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Enfeite natalino

Com corrente e cadeada, vai ficar mais difícil para que Luciano Hang mande abrir a porta da loja da Havan da avenida Horácio Raccanello. A loja foi interditada no sábado, reabriu hoje irregularmente e voltou a ser fechada – desta vez, por sete dias – por desrespeitar decreto municipal de enfrentamento à pandemia.

(Foto: Aldemir de Moraes)

Judiciário

STJ decide sobre reajuste de locação de loja da Havan em shopping de Maringá

Havan maringá

​A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu que a rede de lojas de departamentos Havan não terá de pagar retroativamente os valores correspondentes aos cinco últimos reajustes anuais previstos no contrato de locação de sua loja no Catuaí Shopping Maringá – valores que não foram cobrados no momento correto. A turma entendeu, porém, que a omissão da locadora quanto ao reajuste nos cinco anos anteriores não a impede de cobrá-lo ao longo do tempo restante do contrato.

A decisão teve origem em ação declaratória de inexistência de débito proposta pela Havan contra a empresa responsável pela gestão e locação dos espaços comerciais do shopping. Segundo a loja de departamentos, ela e a empresa imobiliária firmaram contrato com prazo de 20 anos, tendo sido ajustado o aluguel mínimo de R$ 53.337,90 ou 2% do faturamento da loja, prevalecendo o que fosse maior.

A Havan relatou que sempre quitou os aluguéis em dia, mas foi surpreendida por notificação extrajudicial com a cobrança de R$ 361.987,60, relativos a reajustes contratuais automáticos de 5% ao ano – os quais nunca teriam sido cobrados –, além da respectiva correção monetária e de um reajuste do aluguel mínimo para R$ 80.960,69.

SUPRESSIO – Na ação, a loja de departamentos sustentou que a inércia da locadora em aplicar os reajustes contratuais anuais leva à aplicação do instituto da supressio, tanto em relação aos retroativos quanto em relação aos valores posteriores à notificação extrajudicial.

supressio inibe um direito em razão do seu não exercício pelo credor no curso da relação contratual, criando no devedor a crença de que não será mais exercitado.

Em sua defesa, a locadora alegou que não é razoável pressupor que a Havan, empresa de grande vulto e experiente no ramo dos negócios, entendesse que a falta de cobrança dos reajustes anuais representaria renúncia a tais valores pela outra parte do contrato.

O magistrado de primeiro grau julgou procedentes os pedidos da Havan para declarar a inexistência de dívida relacionada aos retroativos dos reajustes não cobrados e a inexigibilidade do reajuste anual nos aluguéis dos 15 anos restantes do contrato.

No julgamento da apelação, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) acolheu o pedido da locadora para manter o reajuste a partir da notificação enviada à Havan, porém confirmou o veto à cobrança retroativa.

PRINCÍPIODA BOA-FÉ – O relator do caso no STJ, ministro Villas Bôas Cueva, destacou que, para a configuração da supressio, é necessário haver a inércia do titular do direito, além do transcurso de um tempo capaz de gerar a expectativa de que esse direito não mais será exercido. Também é preciso que esteja caracterizada a deslealdade decorrente do exercício posterior do direito, com reflexos no equilíbrio da relação contratual.

O magistrado ressaltou que, de acordo com o TJPR, o locador não gerou no locatário a expectativa de que não haveria a atualização do valor do aluguel durante todo o período de 20 anos do contrato, mas tão somente deixou de cobrar os reajustes ao longo dos cinco anos iniciais, o que sugeriria que apenas o valor correspondente a esse período não seria mais cobrado.

“Não é razoável supor que o locatário tivesse criado a expectativa de que o locador não fosse mais reclamar o aumento dos aluguéis. Assim, o decurso do tempo não foi capaz de gerar a confiança de que o direito não seria mais exercitado em momento algum do contrato de locação”, afirmou Villas Bôas Cueva.

O ministro também salientou que violaria o princípio da boa-fé objetiva, a ser observado quando da aplicação da supressio, obrigar a empresa imobiliária a deixar de cobrar o reajuste nos 15 anos ainda restantes para o término do contrato com a loja.

“Impedir o locador de reajustar os aluguéis pode provocar manifesto desequilíbrio no vínculo contratual, dado o congelamento do valor pelo tempo restante da relação locatícia. Em vista disso, a aplicação da boa-fé objetiva não pode chancelar desajustes no contrato a ponto de obstar o aumento do valor do aluguel pelo tempo de 20 anos”, disse o relator.

“A solução que mais se coaduna com a boa-fé objetiva é permitir a atualização do valor do aluguel a partir da notificação extrajudicial encaminhada ao locatário e afastar a cobrança de valores pretéritos”, concluiu. Aqui, o acórdão. (STJ)

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Vapt – ‘Não escrevi, mas li e deixei passar’, diz ministro da Educação sobre erro de português
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Villa e o ignorante

O empresário Luciano Hang, o conhecido ‘Véio da Havan’ foi o primeiro assunto da live do professor Marco Antonio Villa desta segunda-feira. Lembrou que o empresário coloca uma Estátua da Liberdade defronte suas lojas, mas tem medo da liberdade

Verdelírio

Vai entrar?

Luciano Hang, dono da Havan, a empresa que mais cresceu na América Latina, estaria louco para entrar na política. Comenta-se que ele poderá ser candidato ao Governo do Estado de Santa Catarina, mas fala-se também da possibilidade de ser vice de Jair Bolsonaro.Continue lendo ›

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Assessora de Pupin é detida por furto

cc
Uma assessora do prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) foi presa ontem à tarde por furto na loja Havan, no Novo Centro, em Maringá. A notícia foi dada ontem por André Almenara e levada ao ar no programa Maringá Alerta, mas até então não se tinha notícia de que a autora ocupa cargo comissionado na Prefeitura de Maringá. Ela tem 27 anos, é casada e tem filho, e foi presa por furtar roupas. “Ela fez uma compra e pagou, mas sutiã, calcinha e blusas não. O que chamou à atenção é que a mulher tem condições financeiras e não precisava passar pela humilhação de entrar em uma delegacia. Loira, olhos azuis, toda perfumada e bem arrumada deixou o plantão da delegacia mais animado”, escreveu Almenara. Elida Mário Martins ocupa cargo de assessor IV (CSS, R$ 1.734,84 mensais), lotada no Gabinete do Prefeito;  no entanto, ela dá expediente na Secretaria da Fazenda, mesmo sem ter sido remanejada oficialmente. Ela foi nomeada em 8 de fevereiro deste ano, através do decreto 38/2013, e passou a exercer atividades no dia 13 daquele mês. Elida, que pagou fiança de R$ 700,00 e foi liberada, foi reconhecida por um segurança de supermercado, também por furto, ocorrido há algum tempo. Em seu Facebook há várias fotos com secretários e com Pupin, como esta.