balanço

Paraná

Afogamentos reduzem 11%, mas mortes crescem no litoral

O Corpo de Bombeiros divulgou ontem o balanço de atividades e ocorrências atendidas nos primeiros 30 dias de verão no litoral (19 de dezembro a 18 de janeiro). O comparativo com o mesmo período da temporada anterior mostra que os afogamentos tiveram queda de 11% (de 569 foi para 506), e houve o dobro de mortes (de 3 foi para 6). O balanço mostra ainda que as mortes por afogamento ocorreram em áreas não protegidas por guarda-vidas. 

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Geral

Setor hospitalar privado encerra 1º semestre em queda

Os impactos da pandemia de covid-19 no Brasil continuam a ser contabilizados. Na 2ª edição da Nota Técnica – Observatório Anahp, a Associação Nacional de Hospitais Privados atualizou os principais indicadores do setor, para mostrar como o vírus afetou os pacientes, a empregabilidade e as finanças. A análise foi feita com base nas informações fornecidas por 121 associados.

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Legislativo

Assembleia Legislativa conclui primeiro semestre de 2020 com resultados positivos e sem recesso parlamentar

Em meio ao processo de adaptação e reinvenção imposto pela pandemia, a Assembleia Legislativa do Paraná conclui o primeiro semestre de trabalho de 2020 com resultados positivos. A adoção de sistemas virtuais tem permitido a continuidade dos trabalhos legislativos de maneira segura para parlamentares e servidores.

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Paraná

Na Alep, governador faz balanço do primeiro ano

Ratinho Junior e o deputado Soldado Adriano José

O governador Carlos Massa Ratinho Junior, ao participar da solenidade de retomada dos trabalhos na Assembleia Legislativa do Paraná, disse que as propostas apresentadas à população para os quatro anos de gestão foram transformadas em 323 ações de governo, das quais 69% já começaram a ser realizadas no primeiro ano.

“O tripé de ações que guiam o nosso governo é formado por gestão eficiente, projetos estruturantes e olhar social”, disse ele (leia mais).

(Foto: Dálie Felberg)

Legislativo

Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania focou o trabalho na mediação de conflitos

Grupo de trabalho realizou mais de 70 reuniões, várias envolvendo as questões fundiárias, e 10 audiências públicas em 2019

A Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania da Assembleia Legislativa do Paraná passou o ano de 2019 atuando na mediação de conflitos em diferentes frentes, desde os fundiários, passando pelo combate ao uso indiscriminado de agrotóxico ou debatendo o sistema prisional. É esta a avaliação que o presidente do grupo, deputado Tadeu Veneri (PT), faz da atuação do trabalho da Comissão.

Segundo Veneri, a ideia é tornar a Comissão de Direitos Humanos referência no debate dos temas envolvendo a cidadania. “Neste ano, fizemos mais de 70 reuniões, várias envolvendo as questões fundiárias. O Estado do Paraná tem um grande número de conflitos fundiários, tanto rurais quanto urbanos. Nesse meio tempo, realizamos cerca de 10 audiências públicas. Uma delas muito interessante discutiu o sistema prisional e justiça restaurativa. Também tivemos várias atividades voltadas para o combate ao agrotóxico, à defesa de criança e adolescentes e do meio ambiente”, relembrou o deputado.

Para o parlamentar, a Comissão teve em 2019, com o auxilio dos deputados membros, uma compreensão melhor do seu papel dentro da sociedade. “Creio que com isso conseguimos cumprir com aquilo que se esperava da Comissão de Direitos Humanos. Não há em nenhum momento motivos para não se falar de situações que são delicadas, como a execução de jovens em Curitiba. Temos um estado com violência muito grande. E tudo isso envolveu a Comissão, por isso fazemos um balanço muito produtivo este ano”, avaliou.

PROJETOS – Diversas proposições também foram discutidas e votadas pela Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania no ano. Os deputados aprovaram o projeto de lei 332/2018, do deputado Professor Lemos (PT), que dispõe sobre a separação e destinação de lixo reciclável nos órgãos da administração pública estadual. Já o projeto de lei 46/2016, de autoria do deputado Ricardo Arruda (PSL), que dispõe sobre a doação de bicicletas apreendidas para instituições beneficentes que as transformem em cadeiras de rodas e outros objetos também foi aprovado.

Os parlamentares aprovaram ainda o projeto de lei 379/2017, de autoria dos deputados Evandro Araújo (PSC) e Paulo Litro (PSDB), que institui a gratuidade do transporte intermunicipal rodoviário aos usuários pertencentes a famílias de baixa renda. Por fim, o projeto de lei 19/2019, de autoria do Deputado Michele Caputo (PSDB), que dispõe sobre as Diretivas Antecipadas de Vontade a organizações dos cuidados paliativos no Paraná também foi aprovado. O projeto regula e protege o exercício do direito das pessoas quanto à tomada de decisões durante o processo de doença terminal.

No primeiro semestre, os deputados analisaram o projeto de lei 328/2017, que dispõe sobre a custódia de policiais e bombeiros militares, policiais civis e agentes penitenciários presos provisoriamente. O projeto prevê a destinação de um local apropriado para a custódia, preservando a imagem do servidor e garantindo sua integridade física. Também foi aprovado o projeto de lei 434/2018 que concede o título de utilidade pública à Associação Projeto Sem Nome de Xambrê.

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS – Em agosto, a Comissão promoveu a audiência pública “Políticas de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher” para discutir o tema. Já no mês de setembro, foi debatido o assunto “Desencarceramento do Sistema Prisional: Limites e possibilidades do Estado do Paraná”. No mesmo mês, os parlamentares ainda promoveram a audiência pública “Todos pela Vida: Políticas Públicas Frente a Prevenção do Suicídio”.

No primeiro semestre, a Comissão promoveu uma audiência pública em Clevelândia para discutir a situação dos agricultores que ocupam áreas da massa falida da empresa Óleos Vegetais Paraná S/A – Olvepar. Em Tuneiras do Oeste foi debatido o uso indiscriminado de agrotóxicos. Lideranças locais informaram que a utilização de venenos ilegais nas lavouras tem causado a morte de abelhas.

Na Assembleia, ocorreu a audiência “Dia Internacional de Enfrentamento à Lgbtifobia”, realizada por uma proposição da Comissão em parceria com os deputados Goura (PDT) e Delegado Recalcatti (PSD), promovendo uma discussão sobre o Dia Internacional contra a LGBTfobia.

FORMAÇÃO – Integram a Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania como membros titulares, além de Tadeu Veneri, os deputados Soldado Adriano José (PV), Anibelli Neto (MDB), Evandro Araújo (PSC), Boca Aberta Júnior (Pros), Goura e Artagão Júnior (PSB). (Alep)

(Foto: Orlando Kissner)

Cidades

No litoral, Corpo de Bombeiros não registra mortes em áreas protegidas

Operação Verão

Balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros aponta que não houve mortes por afogamentos ou afogamentos graves em áreas protegidas por guarda-vidas entre às 8 horas do dia 20 e às 7 horas de ontem.

No mesmo período do ano passado, haviam ocorrido quatro afogamentos graves, os quais culminaram em três mortes e uma hospitalização. Com um efetivo de 650 bombeiros militares e civis e atuação em 91 postos destes profissionais, a atenção dos guarda-vidas está voltada a cada passo ou a cada nova braçada dos banhistas.

Até o momento, foi registrada uma única morte por afogamento e ocorreu em local onde não há a presença de guarda-vidas. “A nossa orientação é que os banhistas estejam sempre atentos ao nosso lema: água no umbigo, sinal de perigo. Este ano, o que estamos percebendo é que os banhistas realmente estão seguindo isso, o que tem contribuído com o trabalho dos guarda-vidas”, disse o comandante do 8.º Grupamento do Corpo de Bombeiros, major Jonas Emmanuel Benghi Pinto.

Nos primeiros dez dias do Verão Maior 2019/2020, além dos salvamentos, foram feitas 15,3 mil orientações e 7,4 mil advertências a pessoas em risco de afogamento. Enquanto o número de orientações praticamente se manteve no mesmo período da temporada passada, quando foram 15,4 mil orientações, o de advertências reduziu quase 17%, tinham sido 9 mil.

“Logo no início da operação, no dia 22, tivemos um afogamento muito grave na Curva do Félix, em Morretes, que levou a vítima à morte. Além dele, já atendemos outros dois afogamentos moderados que ocorreram neste local, o qual é sinalizado como uma região de perigo e não deve ser usada para banho”, destacou o comandante do 8ºGB.

Houve ainda outra ocorrência de afogamento grave em Pontal do Paraná. “Soubemos de um caso, também em uma área não protegida por guarda-vidas, que o afogamento culminou na hospitalização da vítima”. 

RESGATES – Desde o início do Verão Maior 2019/2020, já foram retiradas da água 206 pessoas com afogamentos leves, que estavam com dificuldade para saírem sozinhas.

Este número é 19,2% menor do que o registrado no mesmo período da última temporada, quando foram 255 resgates. “Nestes casos, os banhistas nem chegaram a se afogar de fato, mas precisaram ser resgatadas. Normalmente, eles ocorrem em locais de aumento de profundidade, ou seja, com buracos, ou com correntes de retorno”, explicou o major. 

Segundo ele, a corrente de retorno é forte, estreita e rápida. Geralmente, é formada em regiões de águas rasas e com bancos de areia sedimentados aos lados dela (onde as ondas quebram). Ao voltar para o mar, as águas formam uma corrente por onde retornam rapidamente e levam consigo o que estiver naquela área (coisas ou pessoas). Sendo assim, se alguém decidir nadar ali, pode ser carregado, ter dificuldades para voltar e, por isso, é possível que precise ser resgatado pelo guarda-vida.
PREVENÇÃO – É somente seguro que o veranista nade em locais entre duas bandeiras de cores vermelho sobre amarelo (com estas duas cores na mesma bandeira), as quais sinalizam a área protegida por guarda-vidas. “Se a pessoa for para onde estão as bandeiras pretas, que indicam que não há proteção nessa área, está se sujeitando aos riscos de afogamentos”, alertou o major.

Outra forma de saber da presença dos guarda-vidas é por meio do aplicativo “Bombeiros Paraná”, disponível gratuitamente nas lojas Play Store e App Store. “Usando o aplicativo, o cidadão vai ter acesso aos mapas e poderá saber onde estão os postos de guarda-vidas mais próximos, além de muitas outras informações necessárias aos banhistas, veranistas e comunidade em geral”, explicou o comandante do 8º GB. O aplicativo abrange não apenas o litoral, mas também a Região Metropolitana, a Capital e o interior do Estado, de acordo com a localização do smartphone do usuário.

ANIMAIS MARINHOS – Enquanto os casos de afogamentos diminuíram, os incidentes com águas-vivas ou caravelas foram multiplicados quase quatro vezes. Nestes dez primeiros dias de Verão Maior, já foram registrados 1.253 acidentes deste tipo.

Já no mesmo período da última temporada, foram 356 casos. “É importante sempre lembrar que as pessoas que não são profissionais da área jamais devem tocar nestes animais, ainda que eles estejam na areia e pareçam mortos. A queimadura pode ser grave”, explica o major.

Porém, no caso de ocorrer um acidente e a pele queimar ao encostar em um destes animais, é importante buscar ajuda rapidamente. “A queimadura por água-viva ou caravela deve ser lavada com a própria água do mar ou vinagre, nunca com água doce. Se estiver em um local onde há posto de guarda-vidas, peça ajuda. Se for necessário, eles mesmos encaminharão para atendimento médico”, afirma. 

OUTRAS AÇÕES – A atuação do Corpo de Bombeiros vai além da questão dos afogamentos também durante a temporada. Graças aos dados descritos nas pulseirinhas entregues às crianças que estão no litoral, 167 crianças que estavam perdidas foram devolvidas aos pais ou responsáveis.

Além disso, na Costa Leste do Estado, foram atendidos 29 casos de incêndio e 25 acidentes de trânsito. Sem contar estas e outras ocorrências no trânsito, a ambulância do Corpo de Bombeiros ainda prestou socorro a 72 veranistas. Foram ainda feitas três buscas a pessoas e um resgate em altura.

Blog

Hossokawa faz balanço de 3 anos

O vereador Mário Hossokawa (PP), presidente da Câmara de Maringá, participou nesta sexta-feira da primeira edição do Pan News e fez um balanço dos três anos da atual legislatura.

Ele confirmou o bom relacionamento entre o Legislativo e o Executivo. Confira abaixo a entrevista:

Maringá

Em 2019, vereadores aprovaram 462 leis

O período legislativo na Câmara de Maringá em 2019 foi iniciado no dia 5 de fevereiro e encerrado em 12 de dezembro. Durante este período, os vereadores aprovaram 352 leis ordinárias, 110 leis complementares, oito projetos de resolução, cinco vetos do prefeito e uma proposta de emenda à Lei Orgânica do Município. Os dados são da Divisão de Assistência Legislativa.

Ainda de acordo com balanço apresentado pelo setor responsável por toda a redação legislativa na Câmara, essa atuação dos 15 vereadores de maneira geral resultou na sanção de 225 leis ordinárias, 69 leis complementares, quatro vetos do prefeito, duas resoluções e uma emenda à Lei Orgânica do Município.

Na avaliação do presidente da Câmara de Maringá, vereador Mário Hossokawa, 2019 foi um ano produtivo, mas relativamente tranquilo, no sentido de não ter havido tantas polêmicas. “Eu entendo que os vereadores fizeram um bom trabalho”, elogia.

Para Hossokawa, o Poder Legislativo de Maringá hoje tem bom trânsito no Executivo e autonomia para exercer o papel fiscalizador, legislativo e de assessoramento, com objetivo de propor melhorias para o município, seja por meio de novas leis, seja cobrando efetividade na execução de serviços, seja indicando e requerendo soluções.

A participação efetiva nos mais diferentes conselhos municipais, lembra o presidente, contribui para a postura atuante dos vereadores maringaenses frente aos desafios da função legislativa em um município como Maringá, que tem uma população maior a cada dia e, consequentemente, novas demandas de atuação.

“O prefeito não interfere na Câmara, não pressiona nenhum vereador para votar a favor ou contra alguma lei”, considera o presidente da Câmara, que também destaca a autonomia de cada um dos parlamentares: “Nós não temos aquele vício de, sempre que há algum projeto polêmico, suspender a sessão e combinar votos. A gente não faz isso. Deixa a discussão ocorrer lá no plenário, e cada um vai discursar a favor ou contra.”

Em uma análise sobre os projetos que foram aprovados e já colocados em prática no município, o experiente vereador cita o Refis 2019 – ideia coletiva assinada pelos vereadores e que beneficiou centenas de maringaenses. “Muitos puderam renegociar suas dívidas. O projeto foi muito importante não só para o contribuinte, mas também para a prefeitura, que arrecadou um recurso considerado praticamente perdido.”

E como já aconteceu em vários anos, ao término de mais um ano a Câmara de Maringá terá condições de devolver dinheiro para o Executivo, referente às sobras dos recursos que estavam previstos para os trabalhos neste ano pelo Poder Legislativo. O valor será de pouco mais de R$ 3 milhões, e o prazo para a devolução é até o último dia do ano de 2019.

COMISSÕES – Neste ano de 2019, os vereadores participaram ativamente das Comissões Permanentes e das Comissões Temporárias, atuando no funcionamento correto do trâmite legislativo e ainda propondo estudos que buscassem contribuir com o debate na sociedade para a resolução de problemas envolvendo os moradores.

De acordo com balanço fechado na semana passada, foram realizadas 118 reuniões das Comissões Permanentes, que tiveram como presidentes os vereadores Jean Marques (Comissão de Constituição e Justiça), Sidnei Telles (Comissão de Finanças e Orçamento) e Mário Verri (Comissão de Políticas Gerais.

“Entre projetos, atas, despachos, ofícios, pareceres, requerimentos e certidões, totalizamos 2.656 documentos elaborados pelos servidores do setor. Foi um ano intenso de trabalho”, comenta o servidor Tiago Valenciano, que coordenada a da Seção de Comissões Permanentes e Temporárias.

Inúmeras reuniões também marcaram um ano atuante em Comissões Especiais de Estudo, envolvendo assuntos como as obras do Hospital da Criança, o mau cheiro na cidade de Maringá, redefinições de leis do Conselho Tutelar, Regularização Fundiária Urbana (Reurb) e da Zona Especial para Habitação de Interesse Social (Zeis), dentre outras.

“As Comissões Permanentes são necessárias para a avaliação prévia de matérias legislativas que, após o exame dos parlamentares, ficam aptas à deliberação do plenário. Da mesma forma, as Comissões Temporárias (de estudo, parlamentares de inquérito, entre outras) cumprem suas funções em períodos e finalidades específicas, mas com a devida relevância na Câmara de Maringá”, argumenta Valenciano. (CMM)

(Foto: Marquinhos Oliveira)