boates

Maringá

Aguardando uma ação em relação aos ‘hotéis’

Empresário maringaense parabeniza a prefeitura por adotar uma política madura e objetiva em relação à fiscalização, a propósito do fechamento das casas noturnas na noite da última sexta-feira, e aguarda o mesmo em relação aos hotéis irregulares da cidade. Lembra a existência, na área central, de ‘hotéis’ que não possuem sequer recepção ou recepcionista, não emitem nota fiscal, não se importam com saúde, trabalham com locação por minuto e ainda não suspeitos de venda de drogas (“em país sério esses estabelecimentos não funcionam, não ganham nem renovam alvará”), enquando os hoteis legalmente estabelecidos seguem as regras, geram empregos e pagam impostos, apesar da maior carga tributária do planeta. “Tomara que depois das boates venha também o controle da atividade hoteleira, ou seja, verifiquem se o hotel é hotel ou zona. Continue lendo ›

Má-ringá

Tratamento diferenciado

A propósito da possível interdição de duas boates em Maringá – uma estaria cumprindo os projetos exigidos pela prefeitura, e sabe-se que há demora na análise -, leitor pergunta, por que a Woods [casa inaugurada há poucos meses na cidade] tem alvará se está localizada em uma rotatória, ou seja, num local proibido pela legislação de Maringá? “Alguém pode me explicar porque uns são beneficiados, quando sequer poderiam se instalar no local, enquanto outros gastam horrores em projetos e não conseguem alvará a não ser provisório?”, questiona. Até onde se sabe, o alvará da Woods é temporário.

Maringá

Fiscalização para quem?

Do Maringá, Maringá:
Há alguns anos na cidade temos a atuação da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu). Batidas policiais, com o devido acompanhamento de fiscais da Prefeitura, Conselho Tutelar e Bombeiros, são feitas regularmente em bares e lanchonetes. Via de regra, os localizados na periferia ou que possuem um público alternativo – rockeiros ou LGBT, por exemplo. Pelo que se sabe, nenhuma casa noturna frequentada pelos filhos da elite maringaense enfrentaram o rigor da lei. Nem é preciso dar nome aos bois. Nos moldes da gaúcha Kiss, há baladas por aqui em que pessoas se espremem em ambientes superlotados sem saídas de emergência visíveis. A classe média cheirosa da província aguarda duas horas ou mais em filas, é tratada como gado, paga caro e, pior, parece que gosta. Na íntegra.

Maringá

Ulisses Maia defende pente-fino

Do vereador Ulisses Maia, no Facebook: “Nesse momento de dor e muita comoção é preciso refletir. Foi em Santa Maria. Poderia ter ocorrido em Maringá? Como andam as instalações de nossas boates? Todas têm alvará? Vamos fiscalizar para agir preventivamente. A Câmara [de Maringá] se solidariza com o povo gaúcho. Vamos agir imediatamente. Formar uma comissão com bombeiros, defesa civil, prefeitura e câmara, para um pente-fino na cidade”.