campanha política

Política

Mistério da meia-noite

mandacaru

Abandonada por vários anos, a milionária ciclovia da avenida Mandacaru tem recebido atenção especial nesta época de eleição.
Coisa nunca vista na história político-eleitoral da cidade, uma empresa terceirizada reforçava sinalização da ciclovia ontem por volta da meia-noite.

Política

O ministro de verdade

nardi-rb

Enquanto o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), prioriza a campanha eleitoral em sua paróquia na última campanha, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, ex-secretário de Saúde de Maringá, assinava ontem, na sede da Organização Pan-Americana da Saúde, em Washington (EUA), o contrato que mantém, por mais três anos, a participação dos profissionais cubanos no Mais Médicos.Continue lendo ›

Maringá

Fiscalização zero

radar móvel

Não são apenas os pardais que não estão controlando a velocidade dos automóveis nas ruas e avenidas de Maringá.
Nenhum dos três seis radares móveis está funcionando. Sumiram da escala. Dizem que é por causa da campanha eleitoral.

Akino

Arma ou salário?

Silvio II sempre foi contra, mas agora Pupin, seu grande parceiro, segundo ele, promete uma Guarda Municipal armada. O que houve? Se perguntassem aos guardas o que preferem – arma ou salário – certamente eles prefererirão ter um aumento de salários, já que segundo sabemos recebem no máximo R$ 1 mil mensais, com gratificações.
Acho que é mais um promessa fantasiosa, engana-trouxa, para tentar passar a impressão de que algo vai melhor na segurança. Isto não vai acontecer, e para ser sincero acho temerário. Difícil imaginar que a guarda está preparada para ser armada. Com o salário? Fica mais esta sugestão de pergunta para que o candidato explique melhor.
Akino Maringá, colaborador

Crônica

Campanha eleitoral

Do padre Orivaldo Robles:
De campanha política a mais antiga lembrança que guardo vem de uma fase longínqua, na infância, dos meus quatro ou cinco anos. Morávamos ao lado do terreirão, junto da tulha. A propriedade recebia o imponente nome de fazenda. Não pela extensão, mas por admitir várias famílias na lavoura de café. Era costume chamar sítio à propriedade tocada pelo dono, que nela residia e, eventualmente, empregava um ajudante com ou sem família. Morávamos na fazenda em que o café, plantado no sistema antigo, não condensado, dificilmente chegava aos cinquenta mil pés. Separada de nossa casa pelo pasto estendia-se a colônia. Pequena. Ocupada não por colonos, como o nome sugere. Pelo menos no sentido antigo da palavra. Os moradores das cinco casas construídas em série eram ditos meeiros. Embora, com exatidão maior, devessem chamar-se porcenteiros. Pois trabalhavam pelo ganho de 35, 40 ou 45 por cento da colheita anual do café. O pai era o fiscal. Supervisionava a fazenda e respondia por tudo. Era assalariado. À frente da nossa casa corria uma estradinha. Cruzava vários sítios, até desembocar em outra, que conduzia à vila chamada Junqueira. Esta última estradinha, agora asfaltada, ainda lá está. Junqueira também. Igualzinha à que era, faz setenta anos.Continue lendo ›