Os apupos demonstram um elevado grau de descontentamento ou inconformismo com a situação atual do país, enquanto expõem nossa sofrível formação cultural, além de uma profunda carência de valores morais, (imprescindíveis no ser humano) requisitos básicos para o convívio harmônico em coletividade.Continue lendo ›

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Reforma tributária: simplificação e mais geração de emprego e renda

Por Edmar Arruda:
edmarEm meio a tantas reivindicações populares, outra ação urgente no nosso país é a reforma tributária. O Brasil é um dos países líder na cobrança de impostos. O excesso de taxas gera burocratização e desaceleração da economia, diminui a geração de empregos e nos torna menos competitivos no mercado externo. A cada ano o volume arrecadado pelo governo aumenta. De 2011 para 2012 o crescimento foi de 4% e totalizou cerca de R$ 1,55 trilhão. Esse dinheiro poderia fornecer medicamentos para todos os brasileiros por 33 anos. Em contrapartida, o Brasil é o país que menos retorna o dinheiro dos impostos para o povo, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).
Precisamos trabalhar para a simplificação do sistema de arrecadação com a criação de um imposto único, o Imposto sobre Valor Agregado – IVA.Continue lendo ›

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Um gigante nasceu

edmarAs manifestações que começaram pela reivindicação de que as tarifas do transporte público não tivessem reajuste foram impulsionadas pela hashtag #ogiganteacordou. As redes sociais foram o canal de comunicação e organização de uma nação, do nosso Brasil. Pela primeira vez vimos milhares de pessoas, organizadas pela internet e depois nas ruas. Vi a ditadura militar de perto, a luta pela liberdade de expressão, o grito pelas diretas já e os caras pintadas pedindo o impeachment do Collor. Mas, vi pela primeira vez, os jovens sem bandeiras partidárias, se organizando por um novo canal, a internet e com tanta força.
Em vez de falar “o gigante acordou”, prefiro dizer “um gigante nasceu”. É uma nova geração, claro, que tem o apoio dos mais velhos, mas que nasceu para a democracia, para a cidadania e busca a justiça. Algo é certo, as manifestações aproximaram os jovens brasileiros das questões políticas, econômicas e sociais.Continue lendo ›

Opinião

Reforma política: por onde começar?

Por Edmar Arruda:
edmarCom relação a proposta de reforma política feita pela presidente Dilma Rousseff, na qual propõe fazer um plebiscito para ouvir a população sobre a reforma política, não seria esta uma manobra para acalmar os ânimos dos manifestantes? Explico porque digo isto. Mesmo tendo 80% da base de apoio do Congresso, há 10 anos o governo do Partido dos Trabalhadores – PT manteve paralisadas as propostas para a reforma política.
Nesta legislatura foi formada no Congresso uma Comissão especial de reforma política que discutiu o assunto por dois anos, fazendo audiências públicas em vários Estados e, apresentou uma proposta de projeto de lei que já foi lida em plenário e está parada por falta de apoio e vontade política da base do governo na Câmara. Essa Comissão, na qual fiz parte, pesquisou e analisou vários sistemas políticos de diferentes países. Trabalhamos arduamente nesse estudo e apresentamos a proposta de lei por entendermos a urgência do assunto. Isso, no primeiro semestre de 2012.Continue lendo ›

Akino

E agora, secretário?

Milton Ravagnani, secretário da propaganda do governo Barros/Pupín, escreveu um artigo, publicado ontem, com o título “A Voz Rouca”, do qual destaco alguns trechos: “A mobilização que agita as ruas do Brasil não é por causas pontuais, ou mesmo pelo valor das passagens de ônibus. E a realidade das cidades é de descompasso com o que as pessoas querem. Explode contra o transporte público que não resolve, por um sistema feito para não dar certo. Onde o transporte privado prevalece sobre o coletivo e as ruas se entopem de veículos que vão se tornando assassinos na disputa pelo espaço. Explode na incompreensão das decisões norteadas por interesses eleitorais.Continue lendo ›

Opinião

As verdades sobre uma gestão estadual de mentira

Por Zeca Dirceu:
zecaRecebi com grande decepção, na última semana, a declaração de um representante do governo do estado, apontando que o problema para o crescimento econômico do Paraná é o Brasil. Querer omitir-se da responsabilidade de uma gestão ineficiente, julgando como culpado o governo federal, é praticamente uma insanidade. Aliás, mais contraditória ainda é a informação, quando retomamos os fatos de que, constantemente, o governo do estado tem trocado nomes de programas federais e divulgado como suas, ações do governo sério do PT, para suprir a falta de trabalho, ato inclusive já tradicional na prática tucana.
Foi assim com o programa “Minha Casa Minha Vida”, com a tentativa de tomar para si o mérito do maior programa habitacional que este país já viu e, mais recentemente, com a divulgação da distribuição de ‘tablets’ aos professores dos colégios estaduais, um programa federal de investimento para a modernização da educação.Continue lendo ›

Opinião

Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, não a causa

De João Arruda:
Existem situações em que a emoção sobrepõe à razão, dando origem a ações prejudiciais ao conjunto da sociedade e hoje o país debate um tema que sazonalmente volta à tona: à redução da maioridade penal, dos atuais 18 anos para 16, 15, 14 ou ainda menos, como querem alguns defensores. Não raro a emoção sobrepõe à razão e vemos âncoras de programas policialescos julgando e condenando jovens envolvidos em delitos, usando frases como “os adolescentes sabem que não irão sofrer nada por que são menores de idade”. Temos aí uma clara distorção. No Brasil, a partir dos 12 anos, os adolescentes já respondem judicialmente, podendo sofrer penas de até três anos de internamento. É esta mudança de foco, de dizer que os jovens não são punidos antes dos 18 anos, que acaba desviando a atenção da sociedade.Continue lendo ›

Opinião

Balcão político ministerial

Por Hélio Duque:
Presidente da Câmara de Gestão do Palácio do Planalto, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, alertou a sra. Dilma Rousseff, no exercício da Presidência da República, que administrar um governo com 39 ministérios é “burrice e loucura”. Infelizmente sua advertência caiu no vazio. Acaba de ser criado o Ministério da Micro e Pequena Empresa, destinado a preencher a cota partidária de uma nova agremiação política. Ao invés do enxugamento da máquina estatal adequando-a à racionalidade administrativa, buscando a gestão pública eficiente, acomodar novos aliados políticos com objetivo eleitoreiro passou a ser estratégia de poder. A estrutura ministerial ao inchar com novos cargos e variadas prebendas, acomoda os novos correligionários, ampliando a burocracia e garantindo o desperdício caótico do dinheiro público.Continue lendo ›

Opinião

O menino foi esquecido

De José Luiz Boromelo:
A agitação de final de ano é intensa. Pessoas amontoam-se nas lojas para as compras de última hora. Todos com muita pressa, tentando encontrar o presente ideal para os amigos e familiares. Os lojistas capricham na decoração, com vitrines repletas de árvores iluminadas por lâmpadas multicoloridas e arranjos com motivos natalinos. Senhores com longas barbas e cabelos brancos exibem sua falsa opulência, enfiados numa vestimenta vermelha complementada por botas e gorros de inverno, indumentária nada compatível com a atual estação do ano no país tropical. A conhecida e pontuada gargalhada remata a figura eminentemente ártica, assim como a neve feita de algodão que reforça a impressão de estarmos realmente em outra região do planeta.Continue lendo ›

Opinião

25 de novembro: pela não violência contra a mulher

De Tania Tait:
O Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher é uma data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1999. O dia 25 de novembro homenageia três irmãs ativistas políticas latino-americanas (Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal) que foram assassinadas em 1961 pela ditadura de Leonidas Trujillo (1930-1961), na República Dominicana. Em todo o mundo, as mulheres se organizam no mes de novembro tendo como bandeira de luta o fim da violência contra a mulher.
Ao se tornar um marco pela ONU, o dia nos faz lembrar todas as mulheres vítimas de violência em todos os cantos do mundo, seja com o rosto coberto no oriente, no amor serrano dos Andes ou no turismo sexual no nordeste brasileiro.Continue lendo ›

Leitura

Lembranças de Água Boa

Do escritor Laurentino Gomes, autor dos livros 1808 e 1822 e detentor de um Prêmio Jabuti, em artigopobtido pela professora Ana Cristina Versari e publicado por Leandro Ricardi em seu blog:
Nasci em Maringá, na casa do meu avô paterno, mas passei toda a infância em Água Boa. Vida simples, distante de tudo, pautava pelo trabalho árduo na roça e pelas missas, terços e procissões aos domingos e Dias Santos. As notícias chegavam pelo rádio à pilha na voz de Heron Domingues, o Repórter Esso, minutos antes de começar A Voz do Brasil. Leia na íntegra.

Opinião

Rumo a vitória para Enio Verri

Do professor Luiz Alexandre Rossi:
Obrigado por colocar seus anos de experiência pública a favor de nossa cidade. Diferentemente de seu adversário que ficou 8 anos apenas dizendo “sim” ao seu superior. Alguém que não aprendeu a liderar e que foi forjado para, simplesmente, abrir portas!
Obrigado pelo seu forte posicionamento contra a incineração do lixo e pela defesa intransigente da sustentabilidade. Diferentemente de seu adversário que enxerga o meio ambiente como se fosse “negócio” e, por isso, posiciona-se contra a integridade da criação. Nada mais anti-Deus!
Obrigado pelo seu posicionamento constante a favor das pessoas e/ou grupos de pessoas vulneráveis. Um projeto político de inclusão e de respeito pelo ser humano fragilizado e empobrecido. Diferentemente de seu adversário que faz “alianças” com grandes grupos de poder a fim de promover o bem-estar de poucos. Nada mais anti-Cristo.
Obrigado pela humildade que você aprendeu caminhando com as pastorais e movimentos populares. Diferentemente de seu adversário que é versado na arte da “arrogância”, aprendido na escola da falsidade de seus mestres. Nada mais pró-maldade.

Opinião

Querem acabar com a Casa Abrigo das Mulheres?

De Tania Tait:
No início dos anos 1990, o vereador cabo Zé Maria, então vereador pelo Partido dos Trabalhadores (PT), em conjunto com o Setorial de Mulheres do PT de Maringá elaborou o primeiro projeto da Casa Abrigo, o qual foi aprovado pela Câmara dos Vereadores. A sua viabilidade, no entanto, tornou-se possível, muitos anos depois. Não podemos deixar de registrar na história o esforço da Maria Conceição Franco (Assessora da Mulher na Gestão 2001-2004) e da Terezinha Pereira (Secretaria da Mulher na Gestão 2004-2011) e suas equipes na elaboração e na consolidação do projeto da Casa Abrigo, a qual recebeu recursos do Governo Federal, via Secretaria Especial de Política para Mulheres, para aquisição de mobiliário, equipamentos e veículo. Junto com a Casa Abrigo, o Governo Federal incentiva e envia recursos para os Centros de Referência às Mulheres Vítimas de Violência (Cram) como forma de criar uma infraestrutura de apoio às mulheres. Em Maringá, temos a Casa Abrigo e o Centro de Referência.
A Casa Abrigo Edna Rodrigues de Souza funciona desde 2006. O nome da Casa é uma homenagem a enfermeira Edna do Hospital Santa Rita que foi morta a facadas por seu companheiro enquanto saía do trabalho.Continue lendo ›

Eleições 2012

E a democracia, padre Orivaldo?

De Luiz Carlos Rizzo:
Sou cristão e admirador da vida exemplar do pensador, padre Orivaldo Robles. Mas, nem tudo é perfeito, a começar por mim, claro. Tenho também uma jamanta carregada de defeitos. Na caminhada da vida, vou tentando eliminá-los, embora de alguns não sejam nada fáceis de me livrar. Em seu artigo, o bom padre Orivaldo evidencia uma visão bem elitista da democracia. Por ele, o número de candidatos a prefeito e a vereador deveria ser bem menor. Penso o contrário: quanto mais candidatos, maior o leque de alternativas e melhor a representatividade popular.
Eu jamais votaria no Hércules Ananias, porque seu partido faz parte do condomínio comandado pelo capo e nocivo Ricardo Barros. Mas, defendo o direito inalienável do Hércules Ananias ser candidato.Continue lendo ›

Crônica

Padre agredido

Do padre Orivaldo Robles:
No Oeste americano heróis eram uns bestalhões com uma pistola Smith & Wesson cano longo, boa pontaria e rapidez no saque. Depois da conquista da Lua e do envio de um robô a Marte, devia-se saber que heroísmo é outra coisa. Triste engano. Parte da nossa sociedade recuou à violência do faroeste. Voltaram os valentões que rosnavam: “Esta cidade é pequena demais para nós dois”. Hoje dizem: “Rapa fora que neste bairro mando eu”. Qualquer cidade média ou grande abriga bolsões de pobreza dominados por boçais que impõem sua vontade como lei.
Professores são agredidos e intimidados por alunos, com a anuência dos pais. Maurício Girardi, professor de Física no Colégio Estadual Piratini, de Porto Alegre, postou seu desabafo na Internet. Por advertir aluna que, além de faltar muito, não prestava atenção e ainda atendia o celular em aula, foi denunciado à polícia. Ele confessa: “Tive que comparecer à 8ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre (…) por ter constrangido uma adolescente (17 anos), que muito pouco frequenta as aulas e quando o faz é para importunar, atrapalhar seus colegas e professores”. Sorte sua não ter levado uns sopapos de algum irmão da garota – menor, evidentemente. Quem ainda não completou 18 anos pode aprontar à vontade. Não há perigo de ser castigado. É menor; tudo o que faz está certo. Errado é o tonto que não concorda.Continue lendo ›

Crônica

Espécime genuinamente brasileiro

De José Luiz Boromelo:
A fauna brasileira é rica em diversidade de espécies, muitas delas em extinção. Algumas acabam migrando para a área urbana causando transtornos diversos, reproduzindo-se de maneira espantosa. As andorinhas são um exemplo marcante desse desequilíbrio biológico. O jacu é outra praga urbana que se espalhou pelo país afora, e se mostra de difícil combate. Sabe-se que seu controle é praticamente impossível, mesmo com o emprego de técnicas avançadas e alta tecnologia. Animal de fácil localização, sua posição é alardeada naturalmente. O termo torna-se pejorativo para classificar aqueles indivíduos que demonstram ter pouca (ou nenhuma) instrução e de convívio e modos rústicos, sem o necessário traquejo social. O jacu em questão utiliza o veículo de quatro rodas para dar vazão às suas sandices. Continue lendo ›

Opinião

Maringá, a gente vê piorar

De Maria Newnum, na Folha de Maringá:
No dia 30 de Janeiro de 2012, membros de entidades e representantes de diversos setores da sociedade compareceram à convocação da Prefeitura para uma suposta audiência pública destinada à obedecer aos tramites legais exigidos por Lei para a aprovação do Plano de Saneamento Básico do Município que trata, inclusive, da renovação do contrato com a Sanepar e do plano municipal de gerenciamento de resíduos sólidos. A audiência foi de fachada. Leia mais.