Boa parte dos meios de comunicação de Maringá ignorou solenemente a existência de um pedido de instalação de Comissão Processante contra o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP), lido durante a sessão ordinária de ontem. Lamente-se, mas não é nada de novo. O fato remete a 2000, quando a mídia amiga ignorou o quanto pôde os problemas enfrentados pelo então todo poderoso prefeito Jairo Gianoto, que, como Pupin, gastava os tubos com propaganda; ao invés de informar, muitos da imprensa desinformavam, agiam como verdadeiros advogados de defesa. Deu no que deu. A propósito do tema, além dos pedidos de CPs contra Gianoto e Pupin, que militaram juntos no PSDB, inclusive, outra Comissão Processante famosa foi protocolizada em maio de 1990 contra o hoje chefe de todos, Ricardo Barros (acima, o pedido com a data do protocolo). O denunciante, Alberto Abraão Vagner da Rocha, ex-presidente do PV, sepultou o currículo de esquerda ao se tornar secretário do grupo, assim como os peemedebistas Umberto Crispim, Mário Hossokawa e Miguel Grillo, que também foram personagens do arquivamento das denúncias, quando nasceu o Grupo dos 13 (mais um episódio político maringaense com direito a porrada). Hoje, como se vê, estão todos convivendo na mesma embarcação.