Todos sabemos dos conhecimentos jurídicos do vereador Zebrão, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Maringá. Ontem, falando sobre um projeto de Márcia Socreppa, que altera a remuneração dos técnicos desportivos, em segunda discussão, soltou algumas pérolas, como: “Eu dei parecer favorável, mas o projeto é inconstitucional. Vou votar a favor, mas se o prefeito votar, vou com o prefeito. Admiro a coragem de V. Excia em fazer um projeto inconstitucional.”
Ora, a CCJ existe para verificar se os projetos são constituicionais. Se o presidente da CCJ sabe que o projeto fere a constituição e dá parecer favorável à tramitação está cometendo um ato ilegal e deveria ser destituído. Afinal, para que servem essas comissões? Isto é uma desmoralização para o poder legislativo. Uma cidade com Maringá não poderia ter uma Câmara assim. Se bem que em Curitiba o presidente chama João do Suco.
Gostaria de saber a opinião do procurador jurídico, dr. Luque, que ganha quase R$ 9 mil , por 20 horas semanais, para cuidar das questões políticos/jurídicas da administração Hossokawa.
Akino Maringá, colaborador