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Maringá

Lembrete

De Lauro Barbosa:
Alguém precisa avisar a administração que tem lixo doméstico acumulado em torno da Escola Rural Municipal Delfim Moreira, onde estão as famílias desalojadas do Conjunto Atenas. Segundo um morador, a administração teria sugerido queimar o lixo que é produzido pelas famílias que ali estão, mas como eles (os moradores), zelam pelo meio ambiente, querem que seja feito o correto, antes que o mosquito da dengue tome conta.

Maringá

Timossi responde acusações

Nesta quarta-feira o coordenador do Movimento dos Trabalhadores por Moradia Popular, Claudio Timossi, vai ter espaço na Tribuna da Massa, que tem apresentação de Soares Manzzane na TV Tibagi (Rede Massa/SBT), em Maringá. Ele vai falar sobre a notícia veiculada hoje no programa (com um áudio, com o que seria a voz de Timossi) de que ele, que auxiliou as famílias que ocuparam as casas do Moradias Atenas, cobraria uma mensalidade de R$ 300,00 de cada uma delas e que estaria vendendo direitos de invasão. A denúncia, feita por famílias contempladas (defendidas pela prefeitura, que ingressou com pedido de despejo dos invasores), foi acompanhado de um áudio em que ele incentivaria as pessoas a pedir dinheiro na avenida Colombo, pois precisaria arrecadar R$ 2 mil.

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Processo suspenso

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(Atualizado) Foi suspenso novamente o processo de reintegração de posse de imóveis ocupados por famílias no Moradias Atenas, em Maringá. A informação foi passada há pouco para servidores públicos municipais que ajudavam a carregar os pertences das famílias. A nova suspensão teria acontecido devido às condições inadequadas da Escola João Gentilim (desativada), na zona rural, indicada pela administração Pupin para receber as famílias. Os vereadores Carlos Mariucci (PT) e Chico Caiana (PTB), da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Maringá, acompanharam o caso. Mariucci , que é contrário à maneira como a retirada das famílias estava acontecendo, ressaltou que “a prefeitura não tem compromisso com o social e quer obrigar essas famílias carentes a viver em um abrigo na zona rural da cidade. Um abrigo provisório, sem condições básicas para uma vida digna. Uma vergonha para a nossa cidade. Essa situação acontece logo após a aprovação do projeto do Executivo alterando a destinação dos recursos e a forma de pagamento da outorga onerosa. Agora esse dinheiro não irá mais para o Fundo Municipal de Habitação e quem sofre são as famílias mais pobres”.

Má-ringá

Despejo no Atenas

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O prefeito de Maringá está para cometer um verdadeiro crime. Com a ordem judicial de despejo na mão ele pode a qualquer momento dar a ordem, mandando 19 famílias para o local da antiga e desativada Escola João Gentilin na estrada Pinguim, zona rural de Maringá. Uma comissão formada por representantes das 19 famílias, do Observatório das Metrópoles e da Central de Práticas Jurídicas da UEM elaborou um relatório que denuncia a situação, demonstrando que a decisão judicial tomou por base um laudo do gabinete da prefeitura e da Sasc, que omite a necessidade de moradia para famílias de baixa renda em Maringá. A situação é grave e haverá resistência ao despejo. Ontem, a comissão esteve visitando o local proposto pelo prefeito para transferir as famílias, e aí está o crime. A comissão multidisciplinar composta por advogado, assistente social, sociólogo, arquiteto e psicólogo foi unânime em afirmar que é desumano e uma afronta a qualquer cidadão retirar da vida urbana 19 famílias com cerca de 29 crianças que estão matriculadas em creches e escolas. A comissão sugere outras soluções possíveis, menos a transferência para aquele local insalubre e distante de centro urbano. O documento será enviado às autoridades municipais, nacionais e a organismos internacionais ligados a ONU que monitoram em todo o mundo as situações de remanejamento de famílias, e responsabilizam os gestores municipais pelo não cumprimento dos direitos básicos da população, por isso é um crime.

Má-ringá

O culto ao mercado imobiliário

De Luiz Modesto:
A administração Roberto Pupin, em sua bondade e sabedoria, depois de desfalcar o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social em quase 5 milhões anuais ao dispensar o uso da outorga onerosa para tal fim, decidiu retirar as famílias que ocupam as casinhas inacabadas do Atenas. Já preparou caminhão e tudo. O destino será uma escola na zona rural, com goteiras, mato, em completo estado de abandono. Volto a falar da benevolência pepista com o Mercado Imobiliário e a falta de traquejo barrista com as questões sociais. Maringá vem sendo construída para a elite, onde as poucas possibilidades de suporte legal para as demandas sociais, como o Fundo para a casa própria, são expurgadas em função de interesses escusos, como a construção do Eurogarden ou do Novo Parque Industrial do Sonho dos Barros. Dos quase 7 milhões que constavam no Fundo de Habitação de Interesse Social, apenas 1,5 foi utilizado em 2012, e isso numa cidade onde, estima-se, existe uma carência de 15 mil casas populares e, pasmem, foram construídas apenas 20 unidades com o dinheiro deste fundo. Sobrou, e agora a Câmara Municipal consentiu (salvo Dr Manoel, Mário Verri, Mariucci e Tenente Edson Luiz), que quase 5 milhões sejam retirados deste fundo e destinados a funções diversas, incluindo a possibilidade de adequar o terreno do Eurogarden para construção. Leia mais.

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Desocupação

Não está oficialmente confirmado, mas existe uma expectativa de que a desocupação de casas do Conjunto Atenas, em Maringá, aconteça nesta terça-feira. As famílias seriam desalojadas e colocadas na Escola João Gentilin, ao lado do Parque Industrial Barros, que não ofereceria condições para alojar as pessoas. De qualquer forma, a informação ainda é extra-oficial.
PS – Houve a notificação judicial.

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Entrada do paço é bloqueada

Um grupo de famílias que ocupa casas do Atenas foi barrado há pouco e proibido de entrar no paço municipal de Maringá. No grupo há mulheres e crianças, que reclamam o cumprimento de acordo discutido no final de ano passado com a Sasc e que incluiria o pagamento de aluguel social. Guardas municipais foram colocados na entrada principal do prédio e impedem a entrada das pessoas, que antes estavam na sede da Sasc.

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Atenas: ameaça de novo protesto

Moradores do Atenas, acompanhados pelo Movimento de Trabalhadores por Moradia, estão na sede da Secretaria de Assistência Social e Cidadania. A ex-secretária Rosa Maria recebeu a turma, já que o secretário Flávio Vicente viajou para Brasília com Carlos Roberto Pupin. O grupo pretende realizar uma passeata pela avenida Brasil se não sair da Sasc com uma solução para o caso das famílias, contra as quais suspeita-se uma grande pressão psicológica (aqui). Oficialmente, a posição da Sasc é que somente com ordem judicial fará o aluguel social, que havia sido combinado numa das muitas reuniões realizadas entre as partes no final do ano passado.

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Operação cancelada

Dois caminhões da Prefeitura de Maringá amanheceram no Atenas, para fazer a retirada de 18 famílias que ocupam residências naquele conjunto, mas a operação foi novamente abortada. Esta não foi a primeira vez que aconteceu o que chamam de terrorismo psicológico da prefeitura em  relação às famílias. Comenta-se que duas mulheres perderam o emprego por conta da pressão, já que temem sair de casa e não encontrar nada, na volta. À tarde, representantes dos moradores estarão na Secretaria de Assistência Social e Cidadania para saber como está o cumprimento das providências que foram acordadas no final do ano passado.

Má-ringá

Atenas: famílias decidem permanecer

http://youtu.be/ThG1qOLg-ms
No blog de Paulo Vidigal, depoimentos de moradores da ocupação Atenas. A reintegração de posse deve acontecer a qualquer momento e as 18 famílias não têm previsão do aluguel social prometido pela Prefeitura de Maringá. Ontem à noite elas decidiram que permanecerão nas casas.

Maringá

Conjunto Atenas: conversa no paço

Cerca de 30 pessoas, entre moradores e lideranças de movimento pró-moradias, estão neste momento no paço municipal, em Maringá, discutindo a questão das casas do Conjunto Atenas. As residências foram ocupadas recentemente por famílias sem teto. Entre os que estão conversando com o secretário de Habitação, Sergio Bertoni, estão Débora Paiva, que foi candidata a prefeita pelo PSol, e Cláudio Timossi. A prefeitura alega que as casas foram invadidas e isso dificulta a busca de uma solução. O prefeito Silvio Barros II (PP) encontra-se na câmara municipal.