cultura

Já em relação à Secretaria de Cultura, o orçamento passará de R$ 9.643.196,00 para R$ 9.919.665,00, só que a verba para reforma, ampliação e construção de novas obras de incentivo à cultura cairá de R$ 2.029.000,00 para R$ 1.029.000,00.
Da mesma forma, a Secretaria de Esportes e Lazer, cujo orçamento passará de R$ 13.725.014,00 para R$ 17.608.650,00, teve reduzido o valor destinado à melhorias e implantação de novos espaços esportivos e de lazer, que em 2015 consumirão R$ 2.367.000,00, contra os R$ 4.375.711,00 deste ano. Ou seja, piscina aquecida em todos os centros esportivos, como prometido na campanha de 2012, nem pensar.

Olga Agulho, secretária de Cultura de Maringá, saiu-se com esta, depois de receber reivindicações para a área que comanda na administração Pupin/Barros e pedir paciência aos interlocutores:
– Não podemos deixar o prefeito nervoso.

Depois de quase uma semana, foram anunciados hoje os secretários que substituirão Flor Duarte (Semulher), Jovi Barboza (Cultura) e Marcos Valêncio (SBMG), em Maringá. As nomeações fortalecem a primeira-dama, dona Luíza Pupin, e o chefe Ricardo Barros (PP), que foi coordenador de campanha do prefeito Carlos Roberto Pupin. O secretário de Obras Públicas, Fernando Camargo, ex-presidente da Urbamar e muito próximo de Barros, vai para a administração do Aeroporto Regional Silvio Name Junior, sendo substituído pelo engenheiro civil Afonso Cochia Júnior, que ocupava a AMR e, como Camargo, presidiu o Sinduscon (sindicato dos empreiteiros). Na Secretaria de Cultura será nomeada a escritora e pedagoga Olga Agulhon, que ocupou a pasta da Mulher na administração Silvio Barros II (PHS), e é muito próxima da primeira-dama. Para a Secretaria da Mulher será nomeada a professora de Ensino Médio Gaetana Caporusso Martins (foto), italiana naturalizada brasileira e que foi candidata a vereadora pelo DEM em 2012, fazendo 906 votos. Em termos partidários, o PSB perde uma secretaria e o DEM ganha sua segunda secretaria. Gaetana filiou-se ao PSB no mês passado.

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De Mario Donadon Leal, no Facebook:
Penso, no fundo, em trazer Montaigne, dos idos de 1580, para o mês de julho de 2013; assim, penso em provocar um encontro entre: os nossos debates sobre o Sistema Nacional de Cultura, pós-frustração da 3ª Conferência Intermunicipal de Cultura; e o trecho de Montaigne. Agora que sabemos que poderá haver nova Conferência, podemos pensar na possibilidade de espantar alguns espíritos assustadores da nossa cultura municipal. Depois de finalizada essa luta pela qual nós agora passamos, poderemos concluir que o prêmio esperado pela comunidade cultural maringaense (composta não apenas de produtores culturais afinados) deverá ser a participação efetiva na formulação do plano e na participação do fundo municipal de cultura. Isto, que chamo de prêmio, deverá ter o sabor de uma recompensa pelo trabalho sócio-cultural prestado à coisa pública (res publica); ou seja, tal recompensa não pode ser destinada às ações alheias à nossa realidade cultural.Continue lendo ›

Está na Cultura o motivo de alguns simpatizantes do grupo Barros estarem até na torcida, aguardando uma mudança na Prefeitura de Maringá. É que, saindo Carlos Roberto Pupin, sairá também o secretário Jovi Vieira Barboza. Apesar de ser considerado um boa praça, o fato de não perder uma ocasião para cantar está desanimando mesmo os mais entusiastas da administração.

Foi publicada na semana passada a ata da oitava reunião ordinária do Conselho Municipal de Cultura, realizada em 19 de março, quando a ex-vereadora, ex-secretária e atual diretora da Secretaria de Cultura, Edith Dias de Carvalho (PP), foi aclamada nova presidente do conselho. Ela ocupa o cargo até a eleição para a escolha do novo conselho. O secretário Jovi Barboza, ao comentar sobre os problemas gerados pelo prêmio Aniceto Matti, inventado pela antecessora Flor Duarte, disse que houve “falta de clareza na elaboração, leitura e compreensão do edital de licitação”. Informou ainda que foram adquiridas as divisórias para o CAC – Centro de Ação Cultural – retornar ao seu antigo espaço.
Na reunião anunciou-se que o painel sobre o café, do antigo Bar Colúmbia, tombado há anos pelo Patrimônio Histórico, finalmente será transferido para o museu do Cesumar, depois de ser restaurado, para exposição permanente.

Na campanha eleitoral, Carlos Roberto Pupin prometeu que o Ciosp (Centro Integrado de Operações e Segurança Pública) seria instalado na avenida Paraná, na antiga delegacia de polícia. Depois, pressionado pelo Conseg, mudou de ideia e aceitou a central de monitoramento nas instalações do Batalhão de Polícia Militar. Agora, o chefão Ricardo Barros decidiu que será na antiga Usina de Conhecimento, o Centro de Excelência em Atendimento Público, um dos poucos espaços da cultura maringaense. Beto Richa, sempre solícito ao fratello mais famoso, teria dado sinal verde. Resta esperar que a Secretaria de Relações com a Comunidade do Paraná e a Universidade Estadual de Maringá, que formalizaram uma parceria – na época em que o deputado Wilson Quinteiro era o secretário – para uso daquele prédio pelo menos até 2016, se manifestem contrários.

O ator, diretor e teatrólogo maringaense Newdemar de Souza, em entrevista a Gilmar Ferreira, da Rede de Rádios, fala sobre o protesto contra a secretária de Cultura, Flor Duarte. Diz que ela privilegiou a arte para os ricos, além de complicar a situação da classe artística no que se refere à Lei de Incentivo à Cultura. Promete-se um protesto a cada 15 dias se ela permanecer no cargo. Flor Duarte é mulher do líder do prefeito, Heine Macieira.

Faltando 12 dias para terminar o ano, um grupo de atores teatrais de Maringá tomou coragem para fazer um protesto contra a secretária de Cultura da administração Barros/Pupin, Flor Duarte. De acordo com Vitor Cardoso, hoje no Jornal do Povo,  grupo fará o “Fora, Flor” às 12h defronte o paço municipal, com os rostos pintados. Além de protestar contra a política de cultura do município, que ela dirige há anos, o movimento pretende evitar a permanência da secretária num eventual governo Pupin/Barros.

De Luciana Imaculana:
Indignação. Lei de Incentivo à Cultura de Maringá. Uma lei que faz o contrário, não incentiva, deveria se chamar Lei de Desestímulo à Cultura. Meu desabafo vem por ver a ansiedade de alguns artistas que por medo de terem seus projetos desaprovados se omitem e ficam a mercê do desrespeito de um departamento de cultura que se mostra incompetente em lidar com coisas simples. Procuro sempre prestigiar os trabalhos artísticos dos produtores de cultura de Maringá e também da Secretaria de Cultura, e em questionamento a alguns artistas sobre produzir mais, criar mais, para levar mais cultura à sociedade maringaense, me deparei com esse desrespeito. Fiquei indignada ao descobrir que os artistas têm de se portar como pedintes esperando a esmola de um setor que tem a obrigação de fomentar a cultura.Continue lendo ›

Artistas se reuniram na tarde de hoje, no Sesc, para discutir a criação da Amac – Associação Maringaense de Arte e Cultura. A entidade nasce para defender os interesses de participação dos artistas locais na produção da cultura, que nos últimos anos não contemplou muitos segmentos. Foto Tabajara Marques.

Um vereador candidato à reeleição, que integra o condomínio partidário dos fratelli, encontrou um eleitor osso duro de roer, dias atrás, ao caminhar pelo Jardim Alvorada para pedir votos. Um comerciante, depois de receber o candidato com “elogios” como “boçal” e “arrogante”, estava a criticar a falta de incentivo à área cultural da cidade, reclamando que os vereadores nada fizeram, quando entra no estabelecimento a secretária de Cultura, que estava acompanhando o candidato. Da mesma forma, ela ouviu um monte.

Foi a Secretaria de Cultura de Maringá anunciar, dias atrás, aos artistas da cidade, o fim da Lei de Incentivo à Cultura, que um efeito imediato deu-se no Órgão Oficial do Município. A última edição traz as atas das três últimas reuniões ordinárias do Conselho Municipal de Cultura de Maringá – novembro e dezembro de 2011 e fevereiro deste ano, esta a 27ª, que decidiu unilateralmente o que será do apoio à produção cultural local. A comissão que vai selecionar os projetos contemplados terá um pro labore de R$ 2 mil para cada integrante. Leia a integra desta última reunião: Continue lendo ›

Um leitor questiona onde foi parar o projeto “Convite às Artes Plásticas”, da Secretaria de Cultura de Maringá. Outro gostaria de saber se alguém sabe sobre a Lei de Incentivo Cultural, cuja licitação foi aberta e prorrogada, com previsão de análise dos projetos e divulgação de resultado em março passado. “A Secretaria de Cultura foi bem rigorosa nas exigências dos projetos apresentados , inclusive pedindo um detalhado cronograma de como seriam desenvolvidas as atividades de cada projeto. Não precisa nem dizer que esse atraso já comprometeu esses cronogramas que na certa precisarão ser refeitos”, observa.

Cláudio Coelho entrou para a história do rádio maringaense: foi o último a apresentar um programa ao vivo na Cultura AM, vendida há algumas semanas para a Igreja Pentecostal Deus é Amor. Sábado passado foi ao ar pela última vez naquela emissora o “Mundo Rural”, que estreará no próximo dia 7 na Rádio Atalaia. Era o único programa da grade antiga, eclética, que ainda estava no ar.

Foi assinado termo aditivo ao acordo de cooperação federativa entre o município de Maringá e o Ministério da Cultura. Originalmente assinado em dezembro de 2010, o convênio venceu em dezembro do ano passado e visa “estabelecer as condições e orientar a instrumentalização necessária para o desenvolvimento do Sistema Nacional de Cultura – SNC com implementação coordenada e/ou conjunta de programas, projetos e ações, no âmbito da competência do município”. O convênio é amplo e prevê a implantação do Sistema Municipal de Cultura. Com o aditivo assinado pelo prefeito Silvio Barros II, a vigência foi estendida até 31 de dezembro deste ano.

A saída de Rosangela Arrabal Danielides Gonçalves da Diretoria de Turismo da Prefeitura de Maringá, anunciada no blog na semana passada, não apenas fortalece o secretário de Desenvolvimento Econômico, o grande orador Valter Viana (PHS), como também a secretária de Cultura, Flor Duarte. Rosangela, informa servidor municipal, era a única da equipe de governo a “peitar” a política cultural da administração, voltada basicamente para a dança.

Vejam post que encontramos em página de rede social de um vereador maringaense: “Muito boa a entrevista que a minha esposa Flor Duarte, que é secretária de Cultura de Maringá, concedeu ao jornalista André Simões, do jornal O Diário, e veiculada no último sábado. Ela fez um balanço da Cultura em Maringá em 2011 e destacou que a produção cultural do ano passado foi maior do que em 2010. Na entrevista, dois destaques trataram sobre o Convite à Música, Convite à Dança e Convite ao Teatro: ‘O projeto (dos Convites) virar lei, valoriza o trabalho, consolida e dá respaldo’ e ‘Os Convites justamente vieram democratizar a cultura, você não vê madame lá’.

Meu comentário: Acho legal que esposos se elogiem na intimidade. Já em público exageros não ficam bem. Continue lendo ›