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Feabam cheia dos trocos
Se tem uma entidade que está com os cofres cheios em Maringá é a tal Federação das Associações de Moradores de Bairro (Feabam), ligada à família Barros, embora boa parte de seus integrantes recebam dinheiro público. Os outdoors cobrando o governador Beto Richa (PSDB) a destinar R$ 750 mil mensais para o transporte coletivo de Maringá, tomaram conta da cidade. São dezenas, espalhados por toda a parte. A ideia é passar ao usuário do transporte coletivo que a tarifa subiu por culpa exclusiva do governador do estado.
“Isso aqui é palhaçada!”, diz Beto a Pupin
A passagem do governador Beto Richa (PSDB) hoje à tarde em Maringá mostrou que os fratelli Barros estão entalados em sua garganta. Sobrou para o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP), que faz o que Ricardo Barros (PP) manda, inclusive cobrar do governador, em panfletos e outdoors, R$ 750 mil mensais para o transporte coletivo urbano. Richa, como se vê nas fotos, tiradas no evento realizado no Teatro Marista, ficou muito irritado com Pupin. Ao ver novamente o panfleto assinado pela Feabam e apoiado pela administração Pupin/Barros, o governador virou-se para o prefeito e disse algo assim: “P(*) Pupin, você quer me f(*)? Isso aqui (mostrando o papel) é palhaçada!”. Ato contínuo, jogou o papel no chão. O prefeito tentou argumentar, mas não mudou o semblante de Richa.
Subsídio: Beto Richa reage e cobra responsabilidade do prefeito Pupin
O governador Beto Richa (PSDB), que está em Maringá para acompanhar a cerimônia de apresentação de novos soldados da Polícia Militar, reagiu forte à campanha de seu ex-secretário de Indústria e Comércio, Ricardo Barros (PP), para que seu governo destine R$ 750 mil mensais de subsídios para o transporte coletivo urbano, que já tem isenção de ISSQN. Barros, usando o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) e a Federação das Associações de Moradores de Maringá (Feabam), está por trás da campanha que incluiu panfletagem e colocação de outdoors cobrando o governador paranaense. “Cada um tem que assumir sua responsabilidade”, disse ele, olhando para o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP), no evento no Teatro Marista. “Quando fui prefeito o governo estadual não deu nenhum subsídio e abaixei o preço da passagem, criando a domingueira a R$ 1,00”, disse Beto Richa. O governador lembrou que Maringá já recebeu cerca de R$ 2 milhões de subsídios do governo estadual com a desoneração do ICM – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – do óleo diesel.
Entidade ligada a Barros usa até outdoor para cobrar o governador Beto Richa
O governador Beto Richa, que estará em Maringá amanhã, não foi cobrado pela Feabam – entidade ligada ao seu ex-secretário Ricardo Barros – só por panfleto para liberar R$ 750 mil mensais para subsidiar o transporte coletivo. A Federação das Associações de Bairros, comandada por cargos comissionados pagos com o IPTU dos maringaenses, também bancou outdoors. Em 31 de março, no lançamento da Expoingá, o presidente Antonio Cuenca, ex-assessor da administração Silvio Barros II (PHS) e da deputada Cida Borghetti (Pros), provocou constrangimento em meio à festa ao entregar o documento feito pelo dono da cidade cobrando o subsídio. A ideia é culpar o governador pelo aumento da tarifa do transporte coletivo, que deve acontecer na próxima semana.
Ex-assessor diz que Feabam ‘autorizou’ retirada da grama
Dez dias depois do flagrante de três homens furtando grama de espaço público, em Maringá, Dionilson da Silva Filho, ex-cargo comissionado da administração Pupin/Barros e presidente da Associação de Moradores do Conjunto Branca Vieira, apresentou ontem uma autorização da Federação das Associações de Bairro de Maringá, assinada pelo presidente Antônio Cuenca Moya, para fazer a transferência da grama que havia sido plantada recentemente ao lado da Feabam para a entrada da sede da associação que preside. “Iria devolver. Foi uma medida emergencial para atender a associação”, justificou, segundo Murilo Gatti em O Diário. Cuenca, assim como Dionilson, é antigo apadrinhado do poder público municipal, tendo ocupado cargo comissionado na prefeitura e junto ao casal Barros, assim como sua filha. Dionilson é o vice-presidente da mesma Feabam, entidade de cunho puramente político, ligado ao grupo que está no poder há dez anos, tanto que boa parte dos presidentes de bairros foi e é CC na prefeitura. Finalmente: se a associação tivesse solicitado de maneira formal grama diretamente à prefeitura, seria atendida, pois ocupa imóvel público; como Dionilson é tido como uma pessoa que manda e não pede, mandou retirar sem autorização, o que se caracteriza furto.
Feabam deve ser co-responsabilizada pelo furto da grama
O ofício com a “autorização” da Feabam para que Dionilson da Silva Filho fizesse a retirada da grama deverá complicar a entidade, que pode ser co-responsabilizada pelo furto, flagrado pela Guarda Municipal no último dia 4. A Feabam não pode autorizar ninguém, nem mesmo membros de sua diretoria, a levar grama plantada pela prefeitura em espaço público, pois a grama não lhe pertence. O material, no caso, foi retirado do passeio público, área pública de uso comum, na avenida Sophia Rasgulaeff, nas proximidades da sede da Feabam. Somente a Secretaria Municipal de Serviços Públicos ou o próprio prefeito poderiam dar autorização para a retirada da grama; a autorização é exigida mesmo em casos de replantio em outro próprio público. Se a grama estivesse dentro da área onde a entidade tem sede, também não poderia ser retirada sem o conhecimento e autorização da prefeitura, pois a Feabam possui uma concessão de uso do imóvel, que continua pertencendo ao município.
PS – Fotos do furto, que haviam sido publicadas no dia 4, foram retiradas do perfil do sargento Porto, chefe da Guarda Municipal.
Servidores municipais participam de protesto contra Beto Richa
Três servidores públicos municipais – dois deles ocupantes de cargos comissionados do prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) – participaram na tarde de hoje de um protesto contra o governador Beto Richa (PSDB). Foi na entrada do Bloco 7 do Cesumar. O protesto foi organizado por Antonio Bento Cuenca Moya, assessor da deputada estadual Cida Borghetti (Pros) e pai de Aliene Cuenca Moya, assessora do prefeito Pupin, e reuniu seis presidentes de associações de bairro, que seguravam cartazes pedindo mais segurança. Dos seis, três foram candidatos a vereador em 2012 pelo condomínio partidário de Ricardo Barros, secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa: Jamil Ribeiro, ex-presidente do PSL local (e que um dia comparou os Barros a uma vara, neste caso, o coletivo), que fez 209 votos; Geraldo Lourenço dos Santos, do mesmo PSL, que fez 334 votos; e Elizabete de Fátima Mascote do Prado, atendente de creche, que recebeu 179 votos como candidata a vereadora pelo PTB. Os dois primeiros são assessores da Secretaria de Saneamento, onde deveriam estar trabalhando no momento do protesto. A secretaria em que são lotados é comandada pelo advogado Alberto Abraão Vagner da Rocha.Continue lendo ›