Hojeà tarde na Câmara de Maringá será votada em segunda discussão a revogação do artigo 39, que significa a derrubada da lei que restringe a construção de casas geminadas. No blog do pessoal que liderou a resistência contra a decisão do prefeito Silvio Barros II e da Turma do Amém, há um pedido para que todos compareçam “pois se a lei não passar hoje, nada estará resolvido”. Leia mais.
De Lauro Barbosa:
Os vereadores devem votar amanhã, em regime de urgência, projeto que revoga a o artigo 39 da Lei que proíbe a construção de casas geminadas em terrenos de 300 metros quadrados. E desta vez, parece que todos estão dispostos a mandar esta maldita proibição vá para os quintos, de onde nunca deveria ter saído. Só fica uma dúvida: Se confirmada a derrubada da proibição, quem irá ressarciar os milhares de proprietários que tiveram que gastar tempo e dinheiro indo à prefeitura para cadastrar a intenção de construir casa geminada durante o período em que a lei vigorou?
Reportagem do programa Tribuna da Massa, da TV Tibagi (Rede Massa/SBT) sobre a proibição de construção de casas geminadas em Maringá.
Li no blog do Messias Mendes e reproduzo: “Vence logo, logo o período de recadastramento para as casas geminadas. Sou capaz de apostar que não tarda e o “trio de três” formado por Heine, Zebrão e Bravin proporão um projeto de revogação da proibição. O caso da usina de lixo é um bom exemplo do espírito republicano que os move “.
Meu comentário: Meu caro Messias, estamos afinados. Penso exatamente assim, aliás, o Bravin já deu pistas que isto vai acontecer. Espero que Humberto, Marly, e outros vereadores não entreguem de mão beijada e bandeira e que John não tire a roupa em plenário.
Akino Maringá, colaborador
Hoje, a partir das 20h, na avenida dos Palmares 765, o pessoal que luta para revogar a proibição de construção de casas geminadas volta a se reunir. Faltando pouco mais de dois meses para o término do período de cadastramento para quem deseja construir casas geminadas em Maringá, diz o movimento, fica cada vez mais evidente que a exigência deste cadastro só trará graves prejuízos para os maringaenses, seja pela desinformação que leva as pessoas a não se preocuparem, seja pelo não entendimento do prejuízo para o desenvolvimento da cidade. “O fato é que dos 17 mil terrenos que devem serem cadastrados, nem 4 mil realizaram o cadastro, e quem não o fizer até 27 julho dançou, está proibido de construir casas geminadas em Maringá nos terrenos de 300m², e isto inclui também casas de madeira, construções antigas, o que pode desacelerar a revitalização dos bairros mais antigos. Exigir o cadastro está errado, isto deve ser revisto! Seja para quem trabalha no ramo da construção civil, seja por todos os maringaenses que serão lesados”. O pessoal promete uma explicação importante para quem possui obra em andamento.
Postagem do blog do movimento pelas casas geminadas:
O argumento mais forte por parte da prefeitura de Maringá na exigência do cadastro para quem pretende construir casas geminadas está no fato de planejar a cidade. Mas vejamos bem, este mês recebemos como em todos os anos as guias de IPTU, para pagamento dos impostos, e é claro também para quem possui terrenos na cidade. Se a prefeitura gera o IPTU para os terrenos com toda certeza sabe onde eles estão, e esse argumento cai por terra! Leia mais.
PS – O blog alerta ainda que o Condomínio Cristina Helena Barros está numa região onde teoricamente não é permitida a verticalização em Maringá.
O Movimento em Defesa das Casas Geminadas, em nova postagem em seu blog, acredita que em 2012, juntamente com a comunidade maringaense, conseguirá assegurar o direito de construção geminadas a todos que a desejam ou desejarem no futuro sem a necessidade de cadastramento, uma vez que esse direito adquirido está sendo ferido.
Para se ter um ideia, se o período de cadastramento terminasse hoje, aproximadamente 15.900 terrenos estariam proibidos de construir casas geminadas em Maringá. Leia mais clicando aqui.
A vereadora Marly Martin Silva protocolizou ontem ordem de serviço para apresentar projeto propondo a revogação do artigo da Lei que restringe a construção de casas geminadas, informa Lauro Barbosa. No ano passado, durante a votação do projeto, na câmara municipal, apesar da presença popular, com palavras de ordem, faixas e cartazes, a Turma do Amém manteve a proibição, que partiu do prefeito Silvio Barros II (PP) e que beneficia grandes construtores da cidade.
