famílias

Boa notícia

Entrega de chaves

Famílias na Escola Delfim Moreira

Hoje às 15h30, na Secretaria de Assistência Social, na avenida João Paulino Vieira Filho, 85, Novo Centro, serão entregues chaves de casas a cinco famílias alojadas na (desativada) Escola Municipal Delfim Moreira, zona rural de Maringá, onde estão desde 2013, depois de serem retiradas de casas populares no Jardim Atenas, que haviam ocupado. Houve uma grande mobilização de entidades e movimentos em relação às dificuldades vividas pelas famílias.

Maringá

Famílias indígenas acampam na rodoviária

Rodoviária de Maringá
Três famílias indígenas, cada uma de uma reserva diferente do Paraná, estão morando na estação rodoviária de Maringá, na avenida Centenário, há cerca de um mês. Elas vivem do artesanato e entre eles há crianças. Pessoas ligadas a entidades de proteção aos indígenas teriam procurado a direção do terminal e informado que eles não podem ser removidos. Como são de tribos diferentes, cada família ocupa um espaço na rodoviária; uma delas está no prédio mais ao fundo (foto), onde improvisou até varal de roupas. Os índios são de Manoel Ribas (kaingang), Londrina (kaingang) e (kaingang e guarani).

Maringá

Mariucci aciona MPF sobre caso das famílias da Escola Delfim Moreira

O vereador Carlos Mariucci (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Maringá, protocolou hoje denúncia na Procuradoria da República contra a Prefeitura de Maringá por causa da precária situação que se encontram as famílias realojadas à desativada Escola Rural Delfim Moreira. “A situação das famílias realojadas pela administração municipal de Maringá, que ocupavam as casas abandonadas no Residencial Moradias Atenas II, continua dramática. Até as cestas básicas a prefeitura cortou”, afirmou o vereador. Continue lendo ›

Maringá

Famílias na escola desativada: MP aguarda respostas da prefeitura


Há uma semana o promotor Maurício Kalache, da Promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais, da Educação, de Defesa do Consumidor e de Combate à Sonegação Fiscal, encaminhou ofício ao prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) a propósito das famílias alojadas na desativada Escola Municipal Rural Delfim Moreira. No final de semana, o arcebispo metropolitano, dom Anuar Battisti, visitou as famílias e ficou chocado com o que viu, objeto de seu artigo semanal. Pupin tem prazo de 15 dias para dar as respostas solicitadas pelo promotor, que servirão para decidir que providências judiciais e de responsabilidade (do gestor e/ou da municipalidade) serão adotadas, se necessário. No documento, ele destaca que, passados mais de 30 dias, é preciso saber quais as providências que o município irá adotar em relação às famílias, seja de forma definitiva ou em programas assistenciais temporários. São nove perguntas que devem ser respondidas, além da cópia dos relatórios sociais.

Má-ringá

“Onde foi parar o Estatuto da Criança e do Adolescente?”

Dom Anuar na Escola Delfim Moreira
O arcebispo de Maringá, dom Anuar Battisti, o padre Manoel Silva Filho, da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, e o Observatório das Metrópoles visitaram as famílias abrigadas na desativa Escola Municipal Rural Delfim Moreira na última sexta-feira. Para o arcebispo, o local não tem as mínimas condições para abrigar seres humanos. “Não queremos achar culpados. Queremos apenas que os direitos dessas famílias sejam respeitados. Com a equipe da rádio Colmeia, levamos cestas básicas para as famílias. Um gesto simbólico. Que Deus abençoe a todos e esperamos que essa situação seja resolvida o quanto antes”, escreveu. Seu artigo semanal, publicado hoje em O Diário, é sobre o tema: “Não basta olhar. É preciso agir!”. Para ele, “não podemos ficar de braços cruzados diante de situações graves como esta” e que a prioridade é dar dignidade às crianças, “a começar pelo direito de frequentar a escola, de se alimentar com dignidade, de ter um lugar digno para dormir e brincar” e pergunta: “Onde foi parar o Estatuto da Criança e do Adolescente?”. Espera-se que alguém do Judiciário, sensível, responda, pois sensibilidade no Executivo não existe.

Maringá

Comissões de Direitos Humanos visitam Escola Delfim Moreira

delfim-moreira
O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Tadeu Veneri (PT), e o presidente interino da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara de Maringá, Carlos Mariucci (PT), visitaram hoje a desativada Escola Municipal Rural Delfim Moreira, em que se encontram 17 famílias realojadas pela administração municipal, e que ocupavam as casas abandonadas no Residencial Moradias Atenas II. O presidente da câmara, Ulisses Maia (SDD), e o vereador Belino Bravin (PP), acompanharam a visita, durante a qual conheceram a situação das famílias. Representantes do Observatório das Metrópoles, autores de relatório que apontaram problemas encontrados no local, e do Conselho Tutelar, que solicitou à prefeitura a regularização das crianças que estão na escola, também participaram.

Má-ringá

Crianças correm risco de ficar sem creche

Além de problemas com abastecimento de água (que acabou causando diarreia e vômitos) e com a falta de recolhimento de lixo, as famílias que haviam ocupado casas no Moradias Atenas e que hoje estão nas instalações da desativada Escola Municipal Delfim Moreira, na zona rural de Maringá, têm mais do que reclamar. A prefeitura, que havia se comprometido com a justiça garantir creche para as crianças, a partir de amanhã, pipocou e agora diz que não terá como transportá-las. O Conselho Tutelar foi acionado para fazer com a administração Pupin/Barros, que tem mostrado uma insensibilidade incomum, cumpra o que determina a legislação.

Má-ringá

Como se não bastasse…

Famílias na Escola Delfim Moreira
Além das condições terríveis em que foram colocadas na desativada Escola Municipal Delfim Moreira, que fica na zona rural de Maringá, as 17 famílias que dividem 13 pequenas salas e o corredor do prédio enfrentam um outro problema que filho de cargo comissionado do Pupin não tem. Além da água ter provocado vômitos e diarreia na turma, em especial nas crianças, e o lixo ser queimado a céu aberto, o pessoal não tem cobertura da saúde pública. Ontem uma criança de 8 anos, que assistia a queima do lixo, escorregou e caiu, sofrendo queimaduras. Acionado, o Samu negou-se a atender a ocorrência. Depois de muito custo, passadas longas 12 horas, o socorro apareceu. Não foi a primeira vez. Dias atrás o portão caiu em cima de um morador, e novamente o Samu informou que eles não realizam atendimento naquela região.

Maringá

OAB cobra melhores condições a famílias

De Lauro Barbosa:
Por sugestão deste modesto escriba, a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Subseção de Maringá, vai notificar a prefeitura de Maringá para que apresente soluções imediatas e efetivas no sentido de dar melhores condições para as famílias que ocuparam o Conjunto Atenas II e foram levadas dias atrás para a desativada Escola Municipal Delfim Moreira, na zona rural de Maringá, onde, conforme verificou o Observatório das Metrópoles, através de visita técnica ao local, estariam vivendo em situação de calamidade.

Blog

Famílias vivem situação de calamidade em escola desativada


A situação das famílias que ocuparam o Conjunto Atenas II e foram levadas dias atrás para a desativada Escola Municipal Delfim Moreira, na zona rural de Maringá, é de calamidade. As fotos acima foram tiradas pelo Observatório das Metrópoles, que realizou visita técnica ao local. Os relatos são impressionantes. São 17 famílias morando em 13 salas, dentre elas, cozinha, secretaria e despensa. Por não haver espaço, duas famílias estão dormindo no corredor. Ainda sobre o espaço restrito, os móveis ficam no corredor ao relento e a mercê da chuva. Alguns estão preocupados em perder o pouco que têm. Muitos estão com problemas de saúde, que atribuem à contaminação na água, que afetam principalmente as crianças. Há moradores com crise de vômito e diarreia. Existem apenas dois banheiros coletivos e há presença de ratos e baratas no local. Há riscos para as 40 crianças no local como portões soltos, janelas quebradas que não cumprem sua função de vedação e proteção contra o frio. Além disso, ainda se encontram sem acesso ao transporte público.

Má-ringá

Escola Delfim Moreira será vistoriada hoje

Escola Delfim Moreira
Está marcada para as 9h30 desta segunda-feira a realização da vistoria da Escola Rural Delfim Moreira, para onde serão transferidas as famílias que ocuparam casas no Conjunto Athenas 2, em Maringá. Embora tenha sido aprovada a lei que institui o aluguel social (tardiamente, lembra leitor), a sanção e mesmo o cumprimento dessa lei são incógnitas das garantias sociais no espaço político maringaense. As famílias iriam ser colocadas na Escola João Gentilim, na Estrada Pinguim, mas uma decisão judicial não considerou o local apto. A outra escola, também abandonada, foi reformada para receber as famílias, depois que o município interrompeu um projeto de uma entidade de recuperação de dependentes químicos, para quem o imóvel seria originalmente destinado.

Maringá

Famílias do Athenas devem ir para outra escola rural desativada

A Escola Municipal Delfim Moreira, outra que foi desativada pela administração Barros/Pupin, localizada na Estrada Romeira, região da Placa Hiller, zona rural de Maringá, está sendo preparada para receber as 19 famílias que ocuparam casas abandonadas no Moradias Athenas 2. Não é o tipo de ambiente para se acomodar famílias, mas a se ver pela sensibilidade do pessoal que está na prefeitura, aparentemente, é uma punição à turma menos favorecida. A Escola João Gentilim, na Estrada Pinguim, foi considerada inadequada pela justiça para receber as pessoas, entre elas, crianças.
No auge da crise, que ganhou a mídia local, a Câmara de Maringá chegou a anunciar empenho para proporcionar o aluguel social, mas depois o caso parece ter caído no esquecimento.

Má-ringá

Despejo no Atenas

escola
O prefeito de Maringá está para cometer um verdadeiro crime. Com a ordem judicial de despejo na mão ele pode a qualquer momento dar a ordem, mandando 19 famílias para o local da antiga e desativada Escola João Gentilin na estrada Pinguim, zona rural de Maringá. Uma comissão formada por representantes das 19 famílias, do Observatório das Metrópoles e da Central de Práticas Jurídicas da UEM elaborou um relatório que denuncia a situação, demonstrando que a decisão judicial tomou por base um laudo do gabinete da prefeitura e da Sasc, que omite a necessidade de moradia para famílias de baixa renda em Maringá. A situação é grave e haverá resistência ao despejo. Ontem, a comissão esteve visitando o local proposto pelo prefeito para transferir as famílias, e aí está o crime. A comissão multidisciplinar composta por advogado, assistente social, sociólogo, arquiteto e psicólogo foi unânime em afirmar que é desumano e uma afronta a qualquer cidadão retirar da vida urbana 19 famílias com cerca de 29 crianças que estão matriculadas em creches e escolas. A comissão sugere outras soluções possíveis, menos a transferência para aquele local insalubre e distante de centro urbano. O documento será enviado às autoridades municipais, nacionais e a organismos internacionais ligados a ONU que monitoram em todo o mundo as situações de remanejamento de famílias, e responsabilizam os gestores municipais pelo não cumprimento dos direitos básicos da população, por isso é um crime.

Blog

Operação cancelada

Dois caminhões da Prefeitura de Maringá amanheceram no Atenas, para fazer a retirada de 18 famílias que ocupam residências naquele conjunto, mas a operação foi novamente abortada. Esta não foi a primeira vez que aconteceu o que chamam de terrorismo psicológico da prefeitura em  relação às famílias. Comenta-se que duas mulheres perderam o emprego por conta da pressão, já que temem sair de casa e não encontrar nada, na volta. À tarde, representantes dos moradores estarão na Secretaria de Assistência Social e Cidadania para saber como está o cumprimento das providências que foram acordadas no final do ano passado.

Maringá

Sacolão não corre risco de acabar

Operária
Fila defronte o módulo policial militar desativado há anos, na Vila Operária, e que serve de sede da associação de bairro e, também, para a distribuição de verduras e legumes para cerca de 120 famílias. Este trabalho é antigo, mas agora em época de campanha eleitoral tem gente espalhando pelo bairro que o sacolão pode acabar se o atual presidente da entidade, Wilson Correia Ferreira Murta, cargo comissionado da administração municipal, não se eleger. Ele é candidato a vereador pelo PP. O risco do fim da distribuição dos alimentos não existe, garantem fontes da prefeitura e lideranças do bairro.