greve

Educação

Governo volta atrás e pode enfrentar greve

Ontem, às vésperas da assembleia estadual da categoria, o governo do Estado, em reunião com a direção da APP,
apresentou sua proposta para a implementação da hora-atividade a partir de 2013 e encaminhamentos sobre vários itens da pauta de reivindicação da categoria. No tema da hora-atividade, o governo voltou atrás no acordo feito com a categoria de implementar os 33,3% no início de 2013, posição que os dirigentes da APP questionaram veementemente na reunião. A proposta prevê aplicação de 25% de hora-atividade em 2013 e aumento progressivo, em razão do tempo de serviço, a partir de 2014.Continue lendo ›

Maringá

O que há de podre por trás da greve


A informação é do blog de um grupo de estudantes da UEM:
A equipe do Reação UEM teve uma agradável surpresa na última semana: entramos em contato com uma figura, cuja identidade será preservada, que diz ter o compromisso de denunciar as “falcatruas” que ocorrem em nossa universidade. Sendo membro do corpo de funcionários, nosso informante teve acesso a informações de grande relevância a respeito do que está acontecendo por trás dessa novela mexicana da greve. Sem mais delongas, vamos partir para o conteúdo: é informação importante demais para ser negligenciada por aqui. Leia mais.

Opinião

Greve é um estado de consciência

De Silvio de Oliveira Barbosa:
Quanto recebe um zelador no Estado de São Paulo? Salário de R$ 2,6 mil é quanto ganha um zelador. É humano e justo que um servidor na classe III fique durante 7 anos com seu salário congelado em R$ 809,00.
A União acredita que não, uma vez que no Capítulo V, da Lei nº. 11.091/2005, que instituiu o plano de cargos e salários dos técnicos das universidades federais, coloca como parâmetro para progressão na carreira em seu artigo 10 a progressão por capacitação profissional após 18 meses: “Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional. Continue lendo ›

Maringá

Manifestação na UEM

Reunidos em assembleia na manhã de hoje, os servidores em greve da Universidade Estadual de Maringá decidiram promover uma manifestação defronte a reitoria, agora à tarde, para acompanhar a reunião do Conselho Universitário. O pessoal lamentou que o reitor Julio Santiago não tenha participado do encontro nem liberado a vice-reitora, Neusa Altoé, para representá-lo.

Opinião

Greve: a culpa do governador

De Kelly Defani, na Folha de Maringá:
Em uma rodada pelos blogs da cidade, vi alguns comentários que me chocaram muito em relação à greve dos técnicos da universidade e, apesar de saber que serei extremamente criticada, não posso deixar de fazer algumas considerações sobre o tema, afinal, além de ter sido aluna da instituição, eu só não nasci dentro da Universidade Estadual de Maringá (UEM) porque era uma segunda-feira de carnaval. Acredito que as únicas pessoas que, de fato, têm motivos para estarem contra a greve são os alunos dos últimos anos, digo isso, porque sei que vários estão aprovados em concursos públicos e a greve pode atrapalhar a tão sonhada formatura. Leia mais.

Bronca

“Medo do fim da boa vida”

Leitora conta que hoje teve “a infelicidade de cruzar” com os manifestantes do Hospital Universitário Regional de Maringá, que estão en greve. Relata que estava dentro do ônibus que aguardava terminar a caminhada para ter acesso ao terminal, quando “do nada aparece uma moça de camiseta branca, calça jeans e uma câmera na mão que levantou sua revolta com o motorista e com os passageiros, desce e vai a pé, desafiando o motorista e ele graças a Deus muito educado não falou uma palavra sequer diante dos insultos daquela gente. Mas de mim eles ouviram: isso aí são os nossos atendentes, e querem nosso respeito e mobilização popular; se eles não têm respeito ao próximo, primeiro eles precisam se tornar humanos no atendimento, isso já bastaria um pouco, tratam os pacientes como se eles não fossem humanos também. Só o que ganham de horas extras paga toda minha despeza. Gente sem educação e querem nosso respeito”, escreveu, indignada, considerando que a greve é um protesto com medo do fim da boa vida. “Eles fazem hora extra na rua”, acrescentou.

Opinião

Greve: combate político

De Ana Lúcia Rodrigues-professora do DCS/UEM:
Ninguém dá nada a ninguém numa sociedade em que o coletivo é uma mera ficção e o individual é quem reina. Assim, resta às diversas categorias de trabalhadores se articular ou amargar a cassação dos poucos direitos que possuem, os quais no Brasil, nem chegaram a constituir condição de bem-estar mínimo a todos. Afinal, o bem-estar está à venda no mercado. Por isso, os trabalhadores devem se tornar protagonistas de uma luta em vias de ser construída e praticada, para explicitar as contradições e os conflitos desta sociedade que a elite econômica – incluindo as altas rendas e as que desejam ser altas (aquelas dependuradas nos limites bancários e nos “carnezões”) – e a elite política – aquela que vem assegurando ao capital que lhe financia acesso aos fundos públicos – insistem em não querer enxergar. São os “sem acesso”; os “sem parcelas”; os “sem direitos” os que devem e podem tornar visível, dizível e contável aquilo que o poder não vê, não diz e não leva em conta em suas políticas corporativistas (para relembrar Rancière). Corporativismo que serviu, na prática, para desmantelar o pluralismo sindical (acusado de promover atividades anti-sociais e comunistas) e para instituir o “sindicato” enquanto apêndice do Estado.Continue lendo ›

Geral

Nota explica a greve

Através de nota do Sinteemar e comando de greve, os servidores técnicos da UEM explicam porque entraram em greve. “Há mais de um ano o Governo do Estado do Paraná não cumpre com as próprias propostas em relação ao Plano de Carreira, Cargos e Salários dos servidores técnicos administrativos das universidades estaduais. Diante do descaso com que estamos sendo tratados, exigimos que o governador Beto Richa assuma publicamente os compromissos com os servidores técnicos das universidades!”. Leia mais.

Ivana Veraldo

Professores da UEM reféns dos servidores em greve

Ontem teve início a greve dos servidores técnicos da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Nós professores somos solidários ao movimento da categoria, mas não podemos ser penalizados. Contudo, desde o início da greve, os professores além de não conseguirem adentrar nos blocos e nas salas de aula ainda sofrem intimidação quando se aproximam das suas salas de pesquisa. O sindicato dos professores (Sesduem) está tentando resolver a questão com a reitoria e com o comando de greve, mas, prevalece um jogo de empurra-empurra e os professores continuam reféns dos funcionários em greve.
Ivana Veraldo

Geral

MPF inicia greve no Paraná

Os servidores do Ministério Público Federal no Paraná iniciaram ontem greve por prazo indeterminado, acompanhando a deliberação do sindicato nacional da categoria, o Sinasempu, atingindo 13 das 16 unidades (Curitiba, Maringá, Cascavel, Paranavaí, Ponta Grossa, Paranaguá, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Londrina, Pato Branco, União da Vitória, Campo Mourão e Jacarezinho). Os servidores da instituição, que estão sem reajuste salarial há seis anos, lutam pela recomposição de seus salários. “A luta, também e sobretudo, é em defesa do Ministério Público da União, instituição vital do Estado Democrático de Direito. Após seis anos sem recomposição salarial, a pergunta é inevitável: a quem interessa o sucateamento do MPU? Lembremos que a instituição é a principal combatente da corrupção que tanto nos infelicita”, diz texto distribuído pela comissão de mobilização da Procuradoria da República em Maringá.

Blog

Servidores da PF em Maringá entram em greve

A Polícia Federal em Maringá vai entrar em greve a partir desta sexta-feira. Até agora, os agentes, datiloscopistas e escrivães não tinham aderido ao movimento nacional, que pede a reestruturação da carreira e equiparação salarial com os delegados. Os principais setores afetados serão a emissão de passaporte, que será suspensa, e a fiscalização no Aeroporto Regional Silvio Name Junior, onde acontecerá a operação padrão, com revista das bagagens de todos os passageiros. Também haverá adesão da Polícia Rodoviária Federal, e operação semelhante deverá acontecer nas rodovias federais da região.
Está programada para as 8h, defronte o prédio da delegacia da PF em Maringá, na avenida José Alves Nendo, a realização de uma manifestação dos servidores. Será mantido o efetivo mínimo de 30% para a execução dos serviços.

Opinião

Para poucos, o muito

A propósito do salário de advogados e contabilistas da Prefeitura de Maringá, que vai dobrar a partir deste mês, e da possibilidade de paralisação de engenheiros e, eventualmente, de outras categorias, leitor escreve: “Os engenheiros precisam fazer greve mesmo, a exemplo dos procuradores que ficaram dias atrás em paralisação em frente a procuradoria da prefeitura. Valeu a paralisação pois de certa forma receberam 100% de aumento. Aumento meio “disfarçado” mais o importante é que irão receber. Parabéns moçada!!! Aplausos também para os contadores!!! Para os CCs. E [para o] resto dos servidores, pra eles restam serviços e baixos salários. A gente fala a gente faz. Para poucos o muito, para muitos o pouco. A isonomia na organização salarial não existe, e eu te pergunto cadê o sindicato? Será que nada irão fazer. Mais uma vez tá tudo misturado, tá todo mundo junto, menos os servidores que fazem de Maringá uma cidade melhor.”

Educação

UFPR entra em greve na quinta-feira

Os professores da Universidade Federal do Paraná e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná entram em greve a partir da próxima quinta-feira. A principal reivindicação é a reestruturação do plano de carreira, que é levantada pelo sindicato nacional da categoria, Andes-SN, que aprovou a greve nacional no último sábado. A decisão foi tomada em assembleia geral extraordinária realizada na tarde de ontem. Leia mais.

Geral

Proibição de cumprir a lei

A liminar concedida pelo presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Miguel Kfouri Neto, nos autos de declaratória cumulada com obrigação de fazer, na noite da última sexta-feira, não proíbe apenas a greve dos policiais civis – proíbe a chamada “operação padrão”. Criou-se com isso uma situação interessante, do ponto de vista jurídico. O TJ-PR, ao declarar ilegal o indicativo de greve (ou a greve, já que esta não ocorreu), proibiu os policiais de cumprireram a lei. A “operação padrão” nada mais é, explicam os servidores, do que o cumprimento da legislação, já que não cabe aos policiais civis a guarda, o cuidado e alimentação de presos, além do registro de flagrantes sem a presença de delegados. Os sindicatos (Sinclapol e Sindipol) estão recorrendo da decisão e orientam os policiais civis a trabalharem seguindo a orientação da cartilha Operação Cumpra-se a Lei.

Geral

Polícia Civil do PR decide por operações-padrão e greve em 48 horas

Policiais civis do Paraná decidiram, em assembleia realizada na noite de hoje, realizar operações-padrão imediatamente e enviar, amanhã cedo, comunicado às autoridades de que entrarão em greve em 48 horas após a notificação. “Negociamos por um ano e o que nos foi apresentado é um desrespeito, é inaceitável”, disse o presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol), André Gutierrez. A informação é da Agência Estado.
O salário base da Polícia Civil é de R$ 2.700; os policiais pediam um salário inicial de R$ 5.750. No entanto, a tabela oficial apresentada hoje traz o valor de R$ 3.400. “A tabela dá um pequeno ganho apenas para alguns policiais de quinta classe”, acentuou Gutierrez. “Nós dissemos que daquela forma nem pegaríamos uma cópia para apresentar na assembleia.” O governo deve mandar a tabela até o dia 1º de maio para a Assembleia Legislativa. “Pedimos que melhore, e muito”, acentuou o presidente do Sinclapol.Continue lendo ›